App de delivery
99Food lança Guia para promover mais respeito e fortalecer a diversidade

O aplicativo de delivery 99Food, lança o Guia da Comunidade 99Food, iniciativa inédita no setor e que tem como objetivo promover respeito, gentileza e fortalecer a diversidade entre clientes, entregadores, entregadoras, além de bares e restaurantes parceiros. A iniciativa dá continuidade à ação implementada pela empresa de mobilidade urbana 99 há pouco mais de um ano para conscientizar usuários e usuárias do app. O documento é fruto da parceria com o Instituto Ethos, referência em responsabilidade social empresarial no Brasil.
De acordo com a empresa, de todas as ocorrências registradas nos últimos 12 meses na plataforma envolvendo segurança, 64% estão relacionadas a desrespeito. Deste total, os episódios de discriminação são 2%. Os de assédio, 3%. As agressões verbais são 20% e as físicas, 4%. Ainda existem queixas relacionadas ao trânsito, como desrespeito às normas e falta de atenção, que são 24%. Os 11% restantes são incidentes diversos. Ou seja, casos que poderiam ser evitados se o respeito tivesse prevalecido.
Entre as orientações do Guia estão capítulos sobre o combate à discriminação contra as mulheres, população negra e LGBTI+, entre outros grupos minorizados. O material oferece dicas de segurança para clientes, entregadores e entregadoras, além de restaurantes parceiros, assim como instruções para lidar com situações sensíveis, priorizando a gentileza e a empatia. O documento inclui também cuidados com higiene e saúde e promove o respeito às leis de trânsito, contribuindo para evitar acidentes.
O Guia colabora para combater situações de desrespeito na plataforma e traz um passo a passo sobre como as pessoas devem agir caso presenciem ou sejam vítimas de algum tipo de ofensa, assédio, golpes ou discriminação.
“A 99Food quer que todas as pessoas que usam o app lutem pelo respeito e pela diversidade”, diz Débora Ferro, Diretora de Plataforma da 99Food. “Para nós é muito importante que elas reportem casos de desrespeito e discriminação para que possamos agir com mais rapidez, bloqueando perfil de pessoas agressoras. Desta forma, a plataforma será mais segura e tolerante”, complementa.
Produzindo o Guia
O documento foi construído em conjunto com a sociedade, ouvindo a Comunidade da 99Food: clientes, entregadores e entregadoras, representantes de restaurantes, e colaboradores e colaboradoras da plataforma. Durante o processo de elaboração do material, houve ainda a participação de representantes especialistas nas áreas de psicologia, sociologia, antropologia, economia e jornalismo.
“Nós do Instituto Ethos trabalhamos para apoiar as empresas na contribuição de uma sociedade mais justa, respeitosa e sustentável. E o Guia da Comunidade 99Food é um exemplo palpável de como as empresas podem se posicionar mediante à promoção de direitos, além de ser um instrumento, fruto de um diálogo coletivo, busca trazer informações, combater discriminações e incentivar melhores práticas de todos os atores sociais da Comunidade”, afirma Scarlett Rodrigues, coordenadora de Projetos em Direitos Humanos do Ethos.
O Guia foi balizado ainda por uma consulta pública (feita entre 13 de agosto e 5 de setembro deste ano) que alcançou 3.788 mil respostas, envolvendo clientes, entregadores e entregadoras, além dos restaurantes da comunidade. Desses, a amostragem aponta que 50% se declararam pardos, 28% brancos e 14% negros.
Questionados sobre a criação do Guia da Comunidade focado no serviço de delivery, a maioria (89%) consideraram que o documento será útil, muito útil ou extremamente útil. 51% consideram que o material ajudará no momento de realizar a entrega de um pedido na plataforma, seja para entregador parceiro ou entregadora parceira, restaurante ou clientes; e 49% acreditam que ele ajudará outras pessoas a agirem corretamente durante a realização ou entrega de um pedido, melhorando as relações entre as partes.
Entre os assuntos considerados mais relevantes para estar no Guia, 93% consideraram importante ter acesso às informações de como se comunicar com a plataforma; 92% quiseram ter informações de segurança relacionadas às entregas e direção segura e consciente; e 90% buscavam saber mais sobre como se prevenir diante de comportamentos violentos ou criminosos. Esses resultados revelam uma sinergia do conteúdo que está presente no Guia, com as expectativas da comunidade, demonstrando que todo o diálogo feito anteriormente resultou em um conteúdo importante para as pessoas.
O Guia da Comunidade 99Food ficará disponível no site do app e será divulgado para toda a base do aplicativo. Além disso, a empresa promoverá comunicações de conscientização para reforçar a importância do documento para toda a comunidade.
Sobre a 99Food
A 99Food é uma plataforma de intermediação de entregas dos estabelecimentos locais de uma maneira tão simples quanto solicitar uma corrida dentro do app 99. A 99Food usa a mais alta tecnologia para conectar os sabores e cultura gastronômica do Brasil e oferecer para as pessoas uma ampla variedade de locais com opções simples, acessíveis e deliciosas para comer todos os dias. A companhia faz parte da empresa global DiDi Chuxing (“DiDi”) e está disponível para usuários do aplicativo 99Food (para Android e iOS).
Sobre o Instituto Ethos
O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, com mais de 20 anos de atuação, tem a missão de mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerirem seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável. A organização trabalha com questões relacionadas à ética, desde sua fundação, em 1998. O Pacto Empresarial pela Integridade e Contra a Corrupção, criado em 2006, vem estimulando o setor empresarial a incorporar práticas de integridade em seus planos de negócio. As temáticas dos direitos humanos e da igualdade de gênero e raça também são abordadas na Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero. Além disso, em 2009, o instituto criou o Fórum Clima, que engaja empresas na busca por soluções frente às mudanças do clima. Vale destacar, que duas importantes conferências são realizadas anualmente: a Conferência Ethos e a Conferência Brasileira de Mudança do Clima.

Economia
Juros do cartão de crédito rotativo avançam e chegam a 445% ao ano

As taxas médias de juros cobrados pelos bancos subiram para famílias e empresas em março, tanto no crédito livre quanto nas concessões de empréstimos direcionados. Nas operações de crédito livre para pessoas físicas, o destaque foi o avanço de 2,5 pontos percentuais (pp) na taxa média do cartão de crédito rotativo, chegando a 445% ao ano.
A modalidade é uma das mais altas do mercado. Mesmo com a limitação de cobrança dos juros do rotativo, em vigor desde janeiro do ano passado, os juros seguem variando sem uma queda expressiva ao longo dos meses.
Isso porque a medida visa reduzir o endividamento, mas não afeta a taxa de juros pactuada no momento da concessão do crédito, aplicando-se apenas a novos financiamentos. Nos 12 meses encerrados em março, os juros da modalidade subiram 23,7 pp para as famílias.
Os dados são das Estatísticas Monetárias e de Crédito divulgadas nesta quarta-feira (30), pelo Banco Central (BC). O crédito rotativo dura 30 dias e é tomado pelo consumidor quando paga menos que o valor integral da fatura do cartão de crédito. Ou seja, contrai um empréstimo e começa a pagar juros sobre o valor que não conseguiu quitar.
Após os 30 dias, as instituições financeiras parcelam a dívida do cartão de crédito. Nesse caso do cartão parcelado, os juros subiram 0,1 pp no mês e caíram 9,6 pp em 12 meses, indo para 181,1% ao ano.
Crédito livre
No total, a taxa média de juros das concessões de crédito livre para famílias teve aumento de 0,3 pp em março, acumulando alta de 3 pp em 12 meses, chegando a 56,4% ao ano.
Compensando os aumentos no mês, estão os juros do cheque especial, que caíram 8 pp em março, mas têm alta de 6,1 pp em 12 meses, alcançando 134,2% ao ano. Desde 2020, a modalidade tem os juros limitados em 8% ao mês (151,82% ao ano).
No caso das operações com empresas, os juros médios nas novas contratações de crédito livre tiveram incremento de 0,8 pp no mês e 3,5 pp em 12 meses, alcançando 24,6%. Destaca-se, nesse cenário, a alta de 9 pp na taxa média das operações de cheque especial, que chegou a 349,2% ao ano.
“Em março, o efeito da alteração na composição dos saldos (efeito saldo) [das diversas modalidades de crédito] mostrou-se determinante para a elevação das taxas médias de juros do crédito livre, atenuado, em parte, pelo efeito da variação das taxas de juros (efeito taxa)”, explicou o BC.
Taxa média
No crédito livre, os bancos têm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e definir as taxas de juros cobradas dos clientes. Já o crédito direcionado ─ com regras definidas pelo governo ─ é destinado basicamente aos setores habitacional, rural, de infraestrutura e ao microcrédito.
No caso do crédito direcionado, a taxa para pessoas físicas ficou em 11,4% ao ano em março, com aumento de 0,9 pp em relação ao mês anterior e de 1,6 pp em 12 meses. Para empresas, a taxa teve alta de 4,7 pp no mês e de 4,9 pp em 12 meses, indo para 18,4% ao ano.
Com isso, considerando recursos livres e direcionados, para famílias e empresas, a taxa média de juros das concessões em março aumentou 0,9 pp no mês e 3,1 pp em 12 meses, alcançando 31,3% ao ano.
A elevação dos juros bancários acompanha um momento de alta da taxa básica de juros da economia, a Selic, definida em 14,25% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do BC. A Selic é o principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação.
Ao aumentar a taxa, o órgão visa esfriar a demanda e conter a inflação, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança, fazendo com que as pessoas consumam menos e os preços caiam. Até o fim do ano, a previsão dos analistas é que a Selic suba para 15%.
As estatísticas mostram ainda que a taxa de captação de recursos pelos bancos (o quanto é pago pelo crédito) subiu 0,8 pp no mês e 3,1 pp em 12 meses, chegando a 11,9% em março.
Já o spread bancário, que mede a diferença entre as taxas médias de juros das operações de crédito e o custo de captação, aumentou 0,1 pp no mês e manteve-se estável na comparação com março de 2024, situando-se em 19,4 pp. O spread é uma margem que cobre custos operacionais, riscos de inadimplência, impostos e outros gastos e resulta, então, no lucro dos bancos.
Saldos das operações
Em março, as concessões de crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN) tiveram alta de 2,7%, chegando a R$ 600,5 bilhões, resultado da redução de 0,1% para as pessoas físicas e aumento de 6,3% para empresas. As concessões de crédito direcionado caíram 4,4% no mês, enquanto no crédito livre houve alta de 3,5%.
Com isso, o estoque de todos os empréstimos concedidos pelos bancos do SFN ficou em R$ 6,483 trilhões, um crescimento de 0,6% em relação a fevereiro. Na comparação interanual, com março do ano passado, o crédito total cresceu 9,9%. O resultado refletiu aumento de 0,5% no saldo das operações de crédito pactuadas com pessoas jurídicas (R$ 2,455 trilhões) e o incremento de 0,7% no de pessoas físicas (R$ 4,028 trilhões).
Já o crédito ampliado ao setor não financeiro ─ que é o crédito disponível para empresas, famílias e governos, independentemente da fonte (bancário, mercado de título ou dívida externa) ─ alcançou R$ 18,782 trilhões, com aumento de 0,2% no mês, refletindo, principalmente, os acréscimos de 0,5% nos títulos públicos de dívida e de 1,6% nos títulos de dívida securitizados, compensados pelo decréscimo de 2% nos empréstimos externos, impactado pela apreciação cambial no mês.
Em 12 meses, o crédito ampliado cresceu 13,3%, com avanços de 16,3% nos títulos de dívida e de 9,3% nos empréstimos do sistema financeiro nacional.
Endividamento das famílias
Segundo o Banco Central, a inadimplência ─ atrasos acima de 90 dias ─ se mantém estável há bastante tempo, com pequenas oscilações. Ela registrou 3,2% em março, sendo 3,8% nas operações para pessoas físicas e 2,2% com pessoas jurídicas.
O endividamento das famílias ─ relação entre o saldo das dívidas e a renda acumulada em 12 meses ─ ficou em 48,2% em fevereiro, redução de 0,3% no mês e aumento de 0,4% em 12 meses. Com a exclusão do financiamento imobiliário, que pega um montante considerável da renda, o endividamento ficou em 30,1% no segundo mês do ano.
Já o comprometimento da renda ─ relação entre o valor médio para pagamento das dívidas e a renda média apurada no período ─ ficou em 27,2% em fevereiro, aumento de 0,1% na passagem do mês e 1,3% em 12 meses.
Esses dois últimos indicadores são apresentados com uma defasagem maior do mês de divulgação, pois o Banco Central usa dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Caderneta atualizada
Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.
A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.
Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.
“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.
Como funciona?
O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.
Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.
Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.
Programa Saúde nas Escolas
O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.
Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.
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