Praga agrícola
Vigilância Ambiental monitora caramujo africano no DF
Considerado uma praga agrícola, o caramujo africano está presente em quase todos os estados brasileiros. No Distrito Federal, este ano, houve registro da presença do molusco em condomínios do Jardim Botânico (Solar de Brasília, Ville de Montagne, Estância e Itaipu), Brazlândia, Planaltina, Lago Norte, Granja do Torto e chácaras de São Sebastião. Apesar dessa incidência, a Secretaria de Saúde esclarece que a presença do animal está dentro da normalidade e não há motivos para pânico por parte da população.
O caramujo africano invade principalmente quintais e jardins, podendo transmitir doenças causadas por vermes, como meningite eosinofílica. A infecção ocorre ao ingerir as larvas de vermes presentes no caramujo ou nas frutas e hortaliças contaminadas com o muco que o caramujo libera quando se locomove.
De acordo com o diretor de Vigilância Ambiental, Petrônio da Silva Lopes, equipes têm monitorado os locais mais afastados, que já tem histórico da presença do caramujo e orientado a população sobre como proceder no caso de encontrá-lo.
“Também vamos reestruturar o Programa de Controle do Caramujo Africano e fazer contato com o Ibram para discutir essa questão, porque é uma espécie invasora. Mas quando recebemos uma demanda, rapidamente vamos ao local e fazemos as orientações cabíveis”, afirma o diretor.
Recomendações
O primeiro passo é saber detectar esse tipo de caramujo específico. Sua concha (casca) tem cor marrom avermelhada, com listras mais claras, e pode chegar a ter 15 cm de comprimento. Além disso, coloca centenas de ovos arredondados, branco-amarelados, do tamanho de sementes de mamão, que ficam semienterrados no solo.
Ao detectar o caramujo, as pessoas devem catar os animais e os ovos, com as mãos protegidas por sacos plásticos ou luvas. “Recomendamos que os coloquem em sacos plásticos fechados, depois quebrem a concha deles para evitar que tenham ovos, façam um buraco no solo e tampem com cal. Se acharem apenas os ovos, devem fazer o mesmo procedimento”, explica a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de São Sebastião, Maria Aparecida dos Santos.
Histórico
O caramujo africano não fazia parte da fauna brasileira até a década de 1980, quando foi introduzido no país para ser comercializado por restaurantes. “Como não deu muito certo, eles foram soltos no meio ambiente e acabaram se proliferando, devido ao clima quente”, informa a chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de São Sebastião.
Esse animal pode causar danos à natureza e trazer riscos à saúde humana e animal. Um exemplo é que as conchas vazias podem servir de depósito de água onde mosquitos, como os transmissores da dengue, podem colocar ovos.
Dicas de prevenção
- Não pegar os caramujos sem proteger as mãos com luvas ou sacos plásticos;
- Não deixar que crianças brinquem com eles;
- Lavar bem as hortaliças e deixar de molho por 30 minutos em um litro de água misturado com uma colher de sopa de água sanitária, antes de serem consumidas;
- Não comer o caramujo africano encontrado livre no ambiente.
Atualizado em 10/01/2019 – 14:02.
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