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Sanear Dengue

Vigilância Ambiental vistoriou mais de 2 mil imóveis no DF

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Foto/Imagem: Divulgação


Em dois dias de ação, a equipe do Sanear Dengue passou por Sobradinho II e Santa Maria e conseguiu inspecionar 5.752 depósitos de água. Em Sobradinho II, que recebeu a ação na segunda-feira (15), a equipe visitou cinco quadras: Buritizinho, Vale do Sol e Condomínio Mansões Sobradinho. Em Santa Maria, nesta terça-feira (16), ao todo foram oito quadras, totalizando, nas duas regiões, a visitação de 2.207 imóveis.

O Sanear Dengue é coordenado pela Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) e conta com o apoio de militares do Corpo de Bombeiros. Durante as ações nas duas regiões, 1.060 imóveis estavam fechados. Quando isso ocorre, as equipes têm utilizado drones para auxiliar no trabalho e identificar possíveis depósitos de água. Se encontrados, os proprietários são notificados. A tecnologia tem ajudado a mapear lugares em que os agentes não podem chegar.

Edgar Rodrigues, diretor de Vigilância Ambiental, elogia o trabalho incansável dos agentes da vigilância e dos parceiros do Sanear Dengue. Estão envolvidos, ainda, profissionais da Administração Regional, Serviço de Limpeza Urbana e militares do Exército Brasileiro.

As ações de rotina da Dival acontecem em todo o DF e são focadas nas localidades com mais casos. Assim, é feita uma força-tarefa com estratégias específicas de combate. São utilizadas armadilhas para o mosquito, aplicação de UBV pesado (fumacê), visitas aos imóveis, aplicação de solução na água, recolhimento de lixo e inservíveis.

“Nós do governo estamos trabalhando em diversas frentes. No Sanear Dengue, alinhamos parcerias para ajudar no trabalho de campo. Infelizmente, ainda temos encontrado situações de conforto para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. É muito fácil para ele se alastrar. Basta ter um recipiente que possa acumular água para ele ter o berçário perfeito. E podem ser muitos ovos em apenas um local. A nossa dificuldade ainda é quando passamos e não conseguimos entrar no imóvel”, ressaltou.

Incidência

Ceilândia, Gama e Santa Maria são as regiões que mais têm casos no DF. Todas estão acima de 3 mil casos prováveis. Observa-se em 2020 um aumento de 34,1% no número de casos prováveis, quando comparado ao mesmo período de 2019, em que foram registrados 27.251.

A maioria dos reservatórios do DF, no último Levantamentos de Índices Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) do Distrito Federal, tem como predominante o tipo A2 – depósitos para armazenamento de água para consumo humano a nível do solo: tinas, baldes, tonéis, entre outros. Todos esses estão ao alcance da pessoa tratar. Basta apenas 10 minutos por semana para fazer o check-list em casa.

Prevenção é o melhor caminho

Estilo de vida aumenta risco de AVC entre jovens, alerta Saúde do DF

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Ao Vivo de Brasília
AVC - aneurismas - exames vasculares
Foto/Imagem: Freepik

Casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) entre pessoas com menos de 45 anos têm se tornado cada vez mais frequentes, chamando a atenção de especialistas para os riscos associados ao estilo de vida moderno. A combinação de fatores como hipertensão, sedentarismo, obesidade, tabagismo – inclusive o uso de cigarros eletrônicos – e controle inadequado de doenças crônicas está diretamente ligada ao aumento desses registros, segundo a neurologista e Referência Técnica Distrital (RTD) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Letícia Rebello.

“O AVC deixou de ser uma condição exclusiva de pessoas idosas. Hoje, vemos cada vez mais jovens sendo afetados por hábitos que colocam a saúde cardiovascular em risco”, alerta.

Além disso, a neurologista destaca a importância de diferenciar os tipos de AVC. “Existem dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico. De modo geral, o AVC isquêmico é prevalente, representando cerca de 85% dos casos, enquanto os hemorrágicos correspondem a aproximadamente 15%”, explica.

A médica faz ainda uma observação sobre a ocorrência em pacientes jovens. “Nos casos de AVC hemorrágico, é importante considerar a possibilidade de malformações cerebrais, como aneurismas, ou malformações arteriovenosas, que podem levar ao sangramento intracraniano. Isso precisa ser investigado, especialmente quando o paciente não apresenta fatores de risco cardiovasculares conhecidos”.

A profissional de saúde destaca ainda o impacto da poluição ambiental. “Uma publicação recente da revista The Lancet aponta que a exposição à poluição do ar está relacionada ao risco elevado de AVC em todas as faixas etárias”.

Apesar da gravidade da condição, pacientes jovens costumam ter maior potencial de recuperação, como informa Rebello. “A idade, por si só, é um fator de risco independente para um pior prognóstico no AVC. Quando excluímos outras variáveis, como histórico familiar e comorbidades, apenas o fato de o paciente ser mais jovem já indica melhor chance de recuperação”.

A reabilitação, no entanto, depende da gravidade do caso. “Pacientes que apresentam AVCs mais severos — com perda de movimento, alteração de sensibilidade e fala — são encaminhados para um plano de reabilitação direcionado, que inclui fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento por equipe de fisiatria. A boa notícia é que, entre os jovens, mesmo nos casos mais complexos, a recuperação tende a ser mais efetiva”, reforça a neurologista.

AVC

Arte: Agência Saúde-DF

Prevenção é o melhor caminho

A melhor forma de evitar o AVC — em qualquer faixa etária — é o controle dos fatores de risco cardiovasculares. “É essencial manter a pressão arterial sob controle, tratar o diabetes e o colesterol alto, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e praticar atividade física regular. Além disso, é importante realizar avaliação médica periódica, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares”, orienta Rebello.

A SES-DF reforça a importância do diagnóstico precoce e da procura imediata por atendimento médico ao surgimento dos primeiros sinais de AVC, como formigamento, perda de força em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou entender, perda súbita da visão e dor de cabeça intensa sem causa aparente.

Em caso de suspeita de AVC, ligue para o SAMU 192 ou vá ao hospital mais próximo.

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#VacinaDF

Covid-19: saiba quem pode se imunizar na rede pública de saúde do Distrito Federal

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Ao Vivo de Brasília
vacina bivalente covid-19
Foto/Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A vacinação contra a covid-19 segue disponível no Distrito Federal, com aplicação em diversas salas de vacina espalhadas pelas sete regiões de saúde da capital do país. O imunizante previne contra formas graves da doença transmitida pelo coronavírus e está direcionado a públicos específicos definidos pelo Calendário de Vacinação, do Ministério da Saúde.

Atualmente, a vacina está disponível para idosos, que devem receber uma dose a cada seis meses, e para gestantes, que podem se vacinar em qualquer período da gestação. Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias também devem ser imunizadas, recebendo duas ou três doses, dependendo do imunizante aplicado.

Além desses grupos, há a imunização especial destinada a pessoas com maior vulnerabilidade ou condições de saúde que aumentam o risco de desenvolver formas graves da doença. Esse público deve receber uma dose anual ou a cada seis meses, de acordo com a necessidade específica de cada caso.

“Lembrando que o período da sazonalidade da covid-19 começa em abril, então é extremamente importante procurar a imunização”, enfatiza  a chefe do Núcleo da Rede de Frio Central, Tereza Luiza. “A doença continua causando hospitalizações, casos graves e óbitos, especialmente nesses grupos indicados para a imunização”, prossegue a servidora da Secretaria de Saúde do DF.

A Rede de Frio Central atua para garantir segurança e correta distribuição das vacinas e soros para picadas de animais peçonhentos. “Somos responsáveis por armazenar, receber e distribuir todos os imunizantes disponíveis no Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, além de controlarmos toda a parte de normatização técnica”, detalha.

Grupos prioritários

Entre os grupos prioritários incluídos pelo Ministério da Saúde na imunização contra o coronavírus estão pessoas vivendo em instituições de longa permanência, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, comorbidades ou em situação de rua, além de pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

Na categoria dos imunodeprimidos que devem ser vacinados, estão transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, pessoas vivendo com HIV, pacientes em tratamento prolongado com corticóides e imunossupressores, aqueles com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos e pessoas em hemodiálise.

Já entre as comorbidades que garantem prioridade na imunização estão diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente, insuficiência cardíaca, doenças cardíacas e vasculares, doenças neurológicas crônicas, doença renal crônica, obesidade mórbida (IMC igual ou superior a 40), síndrome de Down e doença hepática crônica.

Como se vacinar

Para receber o imunizante, é necessário apresentar documento de identidade com foto, caderneta de vacinação e, no caso dos grupos especiais, um comprovante que ateste a condição específica, como laudos médicos em situações de imunossupressão.

lista completa de locais onde a vacinação está disponível pode ser consultada no site da Secretaria de Saúde do DF. Para mais informações, as equipes de saúde nos postos de vacinação estão à disposição para esclarecer dúvidas.

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