Novembro Azul
Urologistas reforçam a importância da prevenção ao câncer de próstata
O Novembro Azul acende o alerta para o cuidado da saúde do homem, principalmente quando se trata do câncer de próstata. A partir dos 40 anos, é essencial que os homens visitem o urologista regularmente, mas o preconceito ainda é um dos maiores obstáculos para a prevenção do câncer de próstata. O medo do exame de toque e da impotência sexual afasta muitos homens dos consultórios. De acordo com o urologista do Hospital Urológico de Brasília, Rodrigo Braz, diversos fatores contribuem para que o câncer de próstata seja o segundo mais letal no Brasil. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) projeta cerca de 72 mil novos casos da doença por ano entre 2023 e 2025. O Hospital Urológico de Brasília, referência no centro-oeste, está realizando uma campanha intensa para conscientizar a população sobre a importância da prevenção e do cuidado.
De acordo com Rodrigo Braz, o câncer de próstata é a segunda maior causa de morte por câncer entre os homens no país, com aproximadamente 15 mil óbitos por ano. “O diagnóstico precoce é fundamental, pois quando detectado nas fases iniciais, o câncer de próstata tem até 90% de chances de cura. No entanto, a falta de conscientização e o tabu sobre a saúde masculina continuam sendo barreiras com relação à saúde masculina”, afirmou.
Esses números refletem a gravidade da doença e a necessidade urgente de atenção à saúde do homem. Dados do Instituto Vencer o Câncer mostram que um em cada seis homens será diagnosticado com câncer de próstata durante a vida. Ainda hoje, 44% dos homens brasileiros nunca consultaram um urologista, o que dificulta a detecção precoce e agrava os riscos associados à doença.
Importância dos exames
Com a segunda maior taxa de mortalidade por câncer entre os homens. A idade, o histórico familiar e hábitos de vida são fatores de risco, mas o rastreamento regular a partir dos 45 anos pode salvar vidas. Segundo o médico urologista do Hospital Urológico, Mário Chammas, a visita regular ao urologista para a realização dos exames é fundamental. Como por exemplo o toque retal e o teste de PSA (antígeno prostático específico) são ferramentas simples e eficazes para monitorar a saúde da próstata. “Muitos homens ainda relutam em realizar esses exames devido a preconceitos, mas a prevenção e o acompanhamento com o médico urologista pode sim salvar vidas”, destacou.
Entenda o funcionamento do tratamento
A prostatectomia radical é a cirurgia mais comum para tratar o câncer de próstata. Ela envolve a remoção total da próstata e, em alguns casos, de tecidos ao redor, como as vesículas seminais e os linfonodos próximos. Ela oferece uma série de benefícios aos pacientes, como a remoção completa do tumor, a redução do risco de progressão da doença em outras partes do corpo, a possibilidade de cura quando diagnosticada na fase inicial, ela minimiza os riscos de incontinência urinária e disfunção erétil, além de também evitar a necessidade de tratamentos adicionais.
O Hospital Urológico de Brasília
Há 33 anos, o Hospital Urológico de Brasília se dedica a diagnosticar, tratar e acompanhar pacientes com distúrbios urológicos. Com estrutura física e tecnologia avançada, o hospital foca em um atendimento seguro e humanizado, por meio de políticas preventivas e ações curativas. O HU oferece atendimento de urgência 24 horas, e oferece, num só espaço, toda a estrutura para exames, cirurgias e internação que o paciente precisar. Desde laboratório de análises clínicas e diagnóstico por imagem próprio (tomografia, ecografia e estudo urodinâmico), a um moderno centro cirúrgico, excelentes leitos de internação (apartamentos e enfermaria) e o serviço de atendimento ambulatorial.
Xô, Aedes!
Distrito Federal tem queda de 81% no número de casos de dengue
O engajamento da população e as iniciativas do Governo do Distrito Federal (GDF) para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, têm dado resultado. No ano passado, nesta mesma época, foram 1.354 novos casos em uma semana. Agora, foram 256, uma queda de 81%.
“Esse levantamento mostra o resultado das ações, seja do governo, seja da população. É uma situação do momento, então pode haver mudanças. O importante é mantermos o foco e a união para juntos mantermos a dengue sob controle”, afirma a secretária de Saúde do DF, Lucilene Florêncio.
O mais recente boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde mostra que, até o fim da Semana Epidemiológica 48, o DF somava 283.841 casos suspeitos de dengue ao longo de todo o ano, frente a 283.685 da semana epidemiológica 47, um acréscimo de 256. Já em 2023, a SE 48 somava 31.997 casos suspeitos, uma diferença maior que a apresentada frente ao término da SE 47 de 2023, com 30.643, à época, um acréscimo de 1.345 em uma semana.
O maior registro de números absolutos em 2024 ocorre por conta do “pico” dos casos de dengue ocorrido no início do ano. No entanto, o subsecretário de Vigilância à Saúde, Fabiano dos Anjos, reforça que o cenário atual é melhor que o vivido no fim de 2023, quando houve uma aceleração de infecções por dengue. “No mesmo período do ano passado, o número de casos era muito superior ao que se tem observado até o momento”, explica.
Visando à prevenção da dengue, a Secretaria de Saúde ampliou as ferramentas para monitoramento, como o uso de novas tecnologias digitais para análise de dados, por exemplo. A pasta também ampliou a força de trabalho envolvida nas ações diárias de combate à dengue, além de ter adotado novas estratégias, como as ovitrampas.
Ao longo de 2024, foram realizadas 1.357.780 inspeções em imóveis pela Vigilância Ambiental em Saúde. Além das inspeções de rotina, foram instaladas até o momento 2.175 armadilhas ovitrampas, tendo sido removidos 1.390.606 ovos do Aedes aegypti. Foram instaladas, ainda, 1.278 estações disseminadoras de larvicida.
Outros órgãos do GDF, como as administrações regionais e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), atuam em ações de limpeza, por exemplo. Já a Secretaria de Educação, em parceria com a Secretaria de Saúde, se destaca pelas ações realizadas ao longo do ano com a comunidade escolar.
Estoque crítico
A negativo: FHB oferece senhas preferenciais para doadores de sangue
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) está distribuindo senhas preferenciais para doadores de sangue A negativo até 11 de dezembro. A medida prioriza o atendimento a esse grupo em um momento crítico, em que os estoques operam com apenas 66% do nível considerado ideal.
“A senha preferencial é uma estratégia que utilizamos quando os estoques de determinada tipagem atingem níveis críticos, como é o caso, agora, do A negativo. Precisamos restabelecê-lo a níveis considerados seguros, a fim de manter o atendimento regular aos hospitais”, explica a gerente de Captação de Doadores do Hemocentro de Brasília, Kelly Barbi.
A queda no volume de doações foi intensificada pelos diversos feriados do mês de novembro. “Com a proximidade das festas de fim de ano e das férias escolares, convidamos a população a doar sangue, realizar esse gesto solidário e altruísta para com os pacientes do DF que necessitam de transfusões para manter ou recuperar a saúde. Há um aumento histórico de transfusões nesse período, motivo pelo qual fazemos esse apelo junto à população”, completa Kelly.
O Hemocentro de Brasília é responsável por abastecer toda a rede de saúde pública do Distrito Federal, além de instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas.
Como funciona a senha preferencial
A senha preferencial para doadores A negativo será concedida mediante comprovação do grupo sanguíneo, seja com o cadastro no Hemocentro ou por meio de um exame de tipagem sanguínea. A medida otimiza o atendimento e prioriza as necessidades emergenciais, garantindo que o Hemocentro possa atender à alta demanda desses pacientes.
Para doar sangue, é preciso ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 51 kg e estar saudável. Quem passou por cirurgia, exame endoscópico ou adoeceu recentemente deve consultar o site do Hemocentro para saber se está apto a doar sangue.
Quem teve gripe deve aguardar 15 dias após o desaparecimento dos sintomas para poder doar sangue. Quem teve covid-19 deve aguardar 10 dias após o fim dos sintomas, desde que sem sequelas. Se assintomático, o prazo é contado da data de coleta do exame. Pacientes diagnosticados com dengue clássica devem aguardar 30 dias para se candidatar à doação de sangue. Para a dengue hemorrágica, o prazo é de seis meses.
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