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20 órgãos de governo

Secretaria de Segurança fará monitoramento do Carnaval 2019

Publicado

Foto/Imagem: Andre Borges/Agência Brasília


O Centro de Integrado de Operações de Brasília (Ciob) atuará, pela primeira vez, no Carnaval da Capital Federal. Inaugurado em junho do ano passado, o órgão de governo estará, entre os dias 2 e 5 de março, monitorando os mais de 200 blocos que se cadastraram na Secretaria de Segurança Pública, dentro da programação da Operação Carnaval 2019.



O Centro é composto por 20 órgãos de governo, entre os quais Defesa Civil, Secretaria de Cultura, Metrô, CEB e forças de segurança. O órgão funcionará, assim, com a capacidade plena. Em pontos estratégicos da cidade fará o acompanhamento por câmeras de videomonitoramento que estão espalhadas pelo Distrito Federal, observando a movimentação em praças e avenidas, entre outras áreas públicas. Além, é claro, do apoio às ações das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e do Detran. Mais de 450 câmeras estão espalhadas por vários pontos do DF, produzindo imagens em tempo real.

Para o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, o Centro terá a missão de observar a cidade, para prevenir e tentar evitar incidentes e crimes, orientando ações, garantindo a tranquilidade da população e passando necessária sensação de segurança para garantir a diversão, dentro das melhores tradições do Carnaval do Distrito Federal.

“O Ciob será um aliado do folião. O órgão vai contribuir muito com o trabalho dos policiais e agentes que estarão nas ruas, para assegurar a tranquilidade das pessoas idosas, crianças, mulheres e homens, que não abrem mão da festa com alegria e descontração”, disse Anderson Torres.

Planejamento

Os órgãos envolvidos na Operação participaram de reuniões, que começaram em janeiro, na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP/DF), planejando cada evento para que a folia ocorra com muita tranquilidade. Foram tratados desde horário de desfile e dispersão dos blocos, percurso, presença de seguranças e brigadistas, até expectativa de público feita pelos organizadores, que deve ultrapassar 1,6 milhão de foliões.

O subsecretário de Operações Integradas da SSP/DF, coronel Julian Pontes, afirmou que tudo foi discutido com os representantes dos blocos e que a expectativa do governo é que a festa ocorra com tranquilidade, resultado de três fatores essenciais: coordenação, cooperação e integração das forças de segurança e destas com os órgãos que atuarão no Ciob.

“É preciso entender que cada instituição tem as suas atribuições legais e ocupa um papel estratégico dentro do Ciob. Esse planejamento integrado só é possível por conta do comprometido com a missão”, disse o coronel.

Ações

No primeiro momento foi elaborado um protocolo de ações integradas, onde cada participante tomou conhecimento das medidas a serem adotadas por todas as instituições. No dia da Operação, o CIOB coordenará a ação.

Diariamente, haverá um coordenador para acompanhar a Operação. Inicialmente, o Gabinete Integrado de Acompanhamento (GIAR), que é acionado em situações de crise ou eventos de grande complexidade, não será ativado, mas ficará em condições de ser acionado. “Diariamente avaliaremos a necessidade de convocar o Gabinete”, completou Pontes.

Após negociações com as forças de segurança e órgãos envolvidos na Operação, como a Secretaria de Cultura e de Cidades, foram definidos os percursos de cada bloco, a quantidade de seguranças privados e brigadistas, bem como as posições e limitações de deslocamento dos vendedores ambulantes. As informações foram apresentadas aos dirigentes dos blocos em reuniões ocorridas na sede da SSP/DF.

Criação

O CIOB foi criado para coordenar e integrar instituições, órgãos e agências por meio de gestão compartilhada. O Centro funciona 24 horas por dia, sete dias por semana, e não apenas em situações de grande complexidade, como eventos e incidentes de impacto na cidade.

Desde sua criação, o Centro coordenou operações complexas, como a Operação Eleições, com envolvimento de cerca de dez mil integrantes das forças de segurança, a Operação Governo de Transição da Presidência da República e a Operação Posse Presidencial.

“Essas operações só demostram a nossa expertise e qualidade alcançadas mediante a construção de protocolos e na elaboração de procedimentos. Foi criada uma metodologia que está sendo aplicada em outros estados e órgãos federais”, concluiu Pontes.

Atualizado em 26/02/2019 – 11:31.

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