Suélia Fleury
Tecnologia poderá simular funções de órgãos e salvar vidas, diz especialista

Tecnologia que permite criar estruturas mecânicas miniaturizadas usando um conjunto de chips para replicar as funções dos órgãos humanos em laboratório é uma das áreas de estudo de Suélia Fleury, membro sênior do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), maior organização profissional técnica do mundo dedicada ao avanço da tecnologia para a humanidade, em parceria com o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM). Além dos chips, as microestruturas da tecnologia organ-on-a-chip contam com canais nos quais circulam fluidos e são depositados células vivas. Assim, é possível simular funções de órgãos como, por exemplo, coração, rim, intestino, pulmão ou fígado. “Ao contrário do que muitos imaginam, não estamos falando de órgãos em miniatura, e sim pequenos dispositivos que simulam as suas funções,” diz Suélia Fleury.
A especialista conta que a tecnologia foi desenvolvida em Harvard, e vem sendo estudada há alguns anos nos Estados Unidos. Em sua pesquisa, Suélia Fleury tem estudado o crescimento de vasos com células que são alimentadas com o oxigênio e com os próprios nutrientes necessários para a sua circulação. “Na medida em que estas células crescem dentro da estrutura do órgão em um chip, fazemos algumas avaliações a respeito dos resultados. Aqui, no Brasil, o CNPEM é nosso parceiro nesta empreitada, e tem estudado esse dispositivo, com resultados muito positivos,” explica Suélia Fleury.
A tecnologia de órgãos em um chip pode ser usada para substituir testes feitos com animais, para gerar novos tipos de medicamentos e também no desenvolvimento de equipamentos. A especialista cita como exemplo um equipamento voltado para a cicatrização de feridas causadas pela diabetes. “Uma simples ferida no dedo do pé de uma pessoa pode ter consequências graves para os diabéticos, que muitas vezes encontram problemas de cicatrização. Em conjunto com o crescimento de bactérias e má circulação, podem causar uma necrose que leve a amputação e até a morte do paciente,” conta Suélia Fleury, que explica que este processo “é a segunda maior causa de amputações no Brasil, chegando a 14% a 20% dos casos.”
Para desenvolver um equipamento capaz de lidar com este problema, é preciso fazer um conjunto de ensaios, a começar pelos pré-clínicos até os ensaios clínicos, que são feitos em seres humanos. O grupo liderado por Suélia Fleury tem estudado a maximização do crescimento de veias, indo além do atual uso em conjunto de duas soluções (biomaterial látex e a fototerapia) para cicatrizar feridas em diabéticos, uma técnica conhecida como Projeto Rapha, que já foi premiado e atualmente está em processo de submissão e registro na Anvisa. Indo além do Projeto Rapha, a equipe de Suélia Fleury desenvolveu um protótipo capaz de gerar um maior crescimento de vasos nos tecidos dos pés dos diabéticos usando a tecnologia organ-on-a-chip.
Ablação cardíaca e ablação hepática também são exemplos de engenharia biomédica
A ablação é uma técnica que usada para evitar a arritmia cardíaca (ablação cardíaca), e também para a extração de câncer (ablação hepática). Nas palavras de Suélia Fleury, “os dois tratamentos são aplicados em um campo do tecido e já estão consolidados no Brasil, sendo inclusive cobertos pelo SUS, mas ainda não temos equipamentos nacionais para este tipo de procedimento.”
Engenharia biomédica gera soluções tecnológicas para a área da saúde
A engenharia biomédica é um campo da área da formação das engenharias, que tem como missão o desenvolvimento de tecnologias e soluções para a área da saúde. Esta tecnologia “é fundamental para que o Brasil esteja melhor preparado para lidar com os futuros desafios da medicina,” diz Suélia Fleury.
Usando a engenharia biomédica, é possível desenvolver tecnologias revolucionárias, passando pela robótica, telemedicina, organ-on-a-chip e abladores, entre outras técnicas e equipamentos. Suélia Fleury acredita que é essencial que o Brasil continue a investir no conceito das engenharias que podem gerar novas soluções para a área médica.

Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
Dia de combate à hipertensão
Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.
A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).
A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.
Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:
1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão
Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.
2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes
A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.
3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório
A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.
4. A hipertensão não tem influência hereditária
A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.
5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão
Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.
O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.
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