Balanço
Distrito Federal teve redução de 19,56% no número de homicídios em maio

O Distrito Federal teve redução de 19,56% no número de homicídios cometidos em maio deste ano. Em 2015, foram 46 registros, contra 37 no mês passado. Se comparado a abril de 2016, a queda é de 31,48%. Os porcentuais fazem parte do balanço divulgado na tarde desta sexta-feira (17), pela Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social.
“Já podemos confirmar uma tendência de queda anual significativa. A gente está caminhando para a maior redução de taxa em 23 anos por cada 100 mil habitantes”, disse a secretária da Segurança Pública e da Paz Social, Márcia de Alencar.
Os índices de latrocínio (roubo seguido de morte) também caíram. Foram registrados três casos em maio de 2016, contra quatro no mesmo período do ano passado e seis em abril deste ano. Também houve redução nos casos de tentativa de homicídio (de 89 em maio de 2015, para 61 em maio de 2016) e estupro (de 61, para 56).
Queda em relação a abril
Alguns porcentuais mantiveram o declínio em relação a abril, mesmo ficando mais altos na comparação com o mesmo período do ano passado. Foi o caso de roubo em comércio, que passou de 251 registros em abril para 232 em maio (foram 144 em maio de 2015), roubo em residência, com 74 registros em abril e 70 em maio deste ano (32 em maio de 2015) e roubo em coletivo, com 220 casos em abril e 189 em maio (162 em maio de 2015).
“Já sabíamos que em 2016 teríamos um desafio quanto aos crimes de patrimônio, que são migratórios e costumam acontecer nesse contexto de crise econômica em que vivemos. Tratam-se de crimes de oportunidade”, explicou Márcia. Registros de roubo a pedestres aumentaram de 2.568 em maio de 2015 para 3.353 no mês passado. O crime representa 75,30% da quantidade de roubos registrados no DF.
Para conter os crimes contra patrimônio, que totalizam 86,4% dos registros de ocorrência em Brasília nos primeiros cinco meses do ano, o DF assinou, no início do mês, protocolo de intenções com outras seis unidades da Federação para a criação de um comitê integrado de segurança pública. A ideia é que os governos desenvolvam ações conjuntas nos locais participantes. Em 1° de julho, haverá a primeira reunião do grupo, que terá um centro de comando e controle fixo no Centro Integrado de Comando e Controle Interno da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social. Participam da iniciativa Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso, Maranhão e DF.
Números de mortes no trânsito
Foram registradas no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, 161 mortes em acidentes de trânsito, em Brasília. Houve aumento de um caso em relação ao mesmo período de 2015, ano em que foi registrado a menor taxa de mortes dos últimos 20 anos. Segundo o diretor-geral do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), Jayme Amorim de Sousa, 35% dos acidentes ocorrem devido condições adversas dos motoristas, como dirigir sob influência de álcool ou ao celular.
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizou, em maio deste ano, 310 blitze, 191 flagrantes de alcoolemia (presença de álcool no sangue) e 2.241 apreensões de veículos. Houve 46 óbitos em maio deste ano, contra 42 em abril.
Trabalho integrado
Segundo a secretária da Segurança Pública e da Paz Social a diminuição nos crimes e a busca de estratégias cada vez mais eficazes se deve ao trabalho integrado implementado por meio do Viva Brasília — Nosso Pacto pela Vida. “Temos que destacar as perícias e investigações da Polícia Civil, as prisões realizadas pela Polícia Militar e o atendimento pré-hospitalar prestado pelo Corpo de Bombeiros, que tem sido determinante para evitar mortes no Distrito Federal”.
Nos primeiros cinco meses do ano, o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal atendeu 563 ocorrências de acidentes de trânsito. Além disso, segundo o comandante-geral da corporação, coronel Hamilton Santos Esteves Junior, mais de 90% das vítimas de armas brancas foram salvas.
Outros números
A Polícia Civil prendeu 3.598 pessoas por mandado de prisão e 6.301 em flagrante, de janeiro a maio. Ainda foram apreendidos 698 adolescentes por meio de mandado de busca e apreensão e, 3.597 menores de 18 anos, em flagrante. “Procuramos ter provas cada vez mais robustas para que as prisões sejam qualitativas”, resumiu o diretor-geral da PCDF, Eric Seba de Castro. De acordo com a Polícia Militar, foram atendidas 21.890 ocorrências em maio deste ano, apreendidas 185 armas e 41 simulacros.
Também participaram da entrevista coletiva o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Antônio Nunes; os subsecretários de Proteção e Defesa Civil, coronel do Corpo de Bombeiros Sérgio José Bezerra; do Sistema Prisional, Guilherme Henrique Nogueira; e o subchefe da Ordem Pública e Social, coronel da Polícia Militar Cláudio Fernando Condi.

Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
Transporte público
Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade.
“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”
Além do Passe Livre, a iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.
Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização de recursos para obras de acolhimento às mulheres. Segundo ele, parte das verbas para as novas unidades veio de emendas parlamentares, complementadas por orçamento do próprio Governo do Distrito Federal (GDF).
“Não deixamos nenhuma obra parar. Quando os recursos federais não foram suficientes, colocamos dinheiro do nosso orçamento, porque sabemos da importância desses espaços de acolhimento e encaminhamento para as mulheres”, disse o governador, ao agradecer o apoio de senadores e deputados. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas do DF. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu Ibaneis.
O modelo atual das casas, segundo o governador, segue um conceito mais descentralizado e acessível. “A proposta é que as unidades estejam próximas de onde as mulheres vivem, para que o acolhimento ocorra no momento em que elas mais precisam, com acesso a psicólogas, orientação jurídica, benefícios como o aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.”
Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida é essencial para que os direitos das mulheres possam ser exercidos de forma plena. “Essa determinação do governador Ibaneis é fundamental para garantir que as mulheres possam acessar serviços públicos que são essenciais, especialmente, em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou Celina.
“Trata-se de uma medida do governador Ibaneis Rocha de grande importância para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo a elas o acesso ao transporte público coletivo em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, de forma que possam se deslocar mais facilmente para acessar os serviços públicos de saúde, segurança e assistência que precisarem buscar”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal: “O atendimento psicossocial oferecido nas nossas unidades não acontece em um dia, ele tem uma sequência ao longo das semanas. Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento, porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos. Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”.
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