Hospitais de Brazlândia e Ceilândia
Saúde: Região Oeste investe R$ 5 milhões em manutenção predial

Há cinco dias na maternidade do Hospital Regional de Brazlândia (HRBz) e já esperando a alta do filho recém-nascido João Emanuel, Jaqueline da Silva Pires percebeu as mudanças feitas nos quartos que abrigam mamães, bebês e gestantes. É que a unidade ganhou pintura nova, luminárias individuais e os banheiros foram totalmente reformados.
“Ganhei neném aqui no ano passado também e tudo estava bem diferente, muito precário. A primeira coisa que notei de diferente foi o banheiro, novinho agora”, destacou ela. “As luminárias individuais também ficaram ótimas porque assim, quando o bebê chora de madrugada, podemos acender apenas a nossa luz, sem atrapalhar as outras mães”, comenta.
A maternidade do hospital foi apenas uma das áreas que receberam manutenção predial. O berçário também ganhou cara nova e trouxe mais segurança a servidores e recém-nascidos.
“Desde que foi inaugurado, há 20 anos, o berçário não recebia reparos. Colocamos o sistema elétrico de aquecimento da água do banho em local isolado, reduzindo ainda mais o risco de choque. Também deixamos apenas um leito de isolamento, já que era um local menos usado, disponibilizando mais leitos para outras crianças”, explica o gerente de Apoio Operacional, Cristiano Sodré.
Profissionais e acompanhantes de pacientes aprovaram as mudanças. “Ficou bem mais seguro trabalhar aqui. Antes, ficávamos de costas para os bebês, o que poderia nos impossibilitar de ver intercorrências, como um engasgo, por exemplo. Hoje, além de um ambiente limpo e organizado, temos mais segurança no trabalho”, observa a neonatologista do setor, Sandra Nicolau.
Organização
Para quem tem filho internado, também ficou melhor. A dona de casa Elma Martins, que ganhou o Miguel em 11 de novembro e precisou voltar com ele para o hospital dias depois em razão de uma intolerância à lactose, está com ele há cerca de dez dias na área de isolamento do berçário. “Ver seu filho bem cuidado, em um local tão limpo e organizado, tranquiliza a gente”, diz.
Agora, é o fraldário do Hospital Regional de Brazlândia que passa por melhorias. A unidade já teve a sala de Odontologia modificada, houve troca de telhado, área de Fisioterapia também recebeu cuidados e pintura renovada.
Tudo foi executado com verba de manutenção predial, cerca de R$ 1 milhão, que também tem sido usada para pequenos reparos em três das nove unidades básicas de saúde de Brazlândia.
Sala Amarela
Outro ganho para o hospital foi a Sala Amarela. A unidade era a única da rede que não possuía esse espaço. Com isso, pacientes classificados como vermelho iam para o box de emergência e o restante ficava em sala única.
“Isso dificultava o trabalho do médico, que, na visita diária aos pacientes, não tinha critério por onde começar, porque não sabia quais pacientes eram verdes e quais eram amarelos. Hoje, ele já sabe o que priorizar”, lembra Cristiano Sodré.
O enfermeiro e gerente de Emergência da unidade, Francisco de Assis Passos, explica que houve uma reorganização de espaços, além de manutenção de equipamentos – usando verba do Programa de Descentralização Progressiva de Ações de Saúde (PDPAS) – e aumento de carga horária de pessoal, possibilitando a implementação da Sala Amarela.
“Agora, os pacientes estão melhor instalados, com todos os aparelhos necessários disponíveis. Vamos consertar mais alguns aparelhos e será possível abrir um leito prioridade zero, onde atendemos os pacientes gravíssimos”, adianta.
Região Oeste
O Hospital Regional de Brazlândia faz parte da Região de Saúde Oeste, que também abriga o Hospital Regional de Ceilândia. A unidade vizinha também recebeu reparos que têm feito a diferença para servidores e pacientes.
Copa, refeitório, lactário, emergência da Clínica Cirúrgica, banheiros, telhado. A lista de espaços que receberam manutenção é extensa. Foram trocadas todas as lâmpadas por outras de LED, aumentando a eficiência energética. Os canos de ferro foram substituídos por novos de PVC e toda a instalação elétrica de alguns setores, como do laboratório, foram trocados.
Ao todo, Ceilândia recebeu R$ 4,2 milhões para manutenção predial tanto do hospital quanto de unidades básicas de saúde. Com o dinheiro, ainda foi possível iniciar as mudanças na Farmácia de Alto Custo.
“Trocamos piso, colocamos ar condicionado, fechamos as entradas próximas ao teto que permitiam o acesso de pombos e mudamos as divisórias, de modo que o espaço dos medicamentos fique arejado em razão do ar condicionado. Também colocamos geradores de energia nos dois blocos e caixa d’água”, enumera o chefe de Manutenção da unidade, César Eduardo Gonçalves.

Prevenção é o melhor caminho
Estilo de vida aumenta risco de AVC entre jovens, alerta Saúde do DF

Casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) entre pessoas com menos de 45 anos têm se tornado cada vez mais frequentes, chamando a atenção de especialistas para os riscos associados ao estilo de vida moderno. A combinação de fatores como hipertensão, sedentarismo, obesidade, tabagismo – inclusive o uso de cigarros eletrônicos – e controle inadequado de doenças crônicas está diretamente ligada ao aumento desses registros, segundo a neurologista e Referência Técnica Distrital (RTD) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Letícia Rebello.
“O AVC deixou de ser uma condição exclusiva de pessoas idosas. Hoje, vemos cada vez mais jovens sendo afetados por hábitos que colocam a saúde cardiovascular em risco”, alerta.
Além disso, a neurologista destaca a importância de diferenciar os tipos de AVC. “Existem dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico. De modo geral, o AVC isquêmico é prevalente, representando cerca de 85% dos casos, enquanto os hemorrágicos correspondem a aproximadamente 15%”, explica.
A médica faz ainda uma observação sobre a ocorrência em pacientes jovens. “Nos casos de AVC hemorrágico, é importante considerar a possibilidade de malformações cerebrais, como aneurismas, ou malformações arteriovenosas, que podem levar ao sangramento intracraniano. Isso precisa ser investigado, especialmente quando o paciente não apresenta fatores de risco cardiovasculares conhecidos”.
A profissional de saúde destaca ainda o impacto da poluição ambiental. “Uma publicação recente da revista The Lancet aponta que a exposição à poluição do ar está relacionada ao risco elevado de AVC em todas as faixas etárias”.
Apesar da gravidade da condição, pacientes jovens costumam ter maior potencial de recuperação, como informa Rebello. “A idade, por si só, é um fator de risco independente para um pior prognóstico no AVC. Quando excluímos outras variáveis, como histórico familiar e comorbidades, apenas o fato de o paciente ser mais jovem já indica melhor chance de recuperação”.
A reabilitação, no entanto, depende da gravidade do caso. “Pacientes que apresentam AVCs mais severos — com perda de movimento, alteração de sensibilidade e fala — são encaminhados para um plano de reabilitação direcionado, que inclui fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento por equipe de fisiatria. A boa notícia é que, entre os jovens, mesmo nos casos mais complexos, a recuperação tende a ser mais efetiva”, reforça a neurologista.

Arte: Agência Saúde-DF
Prevenção é o melhor caminho
A melhor forma de evitar o AVC — em qualquer faixa etária — é o controle dos fatores de risco cardiovasculares. “É essencial manter a pressão arterial sob controle, tratar o diabetes e o colesterol alto, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e praticar atividade física regular. Além disso, é importante realizar avaliação médica periódica, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares”, orienta Rebello.
A SES-DF reforça a importância do diagnóstico precoce e da procura imediata por atendimento médico ao surgimento dos primeiros sinais de AVC, como formigamento, perda de força em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou entender, perda súbita da visão e dor de cabeça intensa sem causa aparente.
Em caso de suspeita de AVC, ligue para o SAMU 192 ou vá ao hospital mais próximo.
#VacinaDF
Covid-19: saiba quem pode se imunizar na rede pública de saúde do Distrito Federal

A vacinação contra a covid-19 segue disponível no Distrito Federal, com aplicação em diversas salas de vacina espalhadas pelas sete regiões de saúde da capital do país. O imunizante previne contra formas graves da doença transmitida pelo coronavírus e está direcionado a públicos específicos definidos pelo Calendário de Vacinação, do Ministério da Saúde.
Atualmente, a vacina está disponível para idosos, que devem receber uma dose a cada seis meses, e para gestantes, que podem se vacinar em qualquer período da gestação. Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias também devem ser imunizadas, recebendo duas ou três doses, dependendo do imunizante aplicado.
Além desses grupos, há a imunização especial destinada a pessoas com maior vulnerabilidade ou condições de saúde que aumentam o risco de desenvolver formas graves da doença. Esse público deve receber uma dose anual ou a cada seis meses, de acordo com a necessidade específica de cada caso.
“Lembrando que o período da sazonalidade da covid-19 começa em abril, então é extremamente importante procurar a imunização”, enfatiza a chefe do Núcleo da Rede de Frio Central, Tereza Luiza. “A doença continua causando hospitalizações, casos graves e óbitos, especialmente nesses grupos indicados para a imunização”, prossegue a servidora da Secretaria de Saúde do DF.
A Rede de Frio Central atua para garantir segurança e correta distribuição das vacinas e soros para picadas de animais peçonhentos. “Somos responsáveis por armazenar, receber e distribuir todos os imunizantes disponíveis no Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, além de controlarmos toda a parte de normatização técnica”, detalha.
Grupos prioritários
Entre os grupos prioritários incluídos pelo Ministério da Saúde na imunização contra o coronavírus estão pessoas vivendo em instituições de longa permanência, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, comorbidades ou em situação de rua, além de pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.
Na categoria dos imunodeprimidos que devem ser vacinados, estão transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, pessoas vivendo com HIV, pacientes em tratamento prolongado com corticóides e imunossupressores, aqueles com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos e pessoas em hemodiálise.
Já entre as comorbidades que garantem prioridade na imunização estão diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente, insuficiência cardíaca, doenças cardíacas e vasculares, doenças neurológicas crônicas, doença renal crônica, obesidade mórbida (IMC igual ou superior a 40), síndrome de Down e doença hepática crônica.
Como se vacinar
Para receber o imunizante, é necessário apresentar documento de identidade com foto, caderneta de vacinação e, no caso dos grupos especiais, um comprovante que ateste a condição específica, como laudos médicos em situações de imunossupressão.
A lista completa de locais onde a vacinação está disponível pode ser consultada no site da Secretaria de Saúde do DF. Para mais informações, as equipes de saúde nos postos de vacinação estão à disposição para esclarecer dúvidas.
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