12 longas e 74 curtas
22ª edição do Troféu Câmara Legislativa de cinema recebe 86 inscrições

A 22ª edição do Troféu Câmara Legislativa de cinema recebeu um número recorde de inscrições. Foram 12 longas e 74 curtas, totalizando 86 inscritos, numa demonstração da força da produção audiovisual de Brasília. O número de inscritos é 70 por cento maior do que o verificado em 2016, que contou com 51 produções. As produções agora serão analisadas por uma Comissão de Seleção, que escolherá os filmes que disputarão uma premiação de R$ 240 mil.
O anúncio dos filmes selecionados acontecerá até o dia 9 de agosto. A Comissão deverá selecionar longas e curtas totalizando um máximo de 600 minutos de exibição. Os filmes selecionados vão integrar a programação da Mostra Brasília do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que acontecerá de 15 a 24 de setembro, no Cine Brasília.
O objetivo do Troféu Câmara é impulsionar a produção local, premiando os melhores filmes e categorias técnicas, como edição de som, trilha sonora, roteiro e outros. Este ano o melhor longa escolhido pelo júri oficial receberá R$ 100 mil reais e o melhor longa escolhido pelo júri popular ganhará R$ 40 mil.
O melhor longa da Mostra Brasília escolhido pelo júri popular vai ganhar ainda o Prêmio Petrobras de Cinema no valor de R$ 100 mil para distribuição do filme em pelo menos 10 salas e três praças ao longo dos primeiros 90 dias de lançamento comercial. A votação do júri popular será feita por meio eletrônico ao final da sessão, por aplicativo no celular ou pelos totens disponíveis no local de exibição.
Seleção – A Comissão de Seleção dos filmes que definirá os concorrentes à 22ª edição do Troféu Câmara Legislativa do DF será formada por Denise Pereira Caputo: jornalista, cineasta, roteirista e gestora cultural; John Howard Szerman: cineasta, diretor, produtor, roteirista, montador, editor de som e de fotografia de vários filmes, com prêmios; Santiago Machado Dellape: jornalista, cineasta, diretor, roteirista e montador de cinema, produção de curtas e longas metragens premiados; Sergio Habib Bazi: jornalista, crítico de cinema, editor de cadernos de cultura, curador de mostras de cinema e membro de comissões de seleção e de júri de várias mostras e festivais de cinema, e Wanderlei José da Silva: produtor de cinema, coordenador de mostras e festivais de cinema, membro de comissões de seleção de mostras e festivais de cinema.
O Comitê Gestor do Troféu Câmara, formado por servidores da própria CLDF, pretende democratizar e ampliar o acesso aos filmes fazendo uma mostra itinerante para apresentar os filmes vencedores das 22 edições, levando a outras cidades do DF o melhor do cinema candango.
Além disso, as empresas CiaRio e a Naymar vão entregar prêmios adicionais aos melhores longas e curtas em apoio à montagem e iluminação. O melhor longa escolhido pelo júri popular receberá R$ 20.000,00 (vinte mil reais) em locação de equipamentos de iluminação, acessórios e maquinaria da empresa Naymar. Já o melhor curta, também escolhido pelo júri popular, receberá R$8.000,00 (oito mil reais) em locação de equipamentos de Iluminação, acessórios e maquinaria da empresa Naymar.
Outra novidade nesta edição é uma parceria com o curso de audiovisual da UnB, que possibilitará a realização de debates na universidade sobre os filmes exibidos na Mostra Brasília, envolvendo realizadores de cinema, técnicos, estudantes e público de cinema. O Troféu foi criado em 1996, como forma de reconhecimento aos cineastas brasilienses e também para incentivar os jovens realizadores do cenário local.

Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
Transporte público
Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade.
“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”
Além do Passe Livre, a iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.
Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização de recursos para obras de acolhimento às mulheres. Segundo ele, parte das verbas para as novas unidades veio de emendas parlamentares, complementadas por orçamento do próprio Governo do Distrito Federal (GDF).
“Não deixamos nenhuma obra parar. Quando os recursos federais não foram suficientes, colocamos dinheiro do nosso orçamento, porque sabemos da importância desses espaços de acolhimento e encaminhamento para as mulheres”, disse o governador, ao agradecer o apoio de senadores e deputados. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas do DF. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu Ibaneis.
O modelo atual das casas, segundo o governador, segue um conceito mais descentralizado e acessível. “A proposta é que as unidades estejam próximas de onde as mulheres vivem, para que o acolhimento ocorra no momento em que elas mais precisam, com acesso a psicólogas, orientação jurídica, benefícios como o aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.”
Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida é essencial para que os direitos das mulheres possam ser exercidos de forma plena. “Essa determinação do governador Ibaneis é fundamental para garantir que as mulheres possam acessar serviços públicos que são essenciais, especialmente, em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou Celina.
“Trata-se de uma medida do governador Ibaneis Rocha de grande importância para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo a elas o acesso ao transporte público coletivo em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, de forma que possam se deslocar mais facilmente para acessar os serviços públicos de saúde, segurança e assistência que precisarem buscar”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal: “O atendimento psicossocial oferecido nas nossas unidades não acontece em um dia, ele tem uma sequência ao longo das semanas. Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento, porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos. Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”.
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