SLU divulga balanço inédito sobre gestão de resíduos sólidos

Em 2014, os custos relacionados a limpeza urbana (como varrição e coleta de lixo solto) e ao manejo de resíduos sólidos (a exemplo das coletas domiciliar e seletiva, do transporte, do tratamento e da disposição final dos resíduos coletados) representaram R$ 443.347.285, o que corresponde a uma média de R$ 154 por habitante, ao ano. 74% desse valor esteve associado a limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, 23% a pessoal, 2% a manutenção e 1% a obras. Os dados são do Relatório do Diagnóstico de Resíduos Sólidos, produzido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU), que traz um levantamento do ano passado.
De acordo com a diretora da autarquia, Kátia Campos, o balanço é algo inédito na instituição. “O documento informa e dá transparência aos números. Ele pode servir como instrumento de mobilização, porque, na análise, se percebe onde estão os gargalos e em que áreas devem haver mudanças. Temos que reduzir custos e melhorar a qualidade dos serviços”, destaca. De agora em diante, segundo ela, os relatórios serão trimestrais, a fim de facilitar as decisões.
Dados sobre coletas
No último ano, houve a coleta convencional de 844.186 toneladas de resíduos sólidos, ao custo de R$ 65.043.818 — média de R$ 77 por tonelada coletada e transportada. Já o custo da coleta seletiva de 50.182 toneladas foi de R$ 10.241.076 — valor médio (área urbana e rural) de R$ 204 por tonelada. Cerca de 6% dos resíduos gerados no DF foram coletados seletivamente, dos quais 2% encaminhados para reciclagem.
Na coleta convencional dos resíduos sólidos, o maior percentual de coleta (53%) ocorreu em regiões como Itapoã, Paranoá e Núcleo Bandeirante. O total do território abrangido representa 47% da população do DF. Na coleta seletiva dos resíduos sólidos secos, observou-se o maior percentual (43%) em regiões que, juntas, equivalem a 15% da população. Entre elas estão Guará, Cruzeiro e Setor de Indústria e Abastecimento.
Outro dado relevante diz respeito à varrição manual de vias e logradouros públicos, que totalizou, no último ano, 1.324.176 quilômetros, sendo julho o mês com o maior valor: 122.281 quilômetros.
As despesas com luz, água e telefone totalizaram R$ 396.049: 34% relacionadas à Companhia Energética de Brasília (CEB), 32% à telefonia fixa, 31% à Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) e 3% à telefonia móvel. Os gastos com aluguel e condomínio foram de R$ 1.476.659.
Lixão do Jóquei
De acordo com o relatório, em 2014, o Lixão do Jóquei recebeu 100% do lixo coletado no DF, o que significou aproximadamente 2.500 toneladas por dia de resíduos sólidos urbanos (recolhidos em casas e comércios) e entre 6 e 8 mil toneladas por dia de resíduos da construção civil, exceto os resíduos dos serviços de saúde, eletroeletrônicos e pneus. O espaço, entre o Parque Nacional de Brasília e a Cidade Estrutural, tem sido usado desde a década de 1960 para a disposição final de resíduos no solo. Várias organizações de catadores — com diferentes quantidades de integrantes — atuam no local.
Em 6 de abril, por meio do Decreto nº 36.437, de 2 de abril de 2015, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal, foi instituído um grupo de trabalho com a finalidade de elaborar e de executar plano de intervenção no Lixão do Jóquei, para encerrar as atividades irregulares praticadas no local. Formado por órgãos e entidades do DF, o grupo reuniu-se pela primeira vez em 14 de abril, no Palácio do Buriti, sob coordenação do governador Rodrigo Rollemberg.
Até 5 de junho, deverá ser apresentado um plano de intervenção e o cronograma de execução, indicando os respectivos responsáveis pelas atividades a serem desenvolvidas no Lixão do Jóquei. A coordenação dos trabalhos compete ao SLU, com o apoio da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos.
Inclusão social de catadores
Em 8 de abril, a publicação do Decreto nº 36.440 alterou os artigos 2º e 4º do Decreto nº 34.329, de 30 de abril de 2013, que institui o Comitê Gestor Intersetorial para a inclusão social e econômica de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis do Distrito Federal. Com a mudança, a coordenação do comitê será exercida pela Secretaria de Relações Institucionais e Sociais, e o grupo, composto por representantes do SLU e das Secretarias de Relações Institucionais e Sociais; do Trabalho e do Empreendedorismo; de Desenvolvimento Humano e Social; do Meio Ambiente; de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos; e de Políticas para as Crianças, Adolescentes e Juventude.

A partir de 11 de maio
Funcionamento do Metrô-DF será ampliado até 21h30 aos domingos

O governador Ibaneis Rocha anunciou a ampliação do horário de funcionamento da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) aos domingos. A partir de 11 de maio, a população poderá usufruir do transporte público das 7h às 21h30 nestes dias, enquanto atualmente o horário era das 7h às 19h.
Aumentar o horário de funcionamento das 19h para as 21h30 é uma sensibilidade do Governo do Distrito Federal (GDF) com a população e os trabalhadores, explica o governador Ibaneis Rocha: “Em conversa com o Handerson Cabral [presidente do Metrô-DF], alteramos esse horário para que os trens do metrô, a partir deste domingo das mães, passem a circular até 21h30, atendendo essa proposta das pessoas que precisam utilizar o transporte público [até mais tarde] também aos domingos”.
Com a determinação do governador, o novo horário de funcionamento do Metrô-DF passa a ser o seguinte:
– De segunda a sábado: das 5h30 às 23h30
– Aos domingos: das 7h às 21h30
– Feriados: das 7h às 19h
Inscrições até 04 de maio
IGESDF abre novo processo seletivo para enfermeiros; confira os cargos

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) responsável pela gestão do Hospital de Base (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Hospital Cidade do Sol (HSol) e pelas 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAS) abriu inscrições para processo seletivo de cadastro reserva em dois cargos: Técnico em Enfermagem – UTI Pediátrica e Enfermeiro Administrativo – Educação Permanente. As oportunidades são destinadas a profissionais com formação específica e experiência comprovada na área.
Para a função de Técnico em Enfermagem – UTI Pediátrica, a carga horária mínima semanal é de 36 horas, com remuneração bruta de R$ 2.818,34. Entre os benefícios oferecidos estão auxílio transporte, alimentação (conforme Acordo Coletivo de Trabalho), clube de benefícios, abono semestral e folga no aniversário.
Já para a vaga de Enfermeiro Administrativo – Educação Permanente, a carga horária mínima é de 40 horas semanais, e a remuneração bruta é de R$ 5.187,84. Os benefícios são os mesmos ofertados para ambas as funções.
Requisitos
Entre as exigências para Técnico em Enfermagem estão diploma reconhecido pelo MEC, registro no COREN/DF, experiência mínima de seis meses em UTI Pediátrica e Unidade de Cuidados Paliativos, além de cursos específicos para cuidados de pacientes pediátricos críticos e paliativos.
Para a vaga de Enfermeiro Administrativo, é necessário possuir diploma de Enfermagem, pós-graduação em área da saúde, registro no COREN/DF e experiência de seis meses na área assistencial e na educação em saúde. Requisitos desejáveis incluem residência na área de saúde, experiência em simulação realística e atuação em Pediatria ou Oncologia.
Inscrições
As inscrições para ambos os cargos serão realizadas no período de 28 de abril de 2025 até 04 de maio de 2025. Os interessados devem acessar os editais e realizar a inscrição no site oficial do processo seletivo do IGESDF.
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