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Túlio Rocha

Neurocirurgião alerta sobre consequências da má postura para a coluna

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problema de coluna - má postura
Foto/Imagem: Freepik


Excesso de peso, seja ele corporal ou peso carregado, como em mochilas; o sedentarismo; sentar-se de maneira inadequada; usar excessivamente as telas, como computadores e smartphones; ficar por longos períodos na mesma posição durante o trabalho e outros hábitos podem gerar problemas posturais e, consequentemente, de coluna.

A boa postura corporal é caracterizada pela relação harmoniosa dos músculos, das articulações e dos ossos. Esse conjunto tem a função de estabilizar o corpo humano e protegê-lo de estímulos do ambiente. Quando comprometida, a postura pode acarretar sobrecarga e problemas que se desencadeiam em toda a estrutura do corpo, onde a coluna é um eixo central e de conexão com demais regiões que podem apresentar disfunções.

O médico neurocirurgião especialista em coluna, Túlio Rocha, alerta que entre as consequências da má postura, estão as alterações nas regiões cervical e lombar. As alterações da curvatura nestas áreas são os problemas mais comuns e acabam acarretando dores difusas que podem se espalhar para os membros superiores e inferiores. “Uma postura mantida por longos períodos, pode não só gerar dor, como também outras consequências para a coluna vertebral”, alerta o médico.

A postura inadequada também pode potencializar o agravamento de desvios congênitos de curvatura da coluna, como escoliose, lordose e cifose; desvios relacionados ao trabalho; síndrome do pescoço de texto, também conhecida como text neck; entre outros problemas estruturais causados por processos degenerativos.

A síndrome do pescoço de texto, que vem se tornando a cada mais comum, é uma lesão por esforço repetitivo que ocorre quando se usa dispositivos móveis de forma incorreta e por longos períodos. Os sintomas incluem: dor no pescoço, ombros, costas e cabeça; rigidez muscular; formigamento e dormência

Para evitar problemas posturais, a prática regular de exercícios físicos é fundamental. Exercícios ajudam a fortalecer os músculos, melhorar a flexibilidade e aumentar a estabilidade. Além disso, atividades físicas promovem a consciência corporal, permitindo que a pessoa reconheça e corrija desvios posturais antes que se tornem crônicos.

“Um programa de exercícios bem equilibrado, que inclua alongamentos ou mobilidades, fortalecimento muscular e atividades aeróbicas, pode reduzir significativamente o risco de dores nas costas, pescoço e outras complicações relacionadas à má postura”, aconselha o médico especialista em coluna.

Túlio Rocha destaca que para mitigar esses efeitos, é importante adotar uma postura correta ao usar dispositivos eletrônicos, praticar atividades físicas regulares e limitar o tempo on-line. A prática de terapias fisioterápicas, como RPG e pilates, são importantes aliadas para a adequação dos hábitos de postura, bem como para o fortalecimento muscular.

“Os problemas acarretados pela má postura variam de acordo com cada caso, mas a correção postural é o primeiro passo para eliminar os potencializadores da causa”, esclarece Túlio Rocha. Ele destaca que as disfunções consequentes da má postura também podem ser favorecidas terapias, sendo as cirurgias são recomendadas somente em casos que o tratamento conservador não apresentar resultados efetivos.

Tratamento

As doenças posturais podem ser tratadas de diversas formas dependendo da sua causa. O médico explica que o primeiro passo para tratar uma doença postural é obter o correto diagnóstico do problema. Cada problema terá uma abordagem. A fisioterapia é forte aliada no tratamento das doenças posturais. Além de aliviar a dor sentida pelo paciente, o plano de tratamento fisioterapêutico também engloba exercícios posturais.

Com a reeducação postural global, o paciente aprenderá a manter a postura adequada. O profissional da fisioterapia também elaborará exercícios de fortalecimento e alongamento, específicos para o problema apresentado pelo paciente.

Outro fator muito importante: não tome medicações sem orientação médica adequada. Isso pode mascarar problemas e até piorar o quadro clínico. Muitas vezes, os casos clínicos têm bom resultado com tratamento conservador, ou seja, sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos. E, até quando a cirurgia é indicada, a fisioterapia também será essencial para a recuperação pós-cirúrgica.

“Embora as doenças posturais possam gerar dor e desconforto, é importante saber que esses problemas têm tratamento e a qualidade de vida do paciente pode melhorar, consideravelmente, quando o tratamento correto é instituído e seguido pelo paciente”, destaca Túlio Rocha.

Principais problemas posturais

1 – Dor na região lombar

Dores na região lombar afetam um grande número de brasileiros. De fato, a principal razão para afastamento do trabalho, conforme o Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), são dores na coluna, sendo a região lombar a mais afetada.

2 – Dores de cabeça

Muitas dores de cabeça têm origem em problemas posturais. A chamada dor de cabeça tensional é conhecida por resultar em dor na região da cabeça, causada pela tensão muscular que pode ter influência de posturas mantidas.

3 – Escoliose

A escoliose é um tipo de doença postural bastante frequente e pode ser corrigida com exercícios posturais, coletes ou em casos mais graves, com cirurgia. Os desvios da coluna causados por escoliose são tridimensionais, ou seja, acontecem em todos os planos. E vista de frente ou de costas, a escoliose pode parece ser em C ou em S.

4 – Hiperlordose lombar

Nesse tipo de doença postural, a barriga fica saltada para frente e os glúteos para trás e até erguidos. Existem causas transitórias da hiperlordose lombar, como a gravidez, por exemplo. Mas o sedentarismo e obesidade contribuem para essa patologia.

5 – Hipercifose

Bastante comum em idosos, a hipercifose faz com que a pessoa acabe abaixando e aproximando os ombros, mas no caso dos idosos, a osteoporose contribui muito para o surgimento do problema, visto que a osteoporose altera a posição correta das vértebras.

Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Ao Vivo de Brasília
Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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Dia de combate à hipertensão

Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

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Ao Vivo de Brasília
Pressão alta - Hipertensão arterial
Foto/Imagem: Freepik

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.

Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:

1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão

Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.

2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes

A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.

3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório

A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.

4. A hipertensão não tem influência hereditária

A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.

5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão

Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.

O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.

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