Até 90 dias
Semob: migração do sistema de bilhetagem será gradativa

O secretário de Transporte e Mobilidade, Valter Casimiro, esclareceu dúvidas de internautas, sobre a extinção do DFTrans. Em vídeo ao vivo transmitido nas redes sociais do Governo do Distrito Federal, o titular da pasta informou que toda a mudança de gestão do sistema de bilhetagem será gradativa e amplamente divulgada. A custódia de valores e distribuição de cartões agora é responsabilidade do Banco Regional de Brasília (BRB), mas toda a política do instrumento é do Executivo. A mudança promete tornar mais fácil a vida do passageiro.
“Não dá mais para ter desculpa de que o sistema não está funcionando. Essa mudança é para acabar de vez com as reclamações e para que tenhamos um sistema de bilhetagem que funcione no DF”, defende Casimiro.
De acordo com ele, uma instituição financeira tem mais capacidade do que uma autarquia para poder fazer a custódia de valores e distribuição de cartões. “Por isso foi a opção do governo para poder passar esse sistema ao BRB”, explica.
Neste primeiro momento do novo sistema, nada muda. Os 33 postos do DFTrans e o telefone 162 seguem em funcionamento com a mesma sistemática de solução de problemas. Também não há alterações no cadastramento de novos usuários. O interessado deve entrar no site, que continua como DFTrans, e preencher o formulário disponível para que a pasta analise as informações.
Segundo o secretário, a efetivação da mudança vai levar de 30 a 90 dias. “Pedimos desculpas à população se, nesse período, houver alguns transtornos em função da mudança de toda a sistemática que vinha sendo adotada”, antecipou-se. As mudanças serão efetuadas aos poucos, com estudos que verificarão o que pode ser feito de melhoria para diminuir problemas recorrentes.
A migração será feita gradativamente, à medida que o BRB for assumindo o sistema de bilhetagem e novos postos forem abertos. A previsão é que seja possível ampliar o acesso da população às recargas.
“A ideia é facilitar a vida do usuário, que poderá abastecer em diversos pontos comerciais para que não fique tão restrito como hoje”, explica o secretário. Assim, serão oferecidos à população pontos de recarga pela internet, em lotéricas, bancas de jornal e comércios, além de máquinas de cartão de crédito e débito.
O cartão é pessoal e intransferível. É proibido que comercialize os créditos. Por isso, a fiscalização também deve ser alterada. A Semob tem a intenção de aplicar um sistema específico de combate à venda ilegal. O plano é que fiscais passem com maquininhas dentro do transporte para confirmar se o cartão do usuário foi usado na roleta, principalmente no BRT, onde o item é obrigatório. Isso pode ser ampliado para o Metrô e, talvez, aos ônibus e microônibus.
Nas estações da Companhia do Metropolitano (Metrô-DF), aumentará o número de catracas destinadas à integração, com unificação do sistema de bilhetagem. A substituição dos validadores está em andamento e a previsão é que toda as entradas possam ser feitas com o mesmo cartão.
A transparência do sistema também será melhorada. Como ele é vinculado ao sistema bancário, a intenção é que seja possível tirar extrato dos cartões. A definição de novas tecnologias e estratégias serão discutidas no futuro. Casimiro ainda revela que idosos não precisarão mais de cartão. A gratuidade prevista em lei será comprovada com documento de identidade do passageiro.
Passe Livre
Hoje a regra diz que as instituições de ensino precisam mandar relação de alunos com carga horária e período de estudo para organizar as regras no sistema. Quando as informações não são repassadas, os alunos são prejudicados. “Temos observado falhas e cobrado assim que recebemos a reclamação dos alunos. Queremos melhorar o processo para que a gente tenha menos dependência desses encaminhamentos de formulários”, declarou o secretário de Transporte.
Na retomada do ano letivo, problemas com o passe livre foram identificados. A pasta trabalha para que tudo seja resolvido até o fim do dia, dando tranquilidade aos alunos nesta terça-feira (30). Para minimizar os transtornos, a Semob determinou às empresas de ônibus que, em caso de problema na identificação do usuário, permita que o estudante faça a viagem sem rodar a roleta.
A orientação é que motoristas, cobradores e funcionários do Metrô permitam a entrada dos alunos. “Tudo para que o estudante não seja prejudicado por mais esta falha no sistema de bilhetagem do Distrito Federal”, acrescenta o secretário.
O problema não tem relação com a mudança do sistema. Pelo contrário. É corriqueiro em inícios e retomadas de anos letivos. “A definição de mudar para o BRB foi devido a essa recorrência. Mais uma vez a gente comprova que esse sistema na mão da estrutura antiga causa problemas e esperamos resolver isso logo.”
GPS nos ônibus
A Secretaria de Transporte e Mobilidade vai começar a cobrar a instalação de GPS nos coletivos da capital. Até semana passada, quando foi publicada uma portaria com essa determinação, a fiscalização de horários e itinerários era feita pelo sistema de bilhetagem. Assim, se houver furo de linha as empresas serão punidas.
“Isso otimiza o controle e dá mais poder de cobrança da administração”, arremata Valter Casimiro.
Veja a entrevista

Até 9 de junho
Inscrições abertas para o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Na edição comemorativa de 60 anos do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, criado em 1965 por Paulo Emílio Salles Gomes, a mais tradicional e longeva mostra cinematográfica do país volta a ser realizada em setembro, com formato ampliado: serão nove dias de programação, com a inclusão de um longa-metragem a mais na Mostra Competitiva Nacional e na Mostra Brasília.
O anúncio das novidades para o 58º Festival de Brasília foi feito nesta terça-feira (6), durante coletiva de imprensa no hall do Cine Brasília, ocasião que também marcou a abertura das inscrições de curtas e longas-metragens nacionais para a seleção oficial do evento. Os interessados podem se inscrever pelo site oficial do Festival até 9 de junho.
A edição de 60 anos celebra a resiliência do festival, que se mantém como referência nacional, segundo o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal e presidente do evento, Claudio Abrantes. “Nem a ditadura nem a pandemia conseguiram parar o Festival”, destacou, ao lembrar que as edições de 1972, 1973 e 1974 não foram realizadas por conta do regime militar.
Uma das principais mudanças nesta edição é o retorno ao mês de setembro. “É o período em que o Festival sempre aconteceu, com ipês floridos e sem chuvas. Do ponto de vista técnico, temos certeza de que o evento retoma o protagonismo que nunca deveria ter perdido entre os grandes festivais do país”, afirmou Abrantes.
Para Sara Rocha, coordenadora-geral do Festival, essa retomada só foi possível graças ao edital trianual que garantiu orçamento para as edições de 2024, 2025 e 2026: “O retorno a setembro é fundamental para o posicionamento estratégico do Festival no calendário nacional, e foi viabilizado pelo trabalho continuado ao longo desses três anos”.
Neste ano, o evento terá nove dias de duração, abrangendo dois fins de semana. Com isso, haverá mais exibições, oficinas e atividades culturais em diversas regiões do Distrito Federal, além das sessões no Cine Brasília.
Desde o ano passado, o Banco de Brasília (BRB) é o patrocinador master do Festival, o que também possibilitou a ampliação de formato e estrutura. “Foi o maior investimento já feito pelo banco no Festival, com foco na valorização das produções cinematográficas”, afirmou o gerente de patrocínios do BRB, João Eduardo Silveira.
Mostra Brasília
A Mostra Brasília também será ampliada, com mais dias de competição, maior número de filmes e aumento no valor dos prêmios. Serão exibidos dez curtas e cinco longas no decorrer de cinco dias. O valor total dos prêmios passa de R$ 240 mil para R$ 298 mil. O edital específico será lançado ainda nesta semana, mas as inscrições já estão abertas no site oficial do Festival.
Além das exibições e mostras paralelas, o 58º Festival de Brasília contará com a sétima edição do Ambiente de Mercado, voltado para pitchings e rodadas de negócios, com a presença de players nacionais e internacionais do setor audiovisual. Também será realizada, pelo segundo ano consecutivo, a Conferência Nacional do Audiovisual – fórum de debates sobre políticas públicas para o setor, com participação do público.
A programação completa do Festival será divulgada em 20 de agosto.
Cine Brasília
A estrutura do Cine Brasília será novamente ampliada para a edição de 2025, com pelo menos uma nova sala para exibições paralelas, além de espaços para oficinas e debates. O anexo previsto no projeto original de Oscar Niemeyer, que deve consolidar essa expansão de forma permanente, está em fase de viabilização. O edital para a construção será lançado nas próximas semanas.
“Essa área externa já é muito utilizada, mas agora é hora de consolidar esse espaço com salas menores de cinema e uma cinemateca que abrigue acervos de grandes nomes do cinema brasiliense, como o homenageado da sala, Vladimir Carvalho”, reforçou Claudio Abrantes. Ele também anunciou o lançamento de licitação para aquisição de um projetor 4K para o Cine Brasília.
Mostra 60 Anos do Festival
Como parte das comemorações pelos 60 anos do Festival, o Cine Brasília realiza, desta terça (6) até domingo (11), sempre às 18h, a mostra especial 1 Filme por Década, com entrada franca.
A seleção reúne seis filmes emblemáticos premiados com o Troféu Candango de Melhor Filme. Veja abaixo.
- Todas as Mulheres do Mundo(1966), de Domingos de Oliveira
- Nunca Fomos tão Felizes (1984), de Murilo Salles
- Que Bom te Ver Viva (1989), de Lúcia Murat
- Amarelo Manga (2002), de Cláudio Assis
- É Proibido Fumar (2009), de Anna Muylaert
- Temporada (2018), de André Novais de Oliveira
Transporte público
Mulheres com medida protetiva no DF terão acesso ao Passe Livre

Mulheres com medida protetiva e em situação de acolhimento terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal. O anúncio foi feito pelo governador Ibaneis Rocha durante a inauguração do Centro de Referência da Mulher Brasileira, no Recanto das Emas. A medida tem como objetivo facilitar o acesso delas aos serviços da Secretaria da Mulher e a esses centros, especialmente em momentos de vulnerabilidade.
“Determinei que todas as mulheres cadastradas com medidas protetivas, que precisarem do acolhimento da Secretaria da Mulher e das casas da Mulher Brasileira, terão direito ao Passe Livre no transporte público do Distrito Federal”, afirmou o governador. “É uma forma de garantir que essas mulheres possam acessar os serviços em um momento que pode ser de reconstrução de suas vidas.”
Além do Passe Livre, a iniciativa prevê o fortalecimento da articulação entre os serviços oferecidos, ampliando a proteção e a autonomia de quem está em situação de violência.
Ibaneis também destacou o papel da bancada federal na viabilização de recursos para obras de acolhimento às mulheres. Segundo ele, parte das verbas para as novas unidades veio de emendas parlamentares, complementadas por orçamento do próprio Governo do Distrito Federal (GDF).
“Não deixamos nenhuma obra parar. Quando os recursos federais não foram suficientes, colocamos dinheiro do nosso orçamento, porque sabemos da importância desses espaços de acolhimento e encaminhamento para as mulheres”, disse o governador, ao agradecer o apoio de senadores e deputados. “O ideal é termos uma Casa da Mulher Brasileira em cada uma das 35 regiões administrativas do DF. Lugares como Sol Nascente e Ceilândia ainda sofrem com altos índices de violência. Precisamos estar mais próximos dessas mulheres”, defendeu Ibaneis.
O modelo atual das casas, segundo o governador, segue um conceito mais descentralizado e acessível. “A proposta é que as unidades estejam próximas de onde as mulheres vivem, para que o acolhimento ocorra no momento em que elas mais precisam, com acesso a psicólogas, orientação jurídica, benefícios como o aluguel social e encaminhamento para o mercado de trabalho.”
Segundo a vice-governadora Celina Leão, a medida é essencial para que os direitos das mulheres possam ser exercidos de forma plena. “Essa determinação do governador Ibaneis é fundamental para garantir que as mulheres possam acessar serviços públicos que são essenciais, especialmente, em momentos de dor e vulnerabilidade. É mais um passo que damos para proteger as nossas mulheres, que precisam contar com o apoio do poder público para saírem de situações de violência”, afirmou Celina.
“Trata-se de uma medida do governador Ibaneis Rocha de grande importância para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica, garantindo a elas o acesso ao transporte público coletivo em todas as linhas de ônibus e metrô do DF, de forma que possam se deslocar mais facilmente para acessar os serviços públicos de saúde, segurança e assistência que precisarem buscar”, afirma o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.
De acordo com a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a medida vai garantir o acesso continuado aos tratamentos ofertados pelas unidades do Distrito Federal: “O atendimento psicossocial oferecido nas nossas unidades não acontece em um dia, ele tem uma sequência ao longo das semanas. Muitas mulheres falavam que não tinham dinheiro para pagar a passagem para dar andamento, porque o tratamento é de no mínimo 12 encontros, então era uma demanda que a gente estava identificando que prejudicava nos atendimentos. Elas começavam participando e depois acabavam abandonando por essa questão. Essa nova medida vem para solucionar esse problema”.
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