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Dra. Jackeline Barbosa

Vitamina D é importante o ano inteiro? Especialista apresenta benefícios do nutriente

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Vitamina D
Foto/Imagem: Freepik


A vitamina D é responsável por desempenhar diversas funções vitais no organismo humano em todas as fases da vida, atuando principalmente na absorção de cálcio e fósforo, elementos fundamentais para o crescimento e fortalecimento dos ossos. Adicionalmente, o nutriente possui outros benefícios, como o controle da função cardíaca e da pressão arterial, atuação importante na função muscular e no equilíbrio, bem como a regulação do sistema imunológico, podendo ser útil nas doenças autoimunes.

“A absorção de vitamina D deve ser realizada durante todo o ano e especialmente, em estações mais amenas e frias, como é o caso do outono e inverno”, afirma Dra. Jackeline Barbosa, vice-presidente da área médico-científica da Herbarium, indústria farmacêutica líder e referência em Fitoterapia no Brasil. Com a chegada dessas estações, os dias escurecem mais cedo em função da menor incidência de raios solares, principalmente nas regiões sul e sudeste, prejudicando a síntese orgânica dessa vitamina. As pessoas tendem a sair menos de casa, preferindo ficar em ambientes fechados e mais quentes, por isso, é importante redobrar a atenção com os níveis de vitamina D para evitar a deficiência nessa época.

A exposição solar é uma das principais fontes para obtenção da vitamina D no organismo e é responsável por cerca de 80% a 90% da manutenção dos níveis diários adequados à saúde. A vitamina é sintetizada na pele, quando ocorre a exposição aos raios UVB e, em crianças e adultos, a exposição de mãos, rosto e braços ao sol durante 10 a 15 minutos por dia é o suficiente para ativar essa produção. Porém a quantidade de vitamina D produzida por essa exposição depende da hora do dia, do local onde a pessoa vive (incidência dos raios solares), da pigmentação da pele. Além disso, existe uma grande discussão no meio acadêmico com relação ao uso do protetor solar, que bloqueia a incidência dos raios UVB na pele.

Crianças e adolescentes que praticam pelo menos duas ou três vezes por semana atividades ao ar livre geralmente sintetizam toda a vitamina D de que precisam. Em idosos, a capacidade de sintetizar vitamina D pela exposição à luz solar encontra-se diminuída, e em decorrência, a pele do idoso perde progressivamente sua eficiência na síntese de vitamina D. Levando em consideração a importância dessa vitamina para diversas funções no organismo e alguns fatores limitantes da exposição ao sol diariamente, a suplementação desse nutriente tem um importante papel na manutenção da saúde.

Uma das alternativas de obtenção da vitamina D é por meio da alimentação saudável, com a ingestão de peixes, especialmente salmão, sardinha e atum, fígado, gema de ovo, entre outros. Mas, em alguns casos, é necessário recorrer à suplementação. “A vitamina D suplementar é essencial, principalmente durante os meses mais frios, em que a exposição ao sol é reduzida”, reforça Dra. Jackeline Barbosa.

A boa notícia é que existe no mercado a vitamina D em spray, que oferece comodidade ao paciente por ser consumida de forma prática e eficaz, além de poder suprir a dose adequada para qualquer idade.

De acordo com a médica, a deficiência dessa vitamina, pode causar, a longo prazo, o desenvolvimento de doenças. “Em crianças, a carência de vitamina D é uma das causas de raquitismo, por exemplo. Na idade adulta, a deficiência dessa vitamina está associada principalmente a doenças crônico-degenerativas, autoimunes, cardiovasculares e ósseas e, em idosos, a osteoporose e risco de fraturas. Invista na prática de hábitos saudáveis e na boa alimentação, que tem um papel fundamental na prevenção e no tratamento de doenças”, conclui a especialista.

Atualizado em 09/04/2024 – 08:06.

Agende sua doação

Hemocentro reforça pedido por doação de sangue, em mês com muitos feriados

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hemocentro
Foto/Imagem: Tony Winston/Agência Brasília

Novembro é um mês com quatro feriados no Distrito Federal. Alegria para uns, preocupação para outros. Isso porque o número de doações de sangue costuma diminuir nesses períodos. Por isso, a Fundação Hemocentro de Brasília reforça a procura por doadores, a fim de que possa manter o estoque abastecido.

“Muitas pessoas acabam se preocupando com a organização de viagens e não vêm fazer as doações de sangue. Isso faz com que os estoques acabem baixando muito”, aponta o presidente da Fundação Hemocentro, Osnei Okumoto, que ainda acrescenta que há um aumento na procura por sangue, diante de acidentes e de conflitos ocasionados pelo consumo de álcool, que aumenta nos feriados: “Então coincide muito a baixa na doação com o aumento da utilização do sangue nas emergências e nos centros cirúrgicos”.

Atualmente, o estoque do Hemocentro está em 75% do padrão estabelecido. “A gente tem como meta deixar esse estoque estratégico para que a gente possa trabalhar no atendimento de toda a população. Esse estoque (quando está em 100%) é suficiente para que a gente possa ficar sete dias sem coleta, mas atendendo a todas as necessidades do Distrito Federal e do Entorno”, explica o presidente.

Ao longo de outubro, foram registradas, em média, 159 doações por dia, valor menor que o considerado ideal, que é de 180. Hoje, a situação mais crítica é a de sangue tipo O+. Por ser o mais comum entre a população, ele é o mais doado, mas, ao mesmo tempo, o mais requisitado.

Dengue

O Hemocentro tem ainda uma outra preocupação neste período: a alta nos casos de dengue, após o reinício das chuvas. Além de os pacientes graves da doença precisarem de sangue, aqueles que se infectaram ficam um tempo sem poder doar. Daí a necessidade de outras pessoas procurarem o local para reforçar os estoques. “Começou a chuva em 2024, a gente já começa a ter um potencial de eclosão dos ovos e de transmissão da dengue”, reforça Okumoto.

Para doar sangue, é preciso fazer o agendamento individual pela internet ou pelos telefones 160, opção 2, ou 0800 644 0160. O doador precisa atender a alguns critérios básicos, que podem ser consultados no site do Hemocentro.

Atualizado em 31/10/2024 – 19:35.

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Outubro Rosa

Médicos reafirmam eficácia e segurança da mamografia contra o câncer de mama

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Tomossíntese mamografia câncer de mama
Foto/Imagem: Freepik

Em meio à repercussão de depoimentos médicos, divulgados em redes sociais, que questionam a eficácia da mamografia no rastreamento do câncer de mama, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) divulgou nota nesta quinta-feira (31) em que reafirma a segurança e a eficácia do exame na prevenção da doença.

Os vídeos que circulam na internet chegam a associar a mamografia ao surgimento de câncer não apenas de mama, mas em outras partes do corpo e também como causa de inflamação e de transtornos de saúde. Na nota, o CBR orienta pacientes e familiares com dúvidas sobre o assunto a buscarem informação adequada junto a fontes confiáveis.

“O CBR reitera que a realização de exames de mamografia é fundamental para a detecção precoce de alterações mamárias, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido e reduzindo a necessidade de intervenções invasivas”, destaca o comunicado, ao citar que o acesso ao exame pode salvar vidas e evitar tratamento onerosos em estágios avançados de câncer.

A entidade classifica a mamografia como um exame seguro e eficaz, que deve ser realizado segundo protocolos definidos pelas maiores entidades médicas do mundo e sob a supervisão de profissionais da saúde, sobretudo especialistas em radiologia e diagnóstico por imagem.

Prevenção

De acordo com o CBR, a mamografia figura atualmente como um dos exames mais eficazes para detecção do câncer de mama em fase inicial – o exame é capaz de identificar lesões suspeitas antes mesmo que elas se tornem palpáveis. Quando o tumor é identificado precocemente, a chance de cura pode chegar a 98% dos casos.

A entidade destaca, entretanto, que a mamografia pode não detectar nódulos pequenos, principalmente em mamas classificadas como densas (com maior quantidade de tecido glandular). “Nestas situações, pode ser necessário realizar um segundo exame, como ultrassom ou ressonância magnética”.

Na nota, o colégio lembra que o êxito do rastreamento da mama na detecção precoce do câncer foi confirmado por meio de grandes estudos populacionais realizados há mais de quatro décadas e que foi observada queda de até 30% na mortalidade de pacientes. A recomendação é que a mamografia seja realizada anualmente em todas as mulheres com mais de 40 anos.

“O CBR reitera seu compromisso com a defesa da saúde da população, em especial da população feminina, e com o combate à desinformação e às fake news que tanto mal causam à prevenção e ao tratamento de doenças.”

Fila de espera

Nesta quinta-feira, o CBR divulgou dados que revelam uma fila de espera de cerca de 77 mil brasileiras e um tempo de espera que pode ultrapassar 80 dias no Sistema Único de Saúde (SUS) para a realização de mamografias. A entidade alerta que a fila pode ser ainda mais longa do que o indicado oficialmente em razão de subnotificações.

Atualizado em 31/10/2024 – 19:18.

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