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Doce e poderoso

Veja os benefícios do chocolate meio amargo para o coração

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Foto/Imagem: Shutterstock
Sandee LaMotte

Abra a embalagem. Pegue um pedaço de chocolate meio amargo. Mastigue devagar, saboreie e lamba os restinhos que ficam no dedo. Sorria ao desfrutar essa delícia sabendo que ela está realmente ajudando o seu coração. Ao menos foi isso que disse um estudo publicado no jornal acadêmico European Journal of Preventive Cardiology.

“Nosso estudo sugere que o chocolate ajuda a manter saudáveis os vasos sanguíneos do coração”, afirmou o autor do estudo, Chayakrit Krittanawong, da Escola de Medicina Baylor em Houston, Texas.

“O chocolate contém nutrientes que são bons para o coração, como flavonoides, metilxantinas, polifenóis e ácido esteárico, que podem reduzir a inflamação e aumentar o colesterol bom”, explicou Krittanawong.

Todas essas palavras grandes – flavonoides, metilxantinas, polifenóis e ácido esteárico – são apenas uma forma chique de dizer que ele é cheio de antioxidantes que ajudam a reduzir a inflamação e a melhorar o fluxo sanguíneo, o humor e a concentração.

Na verdade, uma única “dose” de cacau pode conter mais antioxidantes fitoquímicos do que a maioria dos alimentos, e mais procianidinas – responsáveis por bloquear a captação do colesterol ruim – do que a maioria das coisas que as pessoas consomem todos os dias.

E há mais uma coisa interessante sobre o chocolate: as propriedades antioxidantes dele resistem ao tempo. Diferente do chá verde, cujas propriedades se degradam com o prazo de validade, as barras de chocolate conseguem manter sua potência por ao menos 50 semanas, e as sementes e o pó de cacau, por 75 anos.

Chocolate meio amargo ou ao leite?

Esse novo estudo analisou as últimas cinco décadas de pesquisas sobre o assunto e descobriu que comer chocolate mais de uma vez por semana é associado a uma redução de 8% do risco de adquirir doença arterial coronária.

O consumo de cacau está ligado a uma taxa mais baixa de mortalidade por doenças cardiovasculares e outras causas, o que ajuda a reduzir a pressão sanguínea e pode impedir que uma placa se acumule no revestimento dos vasos sanguíneos. Além disso, provou-se que ele ajuda a prevenir derrames e problemas no coração.

E não se trata apenas do coração. O chocolate também está associado a uma melhora no fluxo sanguíneo para o cérebro, o que pode ajudar na função cognitiva. Ele impulsiona o envio de oxigênio durante exercícios físicos. Mas o doce não parece ser tão bom para a pele – um estudo recente constatou a ligação com o surgimento de acnes.

Muitas pesquisas focam no chocolate meio amargo. Isso porque quanto mais escuro for, maior é a porcentagem de sólidos de cacau – onde estão todas as propriedades boas. Mas se o produto for altamente processado, esse benefício pode ficar reduzido.

Dica: para obter o mínimo de pó de cacau processado, procure marcas que não usam um alcalino para neutralizar sua acidez natural.

O chocolate meio amargo contém menos açúcar e menos calorias do que o chocolate ao leite ou branco, porque estes são misturados com leite em pó ou condensado. Então sua opção mais saudável provavelmente é o doce ou a barra de chocolate meio amargo e pó de cacau não processado.

Isso significa que você pode simplesmente devorar grandes quantidades de chocolate meio amargo em nome do seu coração? Essa provavelmente não é uma boa ideia, principalmente se você optar por versões mais gordurosas, com caramelo e/ou nozes.

É melhor desfrutar de uma única mordida algumas vezes na semana e buscar acrescentar flavonoides a sua dieta. Maçãs, chás, frutas cítricas, cebolas e frutos silvestres podem ajudar.

“Quantidades moderadas de chocolate parecem proteger as artérias coronárias, mas provavelmente grandes quantidades, não”, disse o autor do estudo.

“É preciso verificar as calorias, açúcar, leite e gordura presentes nos produtos comercializados, principalmente as pessoas obesas e com diabetes.”

Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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Dia de combate à hipertensão

Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

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Ao Vivo de Brasília
Pressão alta - Hipertensão arterial
Foto/Imagem: Freepik

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.

Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:

1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão

Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.

2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes

A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.

3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório

A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.

4. A hipertensão não tem influência hereditária

A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.

5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão

Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.

O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.

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