Por telefone
Serviço de diagnósticos do Telessaúde volta a funcionar

A partir desta terça-feira (15), profissionais da Rede de Atenção Básica do Sistema Único de Saúde (SUS) podem contar novamente com o serviço telefônico do Telessaúde. Por meio do telefone, ao ligar para o número 0800 644 6543, os médicos podem tirar dúvidas com especialistas para identificar o melhor diagnóstico dos pacientes. A teleconsultoria funcionará das 8h às 17h30, de segunda a sexta-feira, e estará disponível para todo o Brasil. Para a retomada da ação, o Ministério da Saúde investiu R$ 8,2 milhões em uma parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O diretor do Departamento de Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde, João Salame, reforça que a volta do serviço é um importante passo na melhoria do atendimento à população. “Estamos oferecendo aos municípios uma forma de dar à população diagnósticos mais precisos, com bases em estudos, pois cerca de 95% dos casos possuem resolutividade. Assim, aqueles que atuam diretamente com os paciente, podem tirar dúvidas com neurologistas, cardiologistas e outros especialistas. Isso também é sinônimo de economia, principalmente para os municípios mais pobres, pois evita alguns deslocamentos”, enfatiza o diretor.
O Telessaúde Brasil Redes busca integrar o ensino e serviço por meio de ferramentas e tecnologias da informação e comunicação, com o objetivo de fortalecer e melhorar a qualidade do atendimento no SUS. O serviço telefônico do programa estava restrito a médicos do Rio Grande do Sul, no horário matutino, desde setembro do ano passado.
Podem utilizar a teleconsultoria profissionais de nível superior da medicina, odontologia, nutrição, fisioterapia, farmácia e psicologia de todo o país em horário integral. Os profissionais da Atenção Básica podem ser de equipes de Saúde da Família; Saúde Bucal; Núcleos Ampliados de Saúde da Família (NASF); Melhor em Casa; Consultório na Rua; Equipe de Atenção Básica Prisional; Equipes de Atenção Básica das Unidades Básicas Fluviais ou Equipes de Saúde da Família Ribeirinhas da região Amazônica ou do Pantanal. Além dessa ação, o Telessaúde também oferece laudo de exames (Telediagnóstico), revisão de diagnósticos (Segunda Opinião Formativa) e ensino on-line (Tele-educação).
Atendem na teleconsultoria, profissionais de diferentes especialidades como enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, dentistas, farmacêuticos, psicólogos e médicos de diversas especialidade: Medicina de Família e Comunidade; Cardiologia; Clínica Médica; Dermatologia; Endocrinologia; Gastroenterologia; Ginecologia e obstetrícia; Hematologia; Neurologia; Oftalmologia; Pneumologia; Psiquiatria; Proctologia; Reumatologia; Urologia; e Oncologia Clínica.
Os profissionais que ligarem podem tirar dúvidas sobre procedimentos administrativos; diabetes; referencimento para médico/especialista/clínica/hospital; Hipotiroidismo/mixedema; Dermatites; Hipertensão sem complicações; Hanseníase e outras doenças infecciosas; Dermatofitose; Infecções urinárias; Sífilis; Úlcera crônica da pele; Gravidez; Bócio; Doenças do fígado; Diabetes insulinodependente; Hipertiroidismo/tireotoxicose; Tuberculose; Vacinação/medicação preventiva; entre outros.
Telessaúde traz diversos benefícios – O Ministério da Saúde criou, em 2007, o Programa Telessaúde Brasil Redes com objetivo de ampliar as ações de educação permanente em saúde e de melhorar a qualidade do atendimento da Atenção Básica, integrando ensino e serviço por meio de ferramentas de tecnologia da informação que viabilizem a tele-educação.
O programa é fundamental para qualificar profissionais de saúde e ampliar o atendimento à população nas regiões mais distantes do país. O Telessaúde traz diversos benefícios, como a diminuição de riscos, agravos e custos com deslocamentos e remoções de pacientes, estímulo à fixação de profissionais em áreas remotas ou de difícil acesso, melhoria da resolubilidade nos serviços de atenção a saúde, e inclusão social e digital.
Além do serviço telefônico 0800, os profissionais de saúde também têm a disposição os seguintes canais de comunicação: Plataforma on-line do Telessaúde Brasil Redes; Webconferência; Webpalestras ou cursos à distância e Exames de apoio diagnóstico.

Caderneta atualizada
Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.
A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.
Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.
“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.
Como funciona?
O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.
Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.
Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.
Programa Saúde nas Escolas
O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.
Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.
Conta de luz mais cara
Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para maio de 2025 será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O anúncio ocorreu devido a redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara.
Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.
Com o acionamento da bandeira amarela em maio de 2025, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.
Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
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