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Segurança Pública

Número de vítimas de homicídios no Distrito Federal caiu 13,1%

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Foto/Imagem: Dênio Simões/Agência Brasília


O número de vítimas de homicídios no Distrito Federal caiu 13,1%, no acumulado de janeiro a novembro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2018. A redução se repete no total de vítimas dos Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), que englobam – além do homicídio e do feminicídio – o latrocínio e a lesão corporal seguida de morte.

Nos primeiros onze meses deste ano, houve 344 vítimas de homicídios. Ano passado o número chegou a 396. Somente no mês de novembro, o número de vítimas de homicídios foi 36. O número é o menor registrado para igual mês, desde 2005, quando foram registradas 48 mortes. Cinco ocorrências do total registrado resultaram na prisão em flagrante de seis pessoas.

O estudo mostra, ainda, que em 60% dos homicídios foi usado arma de fogo. Até o dia 15 de novembro, a Polícia Militar do Distrito Federal retirou 1.173 armas das ruas em 2019, o que reflete diretamente na redução dos crimes contra o patrimônio e contra a vida.

Ao analisar a redução dos dados, tanto dos crimes contra a vida como ao patrimônio, o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal,  Anderson Torres, avalia os resultados como positivos. Tanto no cenário nacional como ao comparar o acumulado deste ano com os anteriores, a redução aparece em todos os crimes acompanhados prioritariamente pela Segurança Pública local.

“Conseguimos fazer com que as forças de segurança entendessem a importância do trabalho conjunto. Isso reflete, com certeza, na redução de crimes no DF. Além disso, destaco também atividades de inteligência policial, aumento das operações pela Polícia Civil, reposicionamento de viaturas e efetivo policial. Essas são, de fato, ações efetivas no combate à criminalidade”.

A maior parte das vítimas e autores dos crimes de homicídio no mês de novembro tinham antecedentes criminais, como revela estudo da SSP/DF. Ou seja, do total dos 36 homicídios, em 71% deles as vítimas tinham passagem pela polícia. O número sobe quanto à análise dos autores, que chegou a 86% no último mês.

Neste ano foram registrados 30 feminicídios. O combate a este crime é prioridade para a Segurança Pública do DF, que tem reunido esforços para diminuir sua incidência em parceria com outros órgãos do GDF e do poder Judiciário.

A SSP/DF tem direcionado suas políticas de combate ao feminicídio por meio dos estudos realizados pela Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídio e Feminicídio (CTMHF). Um dos dados constatados pela câmara é que, até setembro deste ano, 84% dos crimes de feminicídio no DF aconteceram dentro de casa, em contexto de violência no ambiente familiar.

“Estamos acompanhando caso a caso. Ao assumirmos a SSP/DF, solicitamos um estudo aprofundado sobre este crime, para podermos atuar de forma efetiva e direcionar nossas políticas públicas. Neste ano, foi muito importante trazermos para o debate o feminicídio e a violência contra a mulher. Precisamos trabalhar ainda mais a conscientização  no próximo ano e dar seguimento em nossas campanhas, como a que iniciamos em março e continua permanentemente em vigor, a #MetaaColher, para chamarmos a atenção de toda a sociedade sobre a importância da denúncia neste casos”, destaca Torres.

Como parte da estratégia para o combate à violência contra a mulher, a SSP/DF capacitou 333 profissionais da Segurança Pública, em parceria com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT). Os servidores receberam informações durante as aulas para o melhor atendimento às mulheres vítimas de violência, enfrentamento ao feminicídio e à violência doméstica e familiar.

Além destes profissionais, em setembro – durante o Curso de Formação de Praças da PMDF – 724 policiais militares participaram de palestras com o foco nas políticas públicas de enfrentamento à violência doméstica e familiar, com base na Lei Maria da Penha.

Desafio

Para o próximo ano, o secretário fala do investimento no atendimento à população, tantos nos balcões das delegacias, como pelos outros canais de atendimento, como 190. “Vamos continuar o trabalho que vem sendo realizado para redução dos números, mas vamos dar atenção especial ao atendimento da população”.

Crimes contra o patrimônio

Já em relação aos crimes contra o patrimônio acompanhados prioritariamente pela SSP/DF – roubos a pedestre, veículos, transporte coletivo, comércio, residência e furto em veículo – houve queda de 12,7%, no período de janeiro a novembro deste ano, em comparação com o ano passado.

Em números percentuais, a maior redução foi nos casos de roubo em estabelecimentos comerciais, que chegou a 25,2%, seguido pelo roubo em residência (22,3%) e de veículos (16,%).

Em seguida, aparece o furto em veículo, com 13,1% a menos se comparado ao acumulado dos primeiros onze meses de 2018. O roubo a transeunte apresentou também redução de 11,8%. Por último, redução de 4,3% do roubo em transporte coletivo.

Salários de até R$ 6 mil

Semana começa com 717 oportunidades de emprego no Distrito Federal

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Vagas de emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem 717 vagas de emprego nesta segunda-feira (5). Há oportunidades para quem tem ou não experiência, em diferentes áreas e com salários de até R$ 6 mil.

O posto que oferece a maior remuneração é o de Diretor de Finanças, para trabalhar em Taguatinga Norte. Há uma vaga para pessoas com ensino superior completo para o cargo de Analista Contábil.

Já o cargo com maior número de vagas abertas é o de Ajudante de Obras, no Itapoã. São 110 oportunidades para candidatos que tenham o ensino fundamental completo. Não é preciso ter experiência. O salário é de R$ 1.518, mais benefícios.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Formalizando a união

Abertas as inscrições para a 2ª edição do Casamento Comunitário 2025

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Casamento Comunitário 2025
Foto/Imagem: Jhonatan Vieira/Sejus-DF

Promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), o Casamento Comunitário 2025 chega à sua 2ª edição com data marcada: 29 de junho. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas em vários equipamentos públicos do DF e também durante as edições do GDF + Perto do Cidadão. Ao longo do ano, estão previstas mais três edições do programa, com expectativa de beneficiar cerca de 400 casais em situação de vulnerabilidade — oferecendo a oportunidade de oficializar a união de forma gratuita, digna e inesquecível.

Na primeira edição do Casamento Comunitário 2025, realizada no início do ano, 101 casais disseram “sim” ao amor. Com mais três celebrações previstas — em 29 de junho, 31 de agosto e 7 de dezembro — o programa deve alcançar mais 300 casais até o fim do ano. Desde sua criação pelo Decreto nº 41.971/2021, o Casamento Comunitário já realizou o sonho de mais de 541 casais em 11 edições.

Para Anailton dos Santos, 28, e Tamiris Rodrigues, 35, que participaram da edição anterior, a iniciativa foi transformadora. “A cerimônia foi linda e mudou nossas vidas. Desde então, só conquistamos coisas boas”, contou Anailton. Tamiris reforça: “O casamento fortaleceu nossa relação. Sem o programa, não seria possível. Um casamento assim custaria pelo menos R$ 10 mil”.

O programa vai além da cerimônia: todas as taxas cartoriais são totalmente cobertas, e os noivos recebem gratuitamente vestidos, ternos, maquiagem profissional e até transporte até o local do evento.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância de oficializar a união: “Embora a união estável seja reconhecida legalmente, o casamento proporciona benefícios exclusivos em determinados processos jurídicos. Além de oferecer gratuidade, nosso objetivo é tornar esse momento inesquecível para as famílias participantes”, afirmou.

Como participar

Entre os requisitos, é necessário ter idade mínima de 18 anos e atender às condições legais para o casamento, conforme o Código Civil (art. 1.521). Para se inscrever, os interessados devem comparecer a um dos locais definidos, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, munidos da documentação exigida. A entrega de documentos por terceiros não será permitida.

Locais de inscrição

* Praça dos Direitos da Ceilândia: QNN 13, Ceilândia Norte;
* Agência Na Hora: Setor Cultural Norte;
* Praça dos Direitos do Itapoã: Quadra 203, Del Lago II;
* Estação Cidadania do Recanto das Emas: Quadra 113, Lote 9;
* Edições do GDF + Perto do Cidadão: sextas-feiras, das 9h às 16h, e sábados, das 9h às 12h.

Documentação Necessária

Todos os casais devem apresentar:

* Comprovante de residência no Distrito Federal;
* Documentos pessoais: original e cópia do RG ou CNH, CPF e certidão de nascimento;
* Formulário de inscrição preenchido.

Documentos adicionais

* Divorciados: cópia do formal de partilha, contendo petição inicial, sentença e trânsito em julgado.
* Viúvos: cópia da certidão de óbito, certidão de casamento e formal de partilha com petição inicial, sentença e trânsito em julgado.

Declaração de Hipossuficiência

Todos os participantes devem entregar uma cópia da declaração de hipossuficiência de renda, conforme o modelo disponível no Anexo I do Edital.

Regras para testemunhas

As testemunhas também precisam apresentar:

* RG e CPF;
* Certidão de casamento (se casadas);
* Certidão de casamento com averbação de divórcio (se divorciadas).

Atenção: as testemunhas que comparecerem ao cartório não podem ser as mesmas que estarão presentes no dia da cerimônia.

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