Novo lar
Zoológico de Brasília devolve loba-guará à natureza

A Fundação Jardim Zoológico de Brasília participou na tarde dessa sexta-feira (16) da soltura de uma loba-guará, com suspeita de atropelamento.
Em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), o zoo acompanhou a contenção e o manejo do canídeo até o novo lar.
Antes de ser escolhido o lugar — que não pode ser informado —, o órgão federal fez um levantamento da espécie no local e um estudo para saber se o espaço comportaria mais um indivíduo. Além disso, certificou-se de que a área tivesse comida, água e ficasse longe de pistas urbanas.
De acordo com o coordenador do Centro de Triagem de Animais Silvestres, do Ibama, Márcio Henrique Ferreira, a maior parte dos resgates que o instituto faz de lobos-guarás é devido a atropelamentos.
“Hoje em dia, a área de vida dos lobos sofre muita pressão urbana”, explica o assistente de plantel da Diretoria de Mamíferos do zoo, Lucas Macário. “Os atropelamentos ocorrem muitas vezes quando eles estão à procura de alimento.”
Outras causas que os ameaçam são a perda de habitat, com a expansão da agricultura, e cachorros domésticos.
Antes de ser solta na natureza, a loba-guará passou por cuidados no Zoológico de Brasília durante um mês. Já adulta, a fêmea foi resgatada pelo Ibama e precisou de tratamento para uma fratura na pélvis e uma hemorragia. Além disso, tomou medicações para o controle de doenças causadas por carrapato.
Ela foi mantida em um recinto extra, isolada do contato humano, para que tivesse os hábitos preservados. De acordo com a veterinária do zoo Betânia Pereira Borges, para que não percam os costumes da vida livre, é importante que animais silvestres aptos a voltarem à natureza façam-no o mais rapidamente possível.
A fundação trabalha em projetos de soltura de outros cerca de 200 indivíduos, que também chegam por meio de resgate e são encaminhados ao zoológico. Entre eles está Cangote, quati que veio com poucas semanas e hoje se mantém arisco.
De acordo com Betânia, está em estudo um projeto — que envolve vários fatores — para incluir o pequeno mamífero em um grupo.
Animais que não podem voltar à natureza também contribuem para conservação da espécie – Segundo a veterinária, nem todo animal está apto a retornar para a natureza. Os motivos variam e podem incluir algum problema de saúde ou até o fato de ele ter se tornado manso demais, o que provavelmente o mataria na vida livre.
O tamanduá-mirim Pudim, por exemplo, passou por um trabalho de desapego, e até ficou com um exemplar adulto para que aprendesse os hábitos da espécie. Ainda assim, é muito dócil e procura colo humano.
Manoel, um bugio-preto, representa outro caso. Ele precisou amputar o braço depois de ter levado um tiro. O primata teve atrofia muscular e teria dificuldade de ser aceito novamente em um grupo. A previsão é que ele seja enviado a um mantenedor particular.
Nascido no Zoológico de Brasília, 007, um tamanduá-bandeira, vive em um recinto particular. Esses espaços são parceiros na conservação da fauna do Cerrado. Fiscalizados pelo Ibama, passarão a ser acompanhados neste ano pelo Instituto Brasília Ambiental (Ibram), conforme prevê a legislação.
Mesmo em cativeiro, esses espécimes continuam importantes para a conservação das espécies. Com a falta de lugares adequados para soltura, o cuidado em locais autorizados passa a ser uma opção para garantir a existência dos bichos.
É nisso que acredita a responsável técnica do Criador Recanto das Águias, a médica-veterinária Ludmila Rodrigues Souza, que recebeu 007. Com a guarda de cem animais, ela e a família mantêm um espaço de conservação com recintos e cuidados adequados.
Em um terreno de 20 mil metros no Park Way, o lugar, mantenedor autorizado pelo Ibama, abriga mamíferos e répteis. Nesse caso, não é permitido que eles se reproduzam ou sejam vendidos, por exemplo.
Todo o gasto com alimentação e outras necessidades dos bichos, frutos de resgates, é responsabilidade do dono da propriedade, que deve ter um técnico responsável por zelar pelos animais e condições financeiras para manter o local.
A raposa-do-campo Chacal, que chegou há cerca de sete anos, perdeu um dos olhos depois de levar um tiro e passou por cirurgia.
O foco, conta Ludmila, é a segurança e o bem-estar. “Sei que eles estão melhores aqui do que onde estavam”, avalia, ao destacar que os resgates ocorrem quando o ser humano de alguma forma destrói a natureza. “Não adianta soltar [o animal] se ele não estiver pronto. Ele vai morrer.”
Atropelada perto da Chapada dos Veadeiros (GO), a loba-guará Lua vive graças aos cuidados da família de Ludmila há cerca de oito anos. Foi a médica que ajudou a tratar as patas dianteiras da fêmea, cujo primeiro atendimento ocorreu na Universidade de Brasília (UnB).
A conservação dos animais silvestres em cativeiro garante a variedade genética para que, caso necessário, eles cruzem entre si e até recuperem a fauna na natureza de forma saudável, defende a veterinária.

A partir de 11 de maio
Funcionamento do Metrô-DF será ampliado até 21h30 aos domingos

O governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação do horário de funcionamento da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) aos domingos. A partir de 11 de maio, a população poderá usufruir do transporte público das 7h às 21h30 nestes dias, enquanto atualmente o horário era das 7h às 19h.
Aumentar o horário de funcionamento das 19h para as 21h30 é uma sensibilidade do Governo do Distrito Federal (GDF) com a população e os trabalhadores, explica o governador Ibaneis Rocha: “Em conversa com o Handerson Cabral [presidente do Metrô-DF], alteramos esse horário para que os trens do metrô, a partir deste domingo das mães, passem a circular até 21h30, atendendo essa proposta das pessoas que precisam utilizar o transporte público [até mais tarde] também aos domingos”.
Com a determinação do governador, o novo horário de funcionamento do Metrô-DF passa a ser o seguinte:
– De segunda a sábado: das 5h30 às 23h30
– Aos domingos: das 7h às 21h30
– Feriados: das 7h às 19h
Inscrições até 04 de maio
IGESDF abre novo processo seletivo para enfermeiros; confira os cargos

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) responsável pela gestão do Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HSol) e pelas 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) abriu inscrições para processo seletivo de cadastro reserva em dois cargos: Técnico em Enfermagem – UTI Pediátrica e Enfermeiro Administrativo – Educação Permanente. As oportunidades são destinadas a profissionais com formação específica e experiência comprovada na área.
Para a função de Técnico em Enfermagem – UTI Pediátrica, a carga horária mínima semanal é de 36 horas, com remuneração bruta de R$ 2.818,34. Entre os benefícios oferecidos estão auxílio transporte, alimentação (conforme Acordo Coletivo de Trabalho), clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário.
Já para a vaga de Enfermeiro Administrativo – Educação Permanente, a carga horária mínima é de 40 horas semanais, e a remuneração bruta é de R$ 5.187,84. Os benefícios são os mesmos ofertados para ambas as funções.
Requisitos
Entre as exigências para Técnico em Enfermagem estão diploma reconhecido pelo MEC, registro no COREN/DF, experiência mínima de seis meses em UTI Pediátrica e Unidade de Cuidados Paliativos, além de cursos específicos para cuidados de pacientes pediátricos críticos e paliativos.
Para a vaga de Enfermeiro Administrativo, é necessário possuir diploma de Enfermagem, pós-graduação em área da saúde, registro no COREN/DF e experiência de seis meses na área assistencial e na educação em saúde. Requisitos desejáveis incluem residência na área de saúde, experiência em simulação realística e atuação em Pediatria ou Oncologia.
Inscrições
As inscrições para ambos os cargos serão realizadas no período de 28 de abril de 2025 até 04 de maio de 2025. Os interessados devem acessar os editais e realizar a inscrição no site oficial do processo seletivo do IGESDF.
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