Inaugurado antes mesmo da finalização da nova capital do Brasil, em 6 de dezembro de 1957, o zoológico de Brasília comemora 58 anos no domingo (6), com programação de atividades para crianças e adultos. A Fundação Jardim Zoológico de Brasília, que também cuida de atividades de pesquisa e preservação, é uma das mais importantes do País e conta com 217 espécies, entre artrópodes, aves, mamíferos e répteis. São cerca de 1,4 mil animais expostos em 139,7 hectares que abrigam também museu de taxidermia, parque para camping, parquinhos de diversão, lagos artificiais, áreas de passeio e lanchonetes.

Como forma de ampliar os serviços oferecidos aos cidadãos, o Zoo inaugura no dia do aniversário um centro de acessibilidade para pessoas com deficiência. O ambiente terá instrumentos para incluir esse público nas atividades do parque, além de ferramentas de informática adaptadas a necessidades específicas. Haverá, por exemplo, computadores com software de síntese de voz, monitores touchscreen (tela sensível ao toque), lupa mouse (que facilita para pessoas com visão limitada o acesso a material impresso), materiais pedagógicos e educativos em braille, mapa tátil com a localização de todos os recintos e profissionais capacitados na Língua Brasileira de Sinais (Libras).

No espaço, ainda serão ofertadas oficinas gratuitas de plantio de mudas, reflorestamento e artesanato, e uma estrutura voltada à educação ambiental das pessoas com deficiência que visitarem o centro.

Outras atrações
No Teatro de Arena, uma série de atividades serão oferecidas aos visitantes, das 9 às 17 horas. Brinquedos infantis, pintura de rosto, massoterapia, praça de alimentação e apresentações artísticas são algumas das atrações. No Museu de Ciências Naturais, será possível tirar fotos com o tigre-de-bengala e conhecer mais sobre a história do Cerrado. A partir das 14 horas, próximo à entrada, haverá o Zoo Ciências, ambiente com explicações sobre animais como borboletas, cobras e lagartos.

História
O Zoológico de Brasília foi inaugurado antes da cidade por causa de um presente que o presidente Juscelino Kubitschek ganhou do embaixador da Índia na época. Era a elefanta Neli. Para abrigar o animal, JK pediu que o local fosse construído.

Neli viveu até 1994. Quatro anos depois, o esqueleto foi desenterrado e, na celebração de 50 anos do zoo, em 2006, remontado para ser exposto no Museu de Ciências Naturais — onde está até hoje. Durante 37 anos, a elefanta foi atração principal do parque.