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Semana do Sono

Saiba como amenizar os efeitos da insônia na saúde física e mental

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Foto/Imagem: Freepik


Segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), cerca de 73 milhões de brasileiros sofrem de insônia. A doença se caracteriza pela dificuldade em iniciar o sono ou em se manter dormindo, no período de repouso corporal. Pode ser um quadro passageiro, relacionado com algum fator externo ou emocional, mas pode, também, ser um quadro crônico. Para discutir questões associadas ao sono, a partir desta segunda, 15, até 21 de março de 2021, especialistas de todo o país se reúnem de forma on-line, na 6ª edição da Semana do Sono. Entre eles, a psicóloga brasiliense Danuska Tokarski, uma das vinte e cinco profissionais do país, certificadas pela Sociedade Brasileira do Sono.

Para a especialista, na grande maioria dos casos, a insônia está associada a um fator estressante desencadeador das noites mal dormidas e por um quadro de ansiedade que pode potencializar ainda mais o problema. Para evitar as consequências dos dias e das noites sem dormir, quem sofre com o distúrbio tende a recorrer ao medicamento como primeiro e único recurso mas, a especialista alerta que “não precisa e nem deve ser assim”.

“A intervenção não medicamentosa deveria ser a primeira opção para solucionar os casos de insônia, mas o tema ainda não é de total conhecimento e domínio da classe acadêmica e população. Por este motivo, precisamos falar sobre o assunto. O uso de indutores do sono e antidepressivos ainda é visto como a principal opção de tratamento, enquanto o consenso de medicina já reconhece a Terapia da Insônia como o tratamento mais eficaz e duradouro”, pontua Danuska Tokarski.

Entre essas alternativas se destacam a higiene adequada do sono, a psicoterapia – Terapia Cognitivo Comportamental para a Insônia (TCC-i) e técnicas de relaxamento. A terapia específica para a insônia consiste em uma série de técnicas personalizadas que ajudam o paciente a reconhecer e alterar hábitos inadequados de sono juntamente com orientações para a redução da ansiedade. De acordo com Danuska, o mais importante no tratamento é que os benefícios persistem mesmo após o seu término.

“O tratamento dura entre 6 e 12 sessões e os resultados obtidos por meio das técnicas da TCC-i são permanentes. Por exemplo, o uso diário do sono ajuda o paciente a ter mais consciência sobre seus hábitos e rotinas. Com os registros, os pacientes conseguem acompanhar a evolução ao longo das sessões e se sentem mais confiantes. Já os comprimidos para dormir podem parecer uma solução para as noites mal dormidas, mas costumam perder a eficácia com o passar do tempo, além de apresentarem efeitos colaterais”, destaca.

Influência da pandemia

Há mais de um ano, o Brasil e o mundo foram acometidos pela pandemia causada pelo novo coronavírus. A doença que já matou mais de 250 mil pessoas no país, também é direta e indiretamente responsável por desencadear uma série de outros distúrbios na população, entre eles a insônia, inclusive, em crianças e adolescentes.

As principais consequências da falta de sono gerada pela insônia são: cansaço e fadiga excessivos, mal humor, dificuldade em manter a atenção e concentração, ansiedade e depressão, absenteísmo, além de aumentar o risco de doenças cardiovasculares e redução da imunidade. Se o quadro persistir além de um mês e interferir na qualidade de vida, é aconselhável buscar tratamento especializado através de avaliação médica.

Pesquisas revelaram que, em 2020, tão logo começaram as medidas mais rígidas de isolamento em todo o país, aumentaram, também, o uso de remédios para a insônia e ansiedade. Agora, no momento em que o país se encontra em uma segunda onda e novas variantes da doença, os distúrbios do sono preocupam especialistas. O assunto será discutido pela psicóloga Danuska Tokarski em uma live, aberta ao público, no próximo dia 18 de março.

“Apesar do tempo de convivência com a doença, ainda há um sentimento de angústia e incertezas em relação ao que se vive. O medo, a ansiedade, o confinamento e a expectativa de comprometimento financeiro, são fatores que, por si só, já podem ser suficientes para que os indivíduos suscetíveis apresentem um quadro de insônia”, detalha Danuska.

Para a psicóloga é preciso ficar atento aos sinais que o corpo manifesta, inclusive, para saber diferenciar casos de insônia aguda, quando as dificuldades com sono são pontuais, e crônica, quando há recorrência por três ou mais vezes na semana, há pelo menos três meses.
“São vários os fatores que influenciam na qualidade do sono, contudo, na maioria das vezes, mudanças nos hábitos podem ser suficientes para reverter o quadro”, finaliza.

Confira a programação completa da Semana do Sono 2021.

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Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Ao Vivo de Brasília
Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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Dia de combate à hipertensão

Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

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Ao Vivo de Brasília
Pressão alta - Hipertensão arterial
Foto/Imagem: Freepik

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.

Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:

1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão

Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.

2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes

A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.

3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório

A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.

4. A hipertensão não tem influência hereditária

A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.

5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão

Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.

O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.

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