Público do Zoológico de Brasília cai 30% após aumento do ingresso de R$ 2 para R$ 10

O número de visitantes do Zoológico de Brasília caiu 30% depois que o ingresso passou de R$ 2 para R$ 10. Segundo a Fundação Jardim Zoológico, o local recebeu 35 mil pessoas em outubro, quando o valor entrou em vigor. Antes, a média mensal era de 50 mil. O reajuste faz parte de uma série de medidas para tentar contornar a crise financeira vivida pelo Distrito Federal, anunciada pelo governador Rodrigo Rollemberg no mês de setembro.
A fundação informou que a bilheteria do Zoo rende anualmente R$ 770.949. Com os aluguéis dos permissionários e lanchonetes, a arrecadação passa para R$ 787.400, sem o repasse do GDF.
A estimativa da administração do parque é que os recursos obtidos com a bilheteria sirvam para arcar 22% das despesas da fundação. Até setembro, o valor custeava até 10%.
Mesmo com a queda de público, a fundação pretende arrecadar R$ 4 milhões ao ano, após o novo valor, contando o repasse do governo. Os recursos arrecadados pela bilheteria do Zoo são considerados públicos e serão geridos privativamente pela fundação para pagamento de despesas como a assistência aos animais, compra de equipamentos e a realização de reformas e construções.
A empresária Kamilla Nobre, de 24 anos, deixou de frequentar o zoológico após o reajuste. Ela diz que o aumento fez o passeio gerar vusto de R$ 20 para R$ 60.
“Tenho três filhos pequenos e um marido. Gastar esse preço apenas com entrada é surreal. Além disso, gastamos com gasolina, alimentação e brinquedos que as crianças sempre querem.”
O Parque da Cidade foi o local escolhido para novos passeios da família, que mora na Asa Norte. “As crianças sempre pedem para ir ao zoológico, elas amam os animais. Porém, tento evitar ao máximo e as levo para fazer um piquenique no Parque da Cidade, por exemplo.”
A funcionária pública Catiana Almeida, de 37 anos, o aumento no preço da entrada do zoológico foi “exorbitante e sem lógica”. Moradora da Guará, ela diz que o local era o escolhido para o para o passei ao lado das filhas Letícia e Larissa Félix quase todos os finais de semana.
“Sempre gostamos de ficar perto do laguinho e de fazer piqueniques debaixo das árvores. A crise financeira não está fácil. Lá [no zoológico], não pagamos só a entrada. Sempre as crianças querem pipoca, cata-ventos. Infelizmente, uma ótima opção de lazer aos finais de semana ja não faz mais parte da nossa rotina.”
Para os próximos quatro anos, com o incremento na receita, está prevista a construção de recintos mais modernos e adequados, de uma usina de compostagem e de um novo complexo veterinário.
A fundação afirma que pretende expandir os serviços de educação ambiental e de conservação de espécies. Segundo a administração do local, serão feitos investimentos em infraestrutura para atender melhor o público.
Jéssica Nascimento, G1 DF

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