Carteira digital
Ministro da Saúde anuncia multivacinação para outubro

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que o governo está preparando para o mês de outubro uma campanha de multivacinação para que as pessoas possam colocar a carteira de vacinação em ordem. Os registros já serão feitos em uma carteira digital.
“Porque é muito difícil ter em memória qual vacina e quando tomou, se vai viajar para algum lugar que exige a vacina. O aplicativo de vacinas no meio eletrônico vem para facilitar muito o controle das famílias”, explicou Mandetta.
Sarampo
O ministro ressaltou estar alerta ao controle do sarampo em São Paulo, e que já foram aplicadas quase 8 milhões de doses no estado. “Aqui em São Paulo estamos medindo dia a dia, semana a semana, e já há uma tendência de estabilização e queda. Estamos monitorando para saber como isso vai se comportar”.
De acordo com dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, até o dia 19 de agosto foram registrados 11.206 casos suspeitos de sarampo, sendo 1.797 confirmados, 989 descartados e 8.420 em investigação. Até o momento, não houve registro de mortes causadas pela doença.
Os casos suspeitos e confirmados estão distribuídos em 74 cidades, sendo que a maioria está na região metropolitana de São Paulo. O maior percentual de casos confirmados é na faixa etária de 15 a 29 anos (46,4%).
Segundo Mandetta, é muito importante que a vacina não seja dada aleatoriamente, e sim com atenção aos alvos específicos, como os bebês com menos de 12 meses de idade. “Estamos recomendando a vacina para crianças com menos de um ano, porque há muitas mães que não passaram anticorpos para os seus filhos porque não eram vacinadas ou não porque não amamentaram. Essas crianças quando ‘fazem’ sarampo podem ‘fazer’ de forma muito grave. O sarampo causa cegueira, pneumonia severa e pode matar”, disse o ministro.
Mandetta lembrou que a geração de pessoas na faixa de 15 anos a 30 anos de idade, que tomava apenas uma dose da vacina, e que quando perceberam que esse grupo precisava da segunda dose, essa população passou a ser prioritária. “Não adianta vacinar uma pessoa de 70, 80 anos, porque ela provavelmente teve ou entrou em contato com o sarampo na época que não se vacinava, nos anos 50, 60, 70, quando tínhamos epidemias”.
Planos de Saúde
O ministro disse que o governo vem revisando portarias e normas estabelecidas nos últimos 30 anos para desburocratizar os planos de saúde, e talvez baratear os custos da operadora, que acabam sendo repassados para o consumidor. “Nas regras do infralegal, o que pudermos fazer para dar leveza, sim, vamos fazer. No texto em lei, o Congresso está discutindo, tem projetos em andamento, nós colaboramos dando nossas sugestões, mas é de autonomia do Congresso Nacional”.

Prevenção é o melhor caminho
Estilo de vida aumenta risco de AVC entre jovens, alerta Saúde do DF

Casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) entre pessoas com menos de 45 anos têm se tornado cada vez mais frequentes, chamando a atenção de especialistas para os riscos associados ao estilo de vida moderno. A combinação de fatores como hipertensão, sedentarismo, obesidade, tabagismo – inclusive o uso de cigarros eletrônicos – e controle inadequado de doenças crônicas está diretamente ligada ao aumento desses registros, segundo a neurologista e Referência Técnica Distrital (RTD) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Letícia Rebello.
“O AVC deixou de ser uma condição exclusiva de pessoas idosas. Hoje, vemos cada vez mais jovens sendo afetados por hábitos que colocam a saúde cardiovascular em risco”, alerta.
Além disso, a neurologista destaca a importância de diferenciar os tipos de AVC. “Existem dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico. De modo geral, o AVC isquêmico é prevalente, representando cerca de 85% dos casos, enquanto os hemorrágicos correspondem a aproximadamente 15%”, explica.
A médica faz ainda uma observação sobre a ocorrência em pacientes jovens. “Nos casos de AVC hemorrágico, é importante considerar a possibilidade de malformações cerebrais, como aneurismas, ou malformações arteriovenosas, que podem levar ao sangramento intracraniano. Isso precisa ser investigado, especialmente quando o paciente não apresenta fatores de risco cardiovasculares conhecidos”.
A profissional de saúde destaca ainda o impacto da poluição ambiental. “Uma publicação recente da revista The Lancet aponta que a exposição à poluição do ar está relacionada ao risco elevado de AVC em todas as faixas etárias”.
Apesar da gravidade da condição, pacientes jovens costumam ter maior potencial de recuperação, como informa Rebello. “A idade, por si só, é um fator de risco independente para um pior prognóstico no AVC. Quando excluímos outras variáveis, como histórico familiar e comorbidades, apenas o fato de o paciente ser mais jovem já indica melhor chance de recuperação”.
A reabilitação, no entanto, depende da gravidade do caso. “Pacientes que apresentam AVCs mais severos — com perda de movimento, alteração de sensibilidade e fala — são encaminhados para um plano de reabilitação direcionado, que inclui fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento por equipe de fisiatria. A boa notícia é que, entre os jovens, mesmo nos casos mais complexos, a recuperação tende a ser mais efetiva”, reforça a neurologista.

Arte: Agência Saúde-DF
Prevenção é o melhor caminho
A melhor forma de evitar o AVC — em qualquer faixa etária — é o controle dos fatores de risco cardiovasculares. “É essencial manter a pressão arterial sob controle, tratar o diabetes e o colesterol alto, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e praticar atividade física regular. Além disso, é importante realizar avaliação médica periódica, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares”, orienta Rebello.
A SES-DF reforça a importância do diagnóstico precoce e da procura imediata por atendimento médico ao surgimento dos primeiros sinais de AVC, como formigamento, perda de força em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou entender, perda súbita da visão e dor de cabeça intensa sem causa aparente.
Em caso de suspeita de AVC, ligue para o SAMU 192 ou vá ao hospital mais próximo.
#VacinaDF
Covid-19: saiba quem pode se imunizar na rede pública de saúde do Distrito Federal

A vacinação contra a covid-19 segue disponível no Distrito Federal, com aplicação em diversas salas de vacina espalhadas pelas sete regiões de saúde da capital do país. O imunizante previne contra formas graves da doença transmitida pelo coronavírus e está direcionado a públicos específicos definidos pelo Calendário de Vacinação, do Ministério da Saúde.
Atualmente, a vacina está disponível para idosos, que devem receber uma dose a cada seis meses, e para gestantes, que podem se vacinar em qualquer período da gestação. Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias também devem ser imunizadas, recebendo duas ou três doses, dependendo do imunizante aplicado.
Além desses grupos, há a imunização especial destinada a pessoas com maior vulnerabilidade ou condições de saúde que aumentam o risco de desenvolver formas graves da doença. Esse público deve receber uma dose anual ou a cada seis meses, de acordo com a necessidade específica de cada caso.
“Lembrando que o período da sazonalidade da covid-19 começa em abril, então é extremamente importante procurar a imunização”, enfatiza a chefe do Núcleo da Rede de Frio Central, Tereza Luiza. “A doença continua causando hospitalizações, casos graves e óbitos, especialmente nesses grupos indicados para a imunização”, prossegue a servidora da Secretaria de Saúde do DF.
A Rede de Frio Central atua para garantir segurança e correta distribuição das vacinas e soros para picadas de animais peçonhentos. “Somos responsáveis por armazenar, receber e distribuir todos os imunizantes disponíveis no Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, além de controlarmos toda a parte de normatização técnica”, detalha.
Grupos prioritários
Entre os grupos prioritários incluídos pelo Ministério da Saúde na imunização contra o coronavírus estão pessoas vivendo em instituições de longa permanência, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, comorbidades ou em situação de rua, além de pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.
Na categoria dos imunodeprimidos que devem ser vacinados, estão transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, pessoas vivendo com HIV, pacientes em tratamento prolongado com corticóides e imunossupressores, aqueles com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos e pessoas em hemodiálise.
Já entre as comorbidades que garantem prioridade na imunização estão diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente, insuficiência cardíaca, doenças cardíacas e vasculares, doenças neurológicas crônicas, doença renal crônica, obesidade mórbida (IMC igual ou superior a 40), síndrome de Down e doença hepática crônica.
Como se vacinar
Para receber o imunizante, é necessário apresentar documento de identidade com foto, caderneta de vacinação e, no caso dos grupos especiais, um comprovante que ateste a condição específica, como laudos médicos em situações de imunossupressão.
A lista completa de locais onde a vacinação está disponível pode ser consultada no site da Secretaria de Saúde do DF. Para mais informações, as equipes de saúde nos postos de vacinação estão à disposição para esclarecer dúvidas.
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