Começa por Copacabana
Rio: reconhecimento facial entra em operação no carnaval

O governo do estado do Rio de Janeiro escolheu Copacabana para instalar o programa de reconhecimento facial através das câmeras de trânsito e de segurança instaladas nas ruas do bairro. Com as imagens, será possível a Secretaria de Estado de Polícia Militar identificar pessoas que estejam com pedidos de prisão expedidos ou verificar placas de carros para saber se são roubados.
Segundo o secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Rogério Figueredo de Lacerda, o programa de reconhecimento facial e de placas de veículos entrará em operação no carnaval e com ele será possível, por exemplo, registrar a presença de um criminoso ou de um carro roubado durante uma blitz ou em um bloco carnavalesco.
O sistema usará um software da empresa de telefonia Oi e as imagens serão transmitidas diretamente para o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC), na Cidade Nova, região central do Rio. Lá, os operadores vão checar as informações enviadas com os bancos de dados da Polícia Civil, no caso de reconhecimento facial, e do Detran para as placas de carros.
O projeto é uma parceria entre as secretarias de Polícia Militar e de Polícia Civil, Detran, Prefeitura do Rio de Janeiro e a Oi.
O porta-voz da secretaria, coronel Mauro Fliess, informou que o programa vai usar câmeras que já operam nas ruas da região, mas haverá a instalação de novos equipamentos. A escolha dos locais será feita com a participação dos comandos do Batalhão e das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), que funcionam em Copacabana.
De acordo com o coronel, a escolha de Copacabana foi uma opção estratégica do comando da corporação pela peculiaridade e pelo tamanho do bairro. O porta-voz reconheceu que também pesou na decisão, o fato de o bairro receber muitos turistas. Ele destacou que a administração estadual se juntou aos governos federal e municipal para nessas três esferas fazer um incremento na segurança turística do Rio.
“O turismo é o novo petróleo, é dali que o estado pode atrair divisas para sair da situação financeira que se encontra, então, já tem sido feito um esforço muito grande em toda a região turística e isso é um complemento para esse esforço”, destacou.
O coronel acrescentou que a intenção da secretaria é estender o projeto a outros bairros, embora ainda não tenha um calendário para isso. De acordo com o porta-voz, o custo inicial do projeto é zero, uma vez que a operadora de telefonia já tem contrato com os órgãos de segurança na instalação de programas de comunicação nos veículos das polícias.
“A Oi já é uma parceira do estado. Hoje, dá todo o suporte à telefonia 190 e toda a rede de dados da corporação. Esse custo já está agregado ao serviço que a Oi presta ao estado. Isso na realidade é o tráfego de dados”, completou.
Tablets
Na área de novas tecnologias, Figueredo, adiantou que vai funcionar na Ilha do Governador, na zona norte do Rio, um outro projeto piloto. Policiais militares do 17º BPM vão usar um tablet para fazer o registro de ocorrências de baixo potencial ofensivo, que será enviado do local da ocorrência direto para 37ª DP (Ilha). A data para o início do funcionamento ainda será definida.
Segundo o coronel Mauro Fliess, o programa é restrito a casos como pequenos furtos e desentendimento entre vizinhos. O tempo para este tipo de registro será reduzido, por meio desta plataforma digital, de duas horas para 30 minutos.
“Não vai ter o deslocamento até a delegacia, é menos custo de combustível e vai permitir que o policial encerre a ocorrência mais rapidamente e esteja pronto para o policiamento preventivo, que é a missão constitucional dele”, ressaltou.

Caderneta atualizada
Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes

Para promover a saúde e prevenir doenças, escolas públicas de todo o país se mobilizaram, nesta segunda quinzena de abril, para atualizar a caderneta de vacinação dos estudantes atendidos pelo Programa Saúde nas Escolas (PSE). A ação envolve mais de 27 milhões de alunos de cerca de 110 mil escolas em 5.544 municípios. No Distrito Federal, mais de 365 mil estudantes de 9 a 14 anos da rede pública foram beneficiados, e a campanha de intensificação na capital federal seguirá até novembro.
A diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante, da Secretaria de Educação (SEEDF), Larisse Cavalcante, destaca que a adesão ao Programa Saúde na Escola para o ciclo 2025/2026 foi a maior da história do DF, com um aumento de 25% em relação ao biênio anterior. “A expectativa é fortalecer o planejamento conjunto entre a UBS [Unidade Básica de Saúde] e a unidade escolar de cada território, com o objetivo de ampliar a cobertura vacinal. Dessa forma, as escolas estarão engajadas em desenvolver a temática da vacinação como um conteúdo transversal a várias disciplinas, contribuindo para o combate à desinformação e a orientação sobre sua importância”, afirma.
Dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) mostram que, entre 10 e 22 de março — período em que a vacinação foi antecipada —, foram aplicadas 1.764 doses de vacinas nas escolas. Desse total, 1.313 doses (74,4%) foram administradas em crianças e adolescentes de até 18 anos. Ao todo, 1.191 pessoas foram vacinadas, sendo 852 delas crianças e adolescentes nessa faixa etária. A estratégia de vacinação escolar não possui meta definida.
“A vacinação nas escolas ocorre de maneira articulada entre equipes de saúde e educação, seguindo etapas que envolvem planejamento, mobilização familiar, execução e monitoramento dos resultados”, explica a coordenadora de Atenção Primária à Saúde da SES-DF, Sandra Araújo. Segundo ela, esta ação desempenha um papel fundamental na ampliação da cobertura vacinal entre crianças e adolescentes, por isso, a mobilização das famílias e o acompanhamento sistemático das ações fortalecem o vínculo entre os serviços públicos e a comunidade escolar, com o intuito de promover a conscientização coletiva sobre a importância da imunização.
Como funciona?
O trabalho de vacinação nas escolas segue um fluxo organizado. Primeiro, são identificadas as escolas prioritárias, selecionadas com base em critérios como a cobertura vacinal da região, o tamanho da instituição, a vulnerabilidade social e a adesão ao Programa Saúde na Escola. Em seguida, ocorre a articulação prévia com as escolas: as equipes das unidades básicas de saúde (UBSs) entram em contato com a direção para alinhar datas, espaço físico e o fluxo de atendimento.
Após essa etapa, é feito o agendamento das ações de vacinação, que acontecem em ciclos ao longo do ano, com foco na atualização da caderneta vacinal e na aplicação de doses de campanhas específicas, como as de HPV, meningite e gripe. As famílias também são mobilizadas, com o apoio das escolas, que reforçam a importância da vacinação e orientam sobre o envio da caderneta e do termo de autorização assinado. Na fase de execução, as equipes da UBS se deslocam até as escolas com os insumos, vacinas e equipamentos de segurança.
Após a vacinação, os dados são registrados nos sistemas oficiais. Por fim, é feito o monitoramento dos resultados, e, caso haja alta recusa ou ausência significativa, as equipes podem retornar em outra data ou convocar os estudantes para vacinação nas UBSs.
Programa Saúde nas Escolas
O programa, que já existe há 18 anos, visa estreitar os laços entre as unidades de saúde e de educação por meio de ações educativas, como campanhas de vacinação, escovação dentária, atividades de combate à dengue, palestras e outras atividades, sempre com uma linguagem adequada à faixa etária dos alunos. As ações são promovidas pelas secretarias de Educação e de Saúde, contribuindo para a formação integral e para a ampliação do acesso aos serviços de saúde pública.
Até o momento, o Distrito Federal possui 632 colégios inscritos no Programa Saúde na Escola, uma iniciativa conjunta dos ministérios da Educação e da Saúde para a promoção e prevenção em saúde.
Conta de luz mais cara
Aneel anuncia bandeira tarifária amarela para o mês de maio de 2025

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária para maio de 2025 será amarela. Isso significa que os consumidores de energia elétrica terão custo de R$ 1,885 a cada 100 kWh consumidos. O anúncio ocorreu devido a redução das chuvas em razão da transição do período chuvoso para o período seco do ano. As previsões de chuvas e vazões nas regiões dos reservatórios para os próximos meses ficaram abaixo da média.
Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanecia verde, refletindo as condições favoráveis de geração de energia no País. Com o fim do período chuvoso, a previsão de geração de energia proveniente de hidroelétrica piorou, o que nos próximos meses poderá demandar maior acionamento de usinas termelétricas, que possuem energia mais cara.
Implementado pela Aneel em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias é uma ferramenta essencial de transparência, permitindo que os consumidores acompanhem, mês a mês, as condições de geração de energia no País.
Com o acionamento da bandeira amarela em maio de 2025, a Aneel reforça que é crucial manter bons hábitos de consumo para evitar desperdícios e contribuir para a sustentabilidade do setor elétrico.
Saiba mais sobre as bandeiras tarifárias
Criadas em 2015 pela Aneel, as bandeiras tarifárias refletem os custos variáveis da geração de energia elétrica. Divididas em níveis, as bandeiras indicam quanto está custando para o Sistema Interligado Nacional (SIN) gerar a energia usada nas casas, em estabelecimentos comerciais e nas indústrias.
Quando a conta de luz é calculada pela bandeira verde, não há nenhum acréscimo. Quando são aplicadas as bandeiras vermelha ou amarela, a conta sofre acréscimos de R$ 1,885 (bandeira amarela), R$ 4,463 (bandeira vermelha patamar 1) e R$ 7,877 (bandeira vermelha patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. De setembro de 2021 a 15 de abril de 2022, vigorou uma bandeira de escassez hídrica de R$ 14,20 extras a cada 100 kWh.
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