Curta nossa página

#temquevacinar

Saúde do DF convoca população para atualizar cartão de vacina

Publicado

Foto/Imagem: Breno Esaki/Secretaria de Saúde


Moradores do Distrito Federal que não tomaram todas as vacinas preconizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) devem procurar a unidade básica de saúde (UBS) mais próxima da sua residência para atualizar o cartão de vacina. A administração das doses é essencial para manter a população protegida contra diversas doenças, em especial o sarampo, no contexto em que o número de casos tem crescido em diversos locais do país.

No Distrito Federal não há registros de pessoas com sarampo, de modo que o panorama é de total controle. No entanto, por precaução e com o objetivo de aumentar a quantidade de indivíduos protegidos, a pasta convoca a população a procurar uma UBS para verificar se está imunizada ou não.

“Não é uma campanha. A vacina está disponível em todas as salas de vacina da rede pública do DF. Qualquer pessoa pode ir, com o cartão de vacinas ou não, para tomar a dose. O profissional de saúde vai avaliar a necessidade da dose. Porém, se a pessoa já tiver tomado a vacina, mas não sabe, e repetir, mal não fará”, explica Rosa Mossri, enfermeira da Gerência de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis e de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Saúde.

As vacinas são grandes aliadas na defesa do organismo contra vírus e bactérias. No caso do sarampo, a dose necessária para prevenção é a da tríplice viral, que ainda protege contra caxumba e rubéola.

A cobertura vacinal de tríplice viral, no DF, de janeiro a junho, foi de 84,4%. A da tetra viral, de 83%. Os últimos casos de sarampo no DF foram registrados em 1999. Nos anos de 2011, 2013 e 2018 foram confirmados casos importados, um em cada ano.

Conforme levantamento realizado pela Subsecretaria de Vigilância à Saúde, de janeiro a julho de 2019 foram investigados cerca de 30 casos suspeitos de sarampo no DF, mas nenhum foi confirmado.

“Como temos notícia de casos em outras regiões, como São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, estamos fazendo um trabalho de prevenção. Estamos atuando a vigilância com os viajantes, com processo pedagógico nos aeroportos, hotéis, com material explicando sintomas e como proceder em caso de suspeita da doença”, explica o subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero.

Sarampo

Trata-se de uma doença viral, extremamente contagiosa, transmitida por meio de fala, tosse e espirro. Ela se caracteriza, principalmente, por febre alta (acima de 38,5°C), exantema (manchas) generalizado, tosse, coriza e conjuntivite.

Pode ser contraída por pessoas de qualquer idade. Complicações infecciosas agravam a doença, particularmente em crianças desnutridas e menores de um ano de idade. Em algumas partes do mundo, é uma das principais causas de morbimortalidade entre crianças com menos de cinco anos de idade.

Em 2018 o Brasil perdeu o certificado de país livre da circulação do vírus do sarampo, documento concedido pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Atualmente, há vírus circulando em Roraima, Amazonas, São Paulo, Rio Grande do Sul, Rondônia e Rio de Janeiro.

Esquema vacinal

De 1 a 29 anos: duas doses; de 30 a 49 anos: uma dose; maior de 50 anos: não vacinar; profissionais de saúde: independentemente da idade, administrar duas doses, conforme a situação vacinal encontrada, com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

Atualização

Na dúvida sobre qual vacina foi administrada, ao analisar a caderneta de vacinação (dupla viral, tríplice viral, tetra viral ou sarampo monovalente), pela impossibilidade de decifrar a dose administrada ou pela falta de registro da dose administrada, orienta-se administrar dose de tríplice viral conforme a idade do indivíduo.

Em muitos casos, especialmente de cadernetas de vacinação da década de 1990, aparece o registro da dose no campo “contra sarampo”, sem especificação sobre qual vacina foi administrada. Nestes casos, em que não há certeza sobre se foi administrada a vacina tríplice viral ou a tetra viral, o correto é administrar a tríplice viral, conforme a idade do indivíduo.

Em 1992 foi realizada uma campanha de vacinação contra sarampo, com a vacina sarampo monovalente. Esta dose não deve ser considerada, nem substitui a tríplice viral, caso em que se deve administrar a dose da tríplice viral, conforme a idade do indivíduo.

Em 2008 foi realizada uma grande campanha de vacinação com a vacina dupla viral (sarampo e rubéola). Esta dose não pode ser considerada como dose da vacina tríplice viral. Portanto, se o indivíduo até 29 anos tiver uma dose de dupla viral e uma dose de tríplice viral, administrar uma dose de tríplice viral. No indivíduo de 30 a 49 anos que só tiver registro da dupla viral, administrar uma dose de tríplice viral.​

Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

CONTINUAR LENDO

Dia de combate à hipertensão

Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

Publicado

Por

Ao Vivo de Brasília
Pressão alta - Hipertensão arterial
Foto/Imagem: Freepik

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.

Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:

1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão

Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.

2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes

A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.

3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório

A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.

4. A hipertensão não tem influência hereditária

A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.

5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão

Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.

O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.

CONTINUAR LENDO
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais Lidas da Semana

© 2015-2025 AVB - AO VIVO DE BRASÍLIA - SIA Trecho 5, Ed. Via Import Center, Sala 425, Brasília - DF. Todos os Direitos Reservados. CNPJ 28.568.221/0001-80 - Nosso conteúdo jornalístico é complementado pelos serviços de notícias de agências nacionais e internacionais, assessorias de imprensa e colaboradores independentes. #GenuinamenteBrasiliense