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Em oito regiões

Viva Brasília reforça ações de segurança e reduz índices de criminalidade no DF

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Desde setembro, oito regiões de Brasília recebem atenção redobrada no combate à criminalidade. Em sete delas, houve queda substancial em crimes contra o patrimônio, como roubos a pedestres e furtos de veículos. O mês de referência é outubro de 2016, em comparação com os índices captados até o início da pesquisa, em setembro.

O esquema adotado consiste na ação articulada da Secretaria da Segurança Pública a da Paz Social com outros órgãos de governo, para diminuir índices de crimes contra o patrimônio em Planaltina, São Sebastião, Santa Maria, Samambaia, Taguatinga, Ceilândia, na área central do Plano Piloto e na Estrutural.

Balanço de crime com mais incidênciaSó na Estrutural houve queda de 51,2% em registros de roubo a pedestres. O número de casos caiu de 125 para 61 no período. A estratégia adotada usa a metodologia do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida, plano de segurança que começa a colher resultados na capital do País.

A metodologia combina ações gerenciais com diálogo, segundo explica a coordenadora do programa, Laiza Stagna. “Na prática, sentamos com esses agentes de segurança pública, os colocamos para conversar, mas não é uma simples conversa. É desenvolver com eles uma gestão para resolução de problemas”, resume.

Cada uma das oito regiões — escolhidas por apresentarem elevados índices criminais — ganhou planejamento diferente, com ações integradas específicas. No caso da Estrutural, foi combinado o policiamento intenso em áreas pré-determinadas com o fechamento do comércio após às 23 horas e a reativação de serviços como do Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que atende em uma sala na administração regional.

Laiza pontua que não há imposição sobre o que deve ser feito em cada área. As reuniões de planejamento são feitas com agentes que atuam no local afetado e sabem o que lá precisa. “O crime não acontece de forma homogênea em todo o território. Temos alguns lugares mais vulneráveis, com crimes específicos, em certos locais e horários, e protagonizados por perfis determinados, seja de vítima ou agressor.”

As ações são desenvolvidas com base nesses diagnósticos. “Nós encontramos similaridades que nos permitem prever e antever a ocorrência e implementar ações de prevenção”, acrescenta.

Com a integração, foi possível não apenas chegar às áreas mapeadas, mas também a locais próximos para onde o crime poderia migrar. O plano de cada região contém detalhamento do problema, ações propostas e os responsáveis por elas.

A responsabilidade pelas intervenções pode ser tanto de uma força de segurança quanto de outro órgão, como a Secretaria de Mobilidade, a administração regional ou a Companhia Energética de Brasília (CEB). Essa articulação fica a cargo da coordenação do programa.

Ações com cunho policial no primeiro momento

Todos os planejamentos fechados em setembro ganharam prazo de dois meses para que dessem resultados. A meta era ter redução de pelo menos 8% em índices de crimes contra o patrimônio específicos em cada região. A estimativa é a mesma de outras partes do País onde o pacto foi implementado.

Por serem áreas com alto índice de criminalidade, é natural, segundo a coordenadora, que no primeiro momento as ações tenham tido caráter mais policial, de repressão. “Com esses índices contidos, a expectativa é construir planos mais preventivos, com ações sociais voltados ao público vulnerável, como jovens e mulheres”, detalha Laiza.

Os prazos para o planejamento fechado em setembro terminam em 29 de novembro, com a avaliação final dos resultados alcançados em Taguatinga, Ceilândia e Samambaia. No entanto, o trabalho continua, com a elaboração de um novo documento e novas metas.

Estrutural e Santa Maria não tiveram homicídio em outubro

Em sete das oito áreas envolvidas, houve queda nos crimes mapeados em outubro. Apenas Planaltina não teve redução real (veja no gráfico). Regiões como a Estrutural e Santa Maria conseguiram diminuir até crimes mais graves, como homicídio. Nas duas, não houve registro de assassinato no mês.

Para alcançar o feito, detalha o comandante do 4° Batalhão de Polícia Militar, major Barbosa, o monitoramento dos dados é diário e determinante para atuação. Atualmente, para coibir os roubos em coletivo — outro delito com grande incidência na área — viaturas ficam em pontos estratégicos do itinerário e chegam a acompanhar os ônibus em horários específicos.

Um posto fixo ainda foi montado no centro olímpico da região para atender aos moradores do Santa Luzia — localidade com alto índice de registros — e policiais ficam a postos em locais onde os roubos a pedestres ocorrem com mais frequência, como paradas de ônibus. A unidade também disponibilizou linhas diretas de contato com a comunidade (3910-1616 e 3190-0400), além do WhatsApp (61) 99410-4737.

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Salários de até R$ 6 mil

Semana começa com 717 oportunidades de emprego no Distrito Federal

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Vagas de emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem 717 vagas de emprego nesta segunda-feira (5). Há oportunidades para quem tem ou não experiência, em diferentes áreas e com salários de até R$ 6 mil.

O posto que oferece a maior remuneração é o de Diretor de Finanças, para trabalhar em Taguatinga Norte. Há uma vaga para pessoas com ensino superior completo para o cargo de Analista Contábil.

Já o cargo com maior número de vagas abertas é o de Ajudante de Obras, no Itapoã. São 110 oportunidades para candidatos que tenham o ensino fundamental completo. Não é preciso ter experiência. O salário é de R$ 1.518, mais benefícios.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Formalizando a união

Abertas as inscrições para a 2ª edição do Casamento Comunitário 2025

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Casamento Comunitário 2025
Foto/Imagem: Jhonatan Vieira/Sejus-DF

Promovido pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), o Casamento Comunitário 2025 chega à sua 2ª edição com data marcada: 29 de junho. As inscrições já estão abertas e podem ser feitas em vários equipamentos públicos do DF e também durante as edições do GDF + Perto do Cidadão. Ao longo do ano, estão previstas mais três edições do programa, com expectativa de beneficiar cerca de 400 casais em situação de vulnerabilidade — oferecendo a oportunidade de oficializar a união de forma gratuita, digna e inesquecível.

Na primeira edição do Casamento Comunitário 2025, realizada no início do ano, 101 casais disseram “sim” ao amor. Com mais três celebrações previstas — em 29 de junho, 31 de agosto e 7 de dezembro — o programa deve alcançar mais 300 casais até o fim do ano. Desde sua criação pelo Decreto nº 41.971/2021, o Casamento Comunitário já realizou o sonho de mais de 541 casais em 11 edições.

Para Anailton dos Santos, 28, e Tamiris Rodrigues, 35, que participaram da edição anterior, a iniciativa foi transformadora. “A cerimônia foi linda e mudou nossas vidas. Desde então, só conquistamos coisas boas”, contou Anailton. Tamiris reforça: “O casamento fortaleceu nossa relação. Sem o programa, não seria possível. Um casamento assim custaria pelo menos R$ 10 mil”.

O programa vai além da cerimônia: todas as taxas cartoriais são totalmente cobertas, e os noivos recebem gratuitamente vestidos, ternos, maquiagem profissional e até transporte até o local do evento.

A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, destacou a importância de oficializar a união: “Embora a união estável seja reconhecida legalmente, o casamento proporciona benefícios exclusivos em determinados processos jurídicos. Além de oferecer gratuidade, nosso objetivo é tornar esse momento inesquecível para as famílias participantes”, afirmou.

Como participar

Entre os requisitos, é necessário ter idade mínima de 18 anos e atender às condições legais para o casamento, conforme o Código Civil (art. 1.521). Para se inscrever, os interessados devem comparecer a um dos locais definidos, de segunda a sexta-feira, das 9h às 16h30, munidos da documentação exigida. A entrega de documentos por terceiros não será permitida.

Locais de inscrição

* Praça dos Direitos da Ceilândia: QNN 13, Ceilândia Norte;
* Agência Na Hora: Setor Cultural Norte;
* Praça dos Direitos do Itapoã: Quadra 203, Del Lago II;
* Estação Cidadania do Recanto das Emas: Quadra 113, Lote 9;
* Edições do GDF + Perto do Cidadão: sextas-feiras, das 9h às 16h, e sábados, das 9h às 12h.

Documentação Necessária

Todos os casais devem apresentar:

* Comprovante de residência no Distrito Federal;
* Documentos pessoais: original e cópia do RG ou CNH, CPF e certidão de nascimento;
* Formulário de inscrição preenchido.

Documentos adicionais

* Divorciados: cópia do formal de partilha, contendo petição inicial, sentença e trânsito em julgado.
* Viúvos: cópia da certidão de óbito, certidão de casamento e formal de partilha com petição inicial, sentença e trânsito em julgado.

Declaração de Hipossuficiência

Todos os participantes devem entregar uma cópia da declaração de hipossuficiência de renda, conforme o modelo disponível no Anexo I do Edital.

Regras para testemunhas

As testemunhas também precisam apresentar:

* RG e CPF;
* Certidão de casamento (se casadas);
* Certidão de casamento com averbação de divórcio (se divorciadas).

Atenção: as testemunhas que comparecerem ao cartório não podem ser as mesmas que estarão presentes no dia da cerimônia.

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