Combate à dengue
Verniz antimosquito da Coral promete proteção contra o Aedes aegypti

Os números de casos suspeitos de dengue não param de crescer em todo o país. São mais de 1 milhão de casos prováveis (47% já confirmados), de acordo com o Painel de Monitoramento das Arboviroses Ministério da Saúde. Enquanto as recentes vacinas desenvolvidas ainda não são acessíveis para a maioria da população e não há tratamento específico para a doença, o combate ao seu vetor ainda é a melhor estratégia. Com a infestação do mosquito transmissor mais intensa nos períodos de altas temperaturas e chuvas fortes, é necessário relembrar a importância da prevenção, incluindo um novo método que surge para somar na luta ao Aedes aegypti, o Coral Bem Estar Proteção Antimosquito, um verniz para paredes com efeito repelente. Além da promessa da Coral, confira outras dicas de combate à dengue:
Verniz antimosquito da Coral
Para ficar continuamente protegido dentro de casa ou em ambientes comerciais e/ou de grande concentração como academias, salões de festas, escolas e hospitais, o novo aliado é o Coral Bem Estar Proteção Antimosquito – um verniz incolor fosco para paredes e tetos, com ação repelente especificamente contra o transmissor da dengue, da zika e da chikungunya. O produto tem como princípio ativo a permetrina, uma substância conhecida e amplamente utilizada como repelente. Avaliações com a película seca demonstraram que o ativo repelente não é liberado no ambiente, fica retido na matriz do verniz após sua aplicação. Outra vantagem é que o produto pode ser aplicado diretamente sobre qualquer tipo de tinta para parede de qualidade, basta a superfície estar limpa e em bom estado de conservação. Ou seja, não é necessário pintar novamente as paredes antes de aplicar a proteção do verniz.
“É importante que a população faça todo o possível para se proteger do mosquito transmissor da dengue. No caso do nosso verniz, percorremos todo o processo de avaliação necessário para obter a autorização da Anvisa para a sua comercialização no País. A eficácia foi testada em um laboratório externo independente, certificado pela Rede Brasileira de Laboratórios Analíticos em Saúde. Para assegurar a sua funcionalidade na prática, os ensaios reproduziram ambientes de uma casa em tamanho real. E os resultados indicaram que o produto oferece proteção contínua 24 horas/dia por até dois anos, repelindo os Aedes aegypti do espaço após contato com a parede protegida”, explica Elaine Poço, diretora de Pesquisa & Desenvolvimento e Sustentabilidade da AkzoNobel para a América Latina. A longa jornada de desenvolvimento do produto, que incluiu mais de 200 testes para chegar ao protótipo final, foi iniciada pelo laboratório da AkzoNobel no Brasil em 2015.
Elimine focos de água parada
Não deixe qualquer tipo de reservatório de água parada sem proteção em casa. O mosquito transmissor da dengue utiliza como criadouros desde grandes espaços como caixas d’água e piscinas abertas até pequenos objetos, como tampas de garrafa, pneus e vasos (utilize areia nos pratos das plantas). Aplicações regulares de inseticidas e larvicidas ajudam a eliminar focos do mosquito em locais abertos e fechados.
Use repelente no corpo e nos ambientes
Passar o produto nas partes do corpo que ficam expostas, como braços, mãos e pernas, é uma maneira eficaz de manter os mosquitos afastados da pele. Todos os ativos repelentes de insetos aprovados para uso em produtos cosméticos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), podem ser usados em crianças, mas é importante seguir as orientações descritas no rótulo do produto, pois cada ativo tem suas particularidades e restrições de uso. Também há repelentes para uso no ambiente. Esses produtos são comercializados na forma de espirais, líquidos e pastilhas utilizadas, por exemplo, em aparelhos elétricos e servem para afastar os mosquitos do ambiente por tempo determinado.
Cubra a maior parte do corpo
Estudos mostram que o Aedes aegypti é atraído por substâncias que o corpo humano elimina por meio do suor e da respiração, por isso é importante utilizar, sempre que possível, roupas que cubram a maior parte do corpo para atenuar esse processo. Especialmente para locais com maior probabilidade de incidência do mosquito, como em trilhas e pescarias, há também roupas com proteção repelente.
Coloque telas em janelas e portas
Sempre que possível, dê preferência a locais com telas de proteção, mosquiteiros ou outras barreiras físicas disponíveis.

Caderneta atualizada
Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.
A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.
Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.
“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.
Como funciona?
O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.
Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.
Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.
Programa Saúde nas Escolas
O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.
Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.
Conta de luz mais cara
Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para maio de 2025 será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O anúncio ocorreu devido a redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara.
Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.
Com o acionamento da bandeira amarela em maio de 2025, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.
Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
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