Escassez Hídrica
Aneel faz novo reajuste e nova taxa extra da conta de luz vai para R$ 14,20

A gravidade da crise hídrica levou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a criar uma nova bandeira tarifária, chamada Escassez Hídrica. O novo valor da taxa extra da conta de luz é de R$ 14,20 pelo consumo de 100 kWh, com vigência a partir desta quarta, 1º de setembro de 2021, até 30 de abril de 2022. Até agora, o valor cobrado era de R$ 9,492 para cada 100 kWh consumido.
“Tendo em vista o déficit de arrecadação já existente, superior a R$ 5 bilhões, e os altos custos verificados, destacadamente de geração termelétrica, foi aprovada determinação para que a Aneel implemente o patamar específico da Bandeira Tarifária, intitulado ‘Escassez Hídrica’, no valor de R$ 14,20/kWh”, anunciou André Pepitone, diretor-geral da Aneel.
Segundo Pepitone, a tarifa média no Brasil é de R$ 60. Somando a bandeira tarifária válida no momento, a conta fica, até o momento, em R$ 69,49. Com o novo valor, a conta sobe, no exemplo, para R$ 74,20, um aumento de 6,78%.
No fim de junho, a agência já havia anunciado um reajuste na tarifa da bandeira vermelha 2, a mais cara até então, que ficou em R$ 9,49 ou 52% mais cara no mês seguinte.
A alta do preço ocorre em meio à maior estiagem enfrentada pelo Brasil dos últimos 91 anos, o que obrigou que o sistema de geração de energia tivesse ajuda de usinas termelétricas, cujo custo de operação é bem mais alto.
O cenário elétrico vem sendo o principal responsável pela alta da inflação, o que preocupa o governo federal. A geração mais cara fez a conta de luz subir 20,1% nos últimos 12 meses. Nesta quinta-feira, o ministro da Economia, Paulo Guedes, mencionou o assunto em evento com investidores, dizendo que pediu que a Aneel segurasse o aumento do preço da bandeira tarifária da conta de luz.
“A bandeira subiu e ia subir mais. Eu sugeri moderação: sobe um pouco mais, mas por mais tempo, porque precisamos repor os reservatórios. É melhor subir um pouco por mais tempo do que subir mais por apenas três meses”, disse.
Racionamento
Mesmo do cenário de crise, o governo federal afasta a possibilidade de um racionamento de energia. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, voltou a reforçar que, apesar das medidas de incentivo à redução de consumo de energia elétrica, o governo não trabalha com a hipótese de racionamento.
“Não trabalhos com hipótese de racionamento e isso tem que ficar claro. […] Entendo isso (redução do consumo) como medidas de economia que devem ser aplicadas sempre, independentemente do momento como esse que vivemos agora”, argumentou.
O secretário de Energia Elétrica do MME, Christiano Vieira da Silva, esclareceu que para caracterizar um racionamento, é preciso que o programa preveja um corte do fornecimento de energia para quem não cumprir a meta estabelecida.
“Não se trata disso (racionamento), de forma alguma. […] É mostrar o que o governo federal está fazendo para contribuir. […] Alguns (prédios públicos) poderão reduzir 10%, outros 15%, outros vão conseguir abaixo de 5% e vão explicar o porque não conseguiram aderir, mas não vai ter corte”, comentou.

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