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Varíola dos macacos

Secretaria de Saúde fará busca ativa pelos grupos da vacina contra a mpox

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vacina mpox
Foto/Imagem: Freepik


A Secretaria de Saúde vai iniciar uma busca ativa pelo grupo de 177 pessoas residentes no Distrito Federal com indicação para receber a vacina contra a mpox, doença antes chamada de varíola dos macacos e monkeypox. De acordo com os critérios do Ministério da Saúde, o imunizante não é indicado para toda a população, sendo restrita a homens cisgêneros, travestis e mulheres transexuais com mais de 18 anos, vivendo com HIV/Aids, com contagem de linfócitos T CD4 inferior a 200 células nos últimos seis meses, e a profissionais de laboratório que lidem diretamente com o orthopoxvírus.

De acordo com a gerente da Rede de Frio Central da Secretaria de Saúde, Tereza Luiza Pereira, o imunizante não será disponibilizado amplamente nas unidades básicas de saúde (UBSs), como acontece com outras campanhas de vacinação. “A ideia é fazer a busca ativa dessas pessoas”, explica. A aplicação poderá ocorrer nos locais onde os pacientes fazem seu tratamento de saúde. Servidores serão treinados especificamente para a aplicação do imunizante contra a mpox, com foco em usar as doses encaminhadas pelo Ministério da Saúde sem perdas técnicas.

A gerente do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs), Priscilleyne Reis, lembra que apesar de uma alta taxa de transmissão da mpox no ano passado, quando chegaram a ser registrados 168 casos em um único mês, setembro, hoje é possível dizer que a doença está controlada. “Observamos uma queda bastante expressiva da transmissão a partir de outubro. De modo geral, o cenário do DF é similar ao que observamos na Europa e nas Américas, onde temos uma desaceleração importante da transmissão”, explica.

O primeiro caso no Distrito Federal foi confirmado em maio de 2022. Até agora, são 381, sendo 327 somente entre julho e setembro. O último caso registrado foi em janeiro, quando foram confirmadas quatro contaminações. Em fevereiro e em março o Distrito Federal não registrou pessoas com mpox.

Apesar da redução, Priscilleyne Reis destaca a importância de profissionais de saúde e a população em geral manterem a atenção para os sinais e sintomas da doença. “A vacinação está direcionada apenas para um grupo bastante restrito de pessoas, principalmente como estratégia de proteção das pessoas com maior risco de evolução para as formas graves da doença”, completa.

Saiba mais sobre a doença, clicando aqui.

Atualizado em 14/03/2023 – 20:14.

Crie hábitos saudáveis

Dia Mundial do Diabetes alerta para prevenção da doença em crianças

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diabetes em crianças
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O Dia Mundial do Diabetes, 14 de novembro, tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a doença e promover hábitos saudáveis para sua prevenção. O diabetes tipo 2, especialmente devido ao sedentarismo e à obesidade, tem se tornado uma preocupação entre as crianças. Já o diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que não pode ser prevenida.

O diabetes na família

Conviver com o diabetes, seja tipo 1 ou tipo 2, impacta não apenas o indivíduo, mas toda a família. No caso do diabetes tipo 1, o apoio emocional e a gestão do tratamento, com monitoramento constante da glicose e administração de insulina, são fundamentais. Já o diabetes tipo 2, muitas vezes associada a hábitos diários, exige mudanças no estilo de vida de toda a família, como a adoção de uma alimentação saudável e a prática de atividades físicas.

Para evitar o diabetes tipo 2, é essencial adotar hábitos saudáveis desde cedo, como:

Alimentação: priorizar alimentos naturais e evitar o excesso de açúcar.

Atividades físicas regulares: incentivar exercícios e brincadeiras ao ar livre.

Controle do peso: manter um peso corporal saudável para evitar a resistência à insulina.

Educação alimentar: ensinar as crianças a fazer escolhas alimentares saudáveis.

A obesidade infantil é um dos principais fatores de risco para o diabetes tipo 2, pois o excesso de gordura corporal dificulta o controle da glicose no sangue. Já o diabetes tipo 1 é causada por um ataque do sistema imunológico às células do pâncreas e não pode ser prevenida.

Os sintomas do diabetes tipo 1 em crianças incluem sede excessiva, micção frequente, cansaço, perda de peso inexplicada e visão turva. Caso haja suspeita, é fundamental procurar um médico.

A nutricionista Camila Mognatti, coordenadora do curso de Nutrição da Estácio Brasília, destaca: “É fundamental incentivar a educação alimentar e nutricional, além da implementação de programas que promovam o consumo de alimentos saudáveis e a redução de alimentos ultraprocessados e ricos em açúcar. A prática de atividades físicas regulares e a conscientização sobre os riscos da obesidade e da diabetes são ações essenciais para toda a família.”

O Dia Mundial do Diabetes é uma oportunidade para promover hábitos saudáveis e alertar para a prevenção da doença, especialmente entre as crianças. Lembre-se que, a família desempenha um papel essencial no apoio e no controle da enfermidade.

Atualizado em 14/11/2024 – 07:18.

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Novembro Azul

Simples exame de sangue pode ajudar na detecção do câncer de próstata

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Ao Vivo de Brasília
exame de sangue - câncer de próstata
Foto/Imagem: Freepik

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que aproximadamente 72 mil novos casos de câncer de próstata surjam anualmente no Brasil. Este é um dos tipos de câncer mais frequentes entre os homens, mas a boa notícia é que, quando diagnosticado em estágios iniciais, as chances de tratamento eficaz e de um bom prognóstico aumentam significativamente.

Um dos principais métodos de rastreamento é o exame de PSA, que significa Antígeno Prostático Específico, na sigla em inglês. Essa proteína é produzida normalmente pela próstata, mas níveis elevados de PSA na corrente sanguínea podem indicar a presença de câncer no órgão. “Um resultado alterado deve ser investigado com exames complementares, já que o PSA é apenas uma das primeiras etapas no rastreamento da doença”, explica a biomédica do Sabin Diagnóstico e Saúde, Nayara Borba.

Para homens com histórico familiar de câncer de próstata ou outros tumores, como também pertencentes a grupos de maior risco, como os afrodescendentes, a recomendação é iniciar os exames a partir dos 45 anos. “O diálogo com o médico é fundamental para entender a necessidade e a periodicidade do exame”, afirma Nayara Borba.

O Ministério da Saúde alerta que o câncer de próstata geralmente não apresenta sintomas em sua fase inicial. Quando os sintomas surgem, podem incluir dificuldade para urinar, presença de sangue na urina, diminuição do jato urinário e aumento da frequência urinária. No entanto, esses sinais também podem estar relacionados a condições benignas, o que torna imprescindível a avaliação médica detalhada.

Antes de realizar o exame de PSA, os pacientes devem seguir algumas recomendações: nas 48 horas anteriores, é necessário evitar a ejaculação, exercícios físicos intensos, andar de bicicleta ou praticar equitação. Além disso, é importante que o paciente não tenha realizado ultrassom transretal nos últimos sete dias, nem biópsias da próstata nas últimas quatro semanas.

Campanha Novembro Azul

Desde 2003, a campanha Novembro Azul tem como objetivo conscientizar a população sobre a saúde do homem e informar sobre o diagnóstico e tratamento do câncer de próstata, em homenagem ao Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, celebrado em 17 de novembro.

O movimento enfatiza que, embora o diagnóstico precoce seja a melhor forma de prevenir complicações, hábitos saudáveis, como não fumar, adotar uma alimentação equilibrada, manter o peso adequado, praticar atividades físicas regularmente e evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e carnes processadas, também são fundamentais para cuidar da saúde de maneira abrangente.

Casos de câncer de próstata

Segundo estudo realizado pela The Lancet Commission, os casos de câncer de próstata devem dobrar de 1,4 milhão por ano, em 2020, para 2,9 milhões por ano até 2040, principalmente nos países de baixa e média renda.

Os números de mortes por ano causadas pelo tumor também devem aumentar em 85% ao longo de 20 anos, passando de 375 mil mortes, em 2020, para quase 700 mil mortes até 2040, de acordo com o estudo.

Atualizado em 11/11/2024 – 09:52.

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