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Queimaduras em crianças aumentam no período de férias

Publicado

Foto/Imagem: Shutterstock
Josiane Canterle

O Distrito Federal vem registrando uma média de mil vítimas de queimaduras por ano. Desse total, 30% são crianças. Esse índice reflete o cenário nacional, com um milhão de pessoas queimadas, sendo que, destas, 300 mil são crianças. A maioria dos acidentes é doméstico e aumenta no período das férias escolares. Os números são da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ).



De acordo com José Adorno, médico da Unidade de Queimados do Hospital Regional da Asa Norte (HRAN), 70% dos acidentes são provocados por chamas diretas ou álcool e acontecem dentro de casa. A segunda principal causa são os líquidos quentes. “A incidência desses acidentes aumenta nos períodos de férias escolares, quando as crianças ficam mais tempo dentro de casa”, informou o médico, que também preside a SBQ.

Cuidados

Numa tentativa de diminuir os acidentes, especificamente com o álcool, houve a proibição da venda do álcool 96° em 2013. Mas, segundo Adorno, “as pessoas passaram a comprar o álcool combustível, que é ainda mais inflamável”.

Acidentes também foram registrados pelo mau uso do álcool gel.  “As pessoas têm de ser conscientizadas do sofrimento por que passam aqueles que sofrem queimaduras graves. Muitas vezes, precisam de cuidados médicos, cirurgias e outros procedimentos durante anos. Eu tenho um paciente que atendo desde os 5 anos de idade. Hoje ele tem 30”, alertou o médico.

“Para cada um dólar gasto com prevenção, são economizados 5 dólares com tratamentos”, afirmou Adorno. De acordo com o médico, o melhor é prevenir e evitar que os acidentes aconteçam.

Em caso de acidente

Prestar os primeiros socorros corretamente é fundamental para minimizar as complicações causadas pelas queimaduras. Quando a lesão for causada por fogo ou calor excessivo, deve-se colocar a área do corpo afetada em água corrente por alguns minutos, cobrir o local com um pano limpo e depois procurar um médico.

Veja, ainda, as recomendações da Sociedade Brasileira de Queimaduras, que editou uma revistinha sobre o assunto.

Divulgação/SESDF

Atualizado em 16/01/2019 – 13:04.

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