Assassina silenciosa
Sepse, doença que mais mata no mundo, preocupa pesquisadores

Uma em cada 5 mortes no mundo é causada por sepse, conhecida também como “envenenamento do sangue” — a cifra é fruto da mais ampla análise já feita sobre essa enfermidade.
Segundo estudo assinado por 24 pesquisadores de universidades de seis países baseado em registros médicos de 195 nações, 11 milhões de pessoas morrem todos os anos por causa de septicemia, mais do que as mortes por câncer.
Os pesquisadores por trás do estudo afirmam que as cifras são “alarmantes” porque são o dobro das estimativas anteriores.
A maioria dos casos ocorre em países de renda baixa ou média, mas há cada vez mais nações ricas lidando com o problema.
Assassina silenciosa
Sepse (ou sépsis ou septicemia) é conhecida como “assassina silenciosa” por ser muito difícil de ser detectada.
A sepse é uma resposta sistêmica do organismo a uma infecção, que pode ser causada por bactérias, vírus, fungos ou protozoários.
Normalmente, o sistema imunológico entra em ação para atacar a infecção e impedi-la de se espalhar. Mas, se ela consegue avançar pelo corpo, a defesa do organismo lança uma resposta inflamatória sistêmica na tentativa de combatê-la e o sistema imunológico pode entrar em colapso porque, ao combater uma infecção, passa também atacar outras partes do próprio corpo.
Em última instância causa falência de órgãos, e sobreviventes podem ter graves sequelas.
Quando não diagnosticada e tratada rapidamente, ela pode comprometer o funcionamento de um ou vários órgãos do paciente e levar à morte.
Quando o paciente atinge um quadro de choque séptico, a pressão sanguínea cai para níveis baixos e perigosos, reduzindo a oxigenação de órgãos, comprometendo seu funcionamento. O choque séptico, segundo o serviço de saúde britânico (NHS), pode ocorrer como uma complicação da sepse.
Qualquer processo infeccioso, seja uma pneumonia ou infecção urinária, por exemplo, pode evoluir para um quadro de sepse.
Por que houve um salto nos números?
Estimativas globais anteriores, que chegavam a 19 milhões de casos e 5 milhões de mortes por ano, se baseavam apenas em alguns países ocidentais.
Mas a análise da Universidade de Washington, publicada na revista científica Lancet e baseada em registros médicos de 195 nações, fala em 49 milhões de casos por ano.
As 11 milhões de mortes por sepse representam 1 em cada 5 mortos ao redor do mundo.
“Eu trabalhei na zona rural de Uganda e vemos casos de sepse todos os dias”, afirma a pesquisadora e professora-assistente Kristina Rudd, da Universidade de Pittsburgh.
“Então de certo modo essa descoberta não foi uma surpresa, mas eu não esperava que fosse o dobro do que se estimava.”
A boa notícia da análise é que o número de casos e de mortes tem caído desde 1990. Houve uma queda de 50% nas últimas duas décadas.
Os pesquisadores esperam também que um melhor entendimento sobre a verdadeira dimensão do problema pode ampliar o nível de alerta e salvar mais vidas.
Quem são os principais afetados?
A grande maioria dos casos (85%) está em países pobres ou em desenvolvimento.
Crianças com menos de cinco anos representam 4 em cada 10 casos.
Mas o combate à sepse é um desafio mesmo em países ricos como o Reino Unido, onde a taxa de mortes é maior do que em outras nações, como Espanha, França e Canadá.
O governo britânico registra cerca de 48 mil mortes por ano em decorrência da doença, em meio a pressões crescentes por uma identificação mais ágil e precoce a fim de iniciar o tratamento.
Estima-se que o Brasil tenha 400 mil casos de sepse por ano.
O que pode ser feito?
A redução do número de infecções pode levar à redução do número de casos de sepse.
Para muitos países, isso significa melhor saneamento básico, água limpa e acesso a vacinas.
Outro grande desafio é melhorar o sistema de identificação de pacientes com sepse para serem tratados antes que seja tarde demais.
Um tratamento precoce com antibióticos ou antivirais para eliminar a infecção pode fazer uma grande diferença.
“Nós precisamos renovar o foco na prevenção da sepse entre recém-nascidos e no combate à resistência aos antibióticos, um fator importante dessa enfermidade”, afirmou Mohsen Naghavi, pesquisador da Universidade de Washington.
Quais são os sintomas de sepse?
A organização britânica UK Sepsis Trust, que se dedica a informar sobre a doença e a ajudar pacientes, lista sintomas que devem servir de alerta:
- Fala comprometida, arrastada ou tontura;
- Tremores extremos ou dores musculares;
- Baixa produção de urina (passar um dia sem urinar);
- Falta de ar grave;
- Pele manchada ou pálida;
- Confusão mental ou, em alguns casos, perda de consciência;
- Diarreia, enjoos ou vômito.
Já os sintomas em crianças pequenas incluem:
- Aparência manchada, azulada ou pálida;
- Muito letárgico ou com dificuldade para acordar;
- Pele muito fria;
- Respiração muito rápida;
- Mancha cutânea que não desaparece quando você a pressiona;
- Convulsão.

#VacinaDF
Covid-19: saiba quem pode se imunizar na rede pública de saúde do Distrito Federal

A vacinação contra a covid-19 segue disponível no Distrito Federal, com aplicação em diversas salas de vacina espalhadas pelas sete regiões de saúde da capital do país. O imunizante previne contra formas graves da doença transmitida pelo coronavírus e está direcionado a públicos específicos definidos pelo Calendário de Vacinação, do Ministério da Saúde.
Atualmente, a vacina está disponível para idosos, que devem receber uma dose a cada seis meses, e para gestantes, que podem se vacinar em qualquer período da gestação. Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias também devem ser imunizadas, recebendo duas ou três doses, dependendo do imunizante aplicado.
Além desses grupos, há a imunização especial destinada a pessoas com maior vulnerabilidade ou condições de saúde que aumentam o risco de desenvolver formas graves da doença. Esse público deve receber uma dose anual ou a cada seis meses, de acordo com a necessidade específica de cada caso.
“Lembrando que o período da sazonalidade da covid-19 começa em abril, então é extremamente importante procurar a imunização”, enfatiza a chefe do Núcleo da Rede de Frio Central, Tereza Luiza. “A doença continua causando hospitalizações, casos graves e óbitos, especialmente nesses grupos indicados para a imunização”, prossegue a servidora da Secretaria de Saúde do DF.
A Rede de Frio Central atua para garantir segurança e correta distribuição das vacinas e soros para picadas de animais peçonhentos. “Somos responsáveis por armazenar, receber e distribuir todos os imunizantes disponíveis no Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, além de controlarmos toda a parte de normatização técnica”, detalha.
Grupos prioritários
Entre os grupos prioritários incluídos pelo Ministério da Saúde na imunização contra o coronavírus estão pessoas vivendo em instituições de longa permanência, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, comorbidades ou em situação de rua, além de pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.
Na categoria dos imunodeprimidos que devem ser vacinados, estão transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, pessoas vivendo com HIV, pacientes em tratamento prolongado com corticóides e imunossupressores, aqueles com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos e pessoas em hemodiálise.
Já entre as comorbidades que garantem prioridade na imunização estão diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente, insuficiência cardíaca, doenças cardíacas e vasculares, doenças neurológicas crônicas, doença renal crônica, obesidade mórbida (IMC igual ou superior a 40), síndrome de Down e doença hepática crônica.
Como se vacinar
Para receber o imunizante, é necessário apresentar documento de identidade com foto, caderneta de vacinação e, no caso dos grupos especiais, um comprovante que ateste a condição específica, como laudos médicos em situações de imunossupressão.
A lista completa de locais onde a vacinação está disponível pode ser consultada no site da Secretaria de Saúde do DF. Para mais informações, as equipes de saúde nos postos de vacinação estão à disposição para esclarecer dúvidas.
Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
-
Conta de luz mais cara
Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025
-
A partir de 11 de maio
Funcionamento do Metrô-DF será ampliado até 21h30 aos domingos
-
Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas
-
Caderneta atualizada
Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes
-
Economia
Juros do cartão de crédito rotativo avançam e chegam a 445% ao ano
-
Exame Nacional do Ensino Médio
Enem 2025: prazo para pedir isenção de taxa termina nesta sexta (2)
-
Se beber, não dirija!
Maio Amarelo 2025: Detran-DF intensifica fiscalização para evitar acidentes no trânsito
-
Loterias Caixa
Mega-Sena 2858 pode pagar prêmio de R$ 11 milhões neste sábado (3)