Barriga cheia
Restaurante Comunitário do Paranoá reabre com capacidade para 900 refeições por dia

O casal Neuza Soares da Silva, de 64 anos, e Faustino Felício Moisés, de 63, comprometeu, desde outubro, mais da metade do orçamento familiar com alimentação.
As finanças, baseadas exclusivamente na aposentadoria de Neuza, foram afetadas pelo fechamento, à época, do Restaurante Comunitário do Paranoá, do qual ela e o marido eram frequentadores assíduos.
A partir desta sexta-feira (7), porém, o refeitório popular retomou as atividades, com uma nova empresa gestora e com a estrutura renovada depois de passar por reparos.
“Nós dois almoçamos bem a R$ 4”, destaca Neuza. “Além do valor acessível, é uma comida bem feita, balanceada e gostosa.”
Como o casal, uma média de 900 pessoas deve voltar a frequentar a unidade, na Quadra 2, Lote A, Feira Livre, Área Especial. O funcionamento é de segunda a sábado, das 11 às 14 horas.
O equipamento público teve de ser fechado porque a antiga prestadora do serviço interrompeu o contrato antes do fim. No dia seguinte, a mesma contratada deixou também o Restaurante Comunitário de Brazlândia.
“Foi preciso refazer o processo de seleção [por meio de licitação] de uma nova empresa para gerir o local”, conta o secretário do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos, Gutemberg Gomes.
Segundo ele, a mesma instituição, a Kadu Alimentos, também vai atender Brazlândia. O secretário estima a reabertura dessa unidade para a próxima semana.
Para que o restaurante comunitário voltasse a funcionar, a secretaria precisou fazer serviços de manutenção e adequação no espaço.
Foram trocados o telhado, o forro e o piso do salão e da cozinha. Além disso, a câmara fria passou por reforma, e a rede elétrica, por revitalização. As benfeitorias custaram por volta de R$ 170 mil aos cofres públicos.
Clientes são convidados a avaliar o restaurante
No cardápio da reabertura, havia estrogonofe, arroz, feijão, batata palha e salada, com suco de caju e, de sobremesa, um bombom.
Na saída, ao tomar um cafezinho de cortesia, os clientes foram convidados a responder a uma avaliação, com critérios como qualidade e quantidade das porções dos alimentos e condições físicas do ambiente.
“Colocamos essa pesquisa em todos os restaurantes, para que o público possa nos dar informações sobre o que podemos melhorar”, destaca o coordenador de Segurança Alimentar da secretaria, Pedro Mader. Segundo ele, o levantamento é feito desde janeiro.
Restaurantes comunitários do DF
O Distrito Federal tem 14 restaurantes comunitários. Além do Paranoá e de Brazlândia, há unidades nas seguintes regiões administrativas: Ceilândia, Estrutural, Gama, Itapoã, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho II e Sol Nascente.
Por meio do programa de segurança alimentar e nutricional do DF, no ano passado, esses refeitórios populares serviram mais de 4 milhões de refeições no horário de almoço, entre 11 e 14 horas.
Em 23 de novembro, o restaurante de Sol Nascente passou a servir também o café da manhã, a R$ 0,50.
O almoço custa R$ 1 para os inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo de Brasília que sejam membros de família com renda mensal de até R$ 2.811 (o equivalente a três salários mínimos) ou de até R$ 440 per capita. Pessoas que não se enquadram nesses perfis pagam R$ 2.
Para se inscrever no CadÚnico, é preciso ligar para o telefone 156 e marcar atendimento em um dos centros de referência de assistência social (Cras).

Atenção, cidadão!
IPTU 2025 começa a vencer nesta segunda-feira (12)

A partir de segunda-feira (12), os proprietários de imóveis no DF começam a pagar o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) 2025. A data vale tanto para a cota única quanto para a primeira das seis parcelas disponíveis, e varia conforme o número final da inscrição do imóvel no Cadastro Imobiliário do DF. A arrecadação estimada para este ano é de R$ 1,4 bilhão.
Ao todo, são 937.913 imóveis contribuintes. As regiões administrativas com maior número de pagadores são Plano Piloto, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia e Samambaia.
No mesmo boleto também é cobrada a Taxa de Limpeza Pública (TLP). Caso a soma do IPTU e da TLP seja inferior a R$ 40, o pagamento deve ser feito em cota única.
Segundo o secretário-executivo de Fazenda, Anderson Borges Roepke, não houve aumento do imposto. “A alíquota continua a mesma: 0,3% para imóveis residenciais, 1% para imóveis comerciais e 3% para imóveis não edificados. Qualquer variação no valor se deve à atualização do valor venal do imóvel”, explicou.
A TLP tem um valor básico que varia conforme o uso (residencial ou comercial), localização e atividade exercida no imóvel.
O secretário de Economia, Ney Ferraz, reforça a importância do pagamento: “É com esse dinheiro que fazemos investimentos em obras de infraestrutura e em programas sociais, marcos desta gestão”.
Condições de pagamento
Quem optar pela cota única terá 10% de desconto no IPTU 2025, desde que o imóvel não tenha débitos anteriores. “A inadimplência tem girado em torno de 15% nos últimos anos”, informou Guilherme Pinho, gerente de Gestão de Tributos Imobiliários.
O boleto pode ser emitido pelo site da Receita ou pelo aplicativo Economia DF, disponível na Play Store e na Apple Store. Em caso de transferência de propriedade, é necessário atualizar os dados no site.

Divulgação: Seec-DF
Até 17 de julho
GDF inicia Campanha do Agasalho Solidário 2025; veja onde doar

Com a chegada do inverno, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta quinta-feira (8), a 6ª edição da Campanha do Agasalho Solidário. Iniciativa idealizada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha e coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, a ação segue até 17 de julho de 2025 e busca reforçar o apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social. A meta deste ano é superar a média das edições anteriores, que arrecadaram cerca de 10 mil itens cada.
Segundo a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, a nova edição busca mobilizar a população em um gesto de solidariedade, principalmente no período em que as temperaturas mais baixas atingem com mais intensidade a população da região. “Embora o poder público tenha o dever de cuidar da administração, é fundamental que a sociedade também participe, com um olhar atento às necessidades do próximo. O frio está chegando, e queremos estar prontos para acolher quem mais precisa”, afirmou.
Durante esse período, todos os órgãos do GDF estão com pontos de coleta para receber casacos, mantas, meias, toucas, gorros e calçados em bom estado, para todas as idades e públicos. A primeira-dama sugere que as doações sejam entregues em sacos plásticos transparentes, com identificação do tipo, tamanho e público da peça, pois facilita a triagem e distribuição.
Mayara Noronha Rocha destaca ainda que as doações beneficiam instituições sociais, casas de acolhimento e famílias em situação de vulnerabilidade em todo o DF. “As entregas continuam ao longo do ano, conforme a necessidade. Quanto mais doações recebermos, mais pessoas conseguiremos alcançar”, explica. Ela ainda ressalta que a campanha garante uma distribuição organizada e mais eficaz do que doações feitas de forma aleatória, como nas ruas ou nas portas das casas. “Essa é uma ação institucional, que conhece as carências de cada região e garante que as doações cheguem a quem realmente precisa”.
Como doar?
A 6ª edição da campanha conta com o apoio de empresas, associações, voluntários e a sociedade em geral para ampliar a arrecadação de itens essenciais. Estão sendo aceitas peças de vestuário adulto e infantil, toucas, meias, luvas, calçados e cobertores, todos em boas condições de uso.
Os pontos de coleta estão distribuídos em locais estratégicos, como o Palácio e Anexo do Buriti, secretarias, administrações regionais, órgãos e entidades públicas.
Para mais informações, acesse as redes sociais da Chefia-Executiva de Políticas Sociais ou entre em contato pelo WhatsApp (61) 99195-4079.
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