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Ameaçadas de extinção

Zoológico de Brasília é referência em reprodução de ariranhas

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A Fundação Jardim Zoológico de Brasília é referência na reprodução de ariranhas. Desde 1975, foram 68 nascimentos, com diversidade genética e saúde garantida aos animais. Neste ano, o zoo voltou a integrar o programa internacional de reprodução e conservação da espécie.

Dois funcionários da fundação são os responsáveis por reunir os dados referentes aos bichos cuidados em zoológicos do Brasil e assim ajudar a recuperar a população da espécie. Graças ao sucesso com as reproduções, todas as ariranhas em zoos no mundo têm algum traço genético daqui.

Atualmente, há apenas 10 ariranhas em instituições brasileiras, em cinco locais diferentes. Alguns indivíduos preocupam, pois já estão fora da idade de reproduzir ou têm parentesco entre si. O trabalho envolve pensar medidas para que novas reproduções sejam possíveis, com a maior variabilidade genética possível.

Ci é uma das 68 ariranhas que nasceram na fundação de Brasília. Filha de mãe também nascida no zoo e pai da Filadélfia, nos Estados Unidos, ela tem 15 anos e vive sozinha, mas já aguarda duas companheiras, de um zoológico da Alemanha, que devem chegar ainda em 2017.

A ideia é que um macho seja destacado em alguma parte do Brasil para reproduzir com uma das fêmeas, explica o assessor de Conservação e Pesquisa Igor Morais, um dos dois responsáveis pelo programa no País.

Razões para o sucesso no programa de reprodução

Na avaliação de Morais, um dos motivos para o sucesso do programa em Brasília é a forma como o recinto é construído. O solo é argiloso e imita o habitat delas na natureza, a beira dos rios.

Grande parte dos outros recintos espalhados pelo mundo é arenosa, o que impossibilita, por exemplo, a escavação por parte dos animais. “O Zoológico de Brasília é o único onde cavam tocas”, esclarece o assessor de Conservação.

Outro motivo é o cuidado com o manejo e a saúde. Uma vez por semana, Ci passa por condicionamento. Com um bastão e uma bolinha, a agente de Conservação e Pesquisa Marisa Carvalho estimula o toque, a aproximação e a entrada na caixa de transporte. A ariranha é premiada quando completa cada uma das atividades.

Esse treinamento é essencial para que o mamífero atenda a comandos dos funcionários e permita exames como a ultrassonografia.

Em 1980, Brasília chegou a enviar para a Alemanha ariranhas nascidas aqui. Com a chegada dos bichos lá, foram reproduzidos mais de 80 animais. No entanto, por falta de variabilidade genética, os filhotes tiveram problemas de saúde, e muitos acabaram morrendo.

Ariranhas estão ameaçadas de extinção

Somente em 1969, segundo o assessor de Conservação e Pesquisa do zoo, foram registradas cerca de 500 mil caças às ariranhas para a retirada de pele. Atualmente, o mamífero aquático só é encontrado no Brasil na Amazônia, no Pantanal e em uma pequena parte do Cerrado.

Trata-se de um animal com hábitos diurnos e que vive em grupo. Em zoos espalhados pelo mundo, é considerado dócil. Em Brasília, existe um preconceito com a ariranha depois que um militar entrou no recinto dela para retirar uma criança e acabou mordido. Ele morreu com infecção hospitalar.

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Salários de até R$ 6 mil

Semana começa com 717 oportunidades de emprego no Distrito Federal

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Vagas de emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem 717 vagas de emprego nesta segunda-feira (5). Há oportunidades para quem tem ou não experiência, em diferentes áreas e com salários de até R$ 6 mil.

O posto que oferece a maior remuneração é o de Diretor de Finanças, para trabalhar em Taguatinga Norte. Há uma vaga para pessoas com ensino superior completo para o cargo de Analista Contábil.

Já o cargo com maior número de vagas abertas é o de Ajudante de Obras, no Itapoã. São 110 oportunidades para candidatos que tenham o ensino fundamental completo. Não é preciso ter experiência. O salário é de R$ 1.518, mais benefícios.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Formalizando a união

Abertas as inscrições para a 2ª edição do Casamento Comunitário 2025

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Casamento Comunitário 2025
Foto/Imagem: Jhonatan Vieira/Sejus-DF

Promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), o Casamento Comunitário 2025 chega à sua 2ª edição com data marcada: 29 de junho. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas em vários equipamentos públicos do DF e também durante as edições do GDF + Perto do Cidadão. Ao longo do ano, estão previstas mais três edições do programa, com expectativa de beneficiar cerca de 400 casais em situação de vulnerabilidade — oferecendo a oportunidade de oficializar a união de forma gratuita, digna e inesquecível.

Na primeira edição do Casamento Comunitário 2025, realizada no início do ano, 101 casais disseram “sim” ao amor. Com mais três celebrações previstas — em 29 de junho, 31 de agosto e 7 de dezembro — o programa deve alcançar mais 300 casais até o fim do ano. Desde sua criação pelo Decreto nº 41.971/2021, o Casamento Comunitário já realizou o sonho de mais de 541 casais em 11 edições.

Para Anailton dos Santos, 28, e Tamiris Rodrigues, 35, que participaram da edição anterior, a iniciativa foi transformadora. “A cerimônia foi linda e mudou nossas vidas. Desde então, só conquistamos coisas boas”, contou Anailton. Tamiris reforça: “O casamento fortaleceu nossa relação. Sem o programa, não seria possível. Um casamento assim custaria pelo menos R$ 10 mil”.

O programa vai além da cerimônia: todas as taxas cartoriais são totalmente cobertas, e os noivos recebem gratuitamente vestidos, ternos, maquiagem profissional e até transporte até o local do evento.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância de oficializar a união: “Embora a união estável seja reconhecida legalmente, o casamento proporciona benefícios exclusivos em determinados processos jurídicos. Além de oferecer gratuidade, nosso objetivo é tornar esse momento inesquecível para as famílias participantes”, afirmou.

Como participar

Entre os requisitos, é necessário ter idade mínima de 18 anos e atender às condições legais para o casamento, conforme o Código Civil (art. 1.521). Para se inscrever, os interessados devem comparecer a um dos locais definidos, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, munidos da documentação exigida. A entrega de documentos por terceiros não será permitida.

Locais de inscrição

* Praça dos Direitos da Ceilândia: QNN 13, Ceilândia Norte;
* Agência Na Hora: Setor Cultural Norte;
* Praça dos Direitos do Itapoã: Quadra 203, Del Lago II;
* Estação Cidadania do Recanto das Emas: Quadra 113, Lote 9;
* Edições do GDF + Perto do Cidadão: sextas-feiras, das 9h às 16h, e sábados, das 9h às 12h.

Documentação Necessária

Todos os casais devem apresentar:

* Comprovante de residência no Distrito Federal;
* Documentos pessoais: original e cópia do RG ou CNH, CPF e certidão de nascimento;
* Formulário de inscrição preenchido.

Documentos adicionais

* Divorciados: cópia do formal de partilha, contendo petição inicial, sentença e trânsito em julgado.
* Viúvos: cópia da certidão de óbito, certidão de casamento e formal de partilha com petição inicial, sentença e trânsito em julgado.

Declaração de Hipossuficiência

Todos os participantes devem entregar uma cópia da declaração de hipossuficiência de renda, conforme o modelo disponível no Anexo I do Edital.

Regras para testemunhas

As testemunhas também precisam apresentar:

* RG e CPF;
* Certidão de casamento (se casadas);
* Certidão de casamento com averbação de divórcio (se divorciadas).

Atenção: as testemunhas que comparecerem ao cartório não podem ser as mesmas que estarão presentes no dia da cerimônia.

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