Salvador e Feira de Santana
Projeto da MSD com Albert Einstein reduz 59% da taxa de mortalidade materna

O número de mortes maternas no Brasil está em alta, e quase dobrou durante a pandemia de Covid-19. Em 2021, a cada 100 mil nascimentos registrados no país, cerca de 107 mulheres morreram por causas relacionadas à gestação e ao parto, conforme dados do Ministério da Saúde. Em 2019, a taxa era de aproximadamente 55 a cada 100 mil nascidos vivos.
A diminuição de mortes e danos maternos evitáveis passa pela identificação precoce e manejo adequado de complicações que mais ameaçam a vida das mulheres, a partir de melhorias nas práticas de cuidado e assistência em hospitais e maternidades. Sabendo disso, o Einstein se uniu ao programa global MSD para Mães, da farmacêutica MSD, realizando visitas técnicas e ciclos de aprendizagem com sessões virtuais e presenciais em unidades públicas de saúde com o objetivo de reduzir as taxas de morbimortalidade materna nos serviços de saúde participantes.
Atualmente em sua terceira fase, a iniciativa ajudou a reduzir, de agosto de 2021 a fevereiro de 2023, 59% da taxa de mortalidade materna por causas diretas, que são as mais comuns – como hemorragia, hipertensão e sepse (infecção generalizada), e que mais levam as mulheres a óbito. O escopo dessa etapa contempla 14 serviços públicos de saúde de Salvador e Feira de Santana – 6 hospitais e 8 unidades de atenção primária à saúde (APS).
Até o último mês de fevereiro, o projeto alcançou direta e indiretamente mais de 70 mil gestantes e puérperas nos hospitais, além de quase 7 mil gestantes na APS. A etapa está desenhada para finalizar até agosto deste ano.
“Neste terceiro ciclo, já dedicamos mais de 450 horas de atividades, a fim de compartilhar conhecimento para capacitar instituições e profissionais de saúde que prestam assistência obstétrica em todos os níveis de atenção”, afirma Claudia Garcia de Barros, diretora executiva do Escritório de Excelência Einstein.
Sequência de bons resultados
Na segunda fase das ações (2018-2021), conduzidas em 19 maternidades de 7 estados brasileiros que prestam assistência ao sistema público de saúde, o projeto gerou a redução de 37% na taxa de mortalidade materna geral e 58% nas três condições que mais causavam mortes, sendo 73% de diminuição dos casos relacionados à sepse (infecção generalizada) e 86% à hemorragia.
Em um dos hospitais da primeira fase do projeto, Agamenon Magalhães (HAM), em Recife (PE), a taxa de óbitos foi reduzida em 54,23%.
Desde seu lançamento, em 2017, a iniciativa já contemplou 33 serviços de saúde.
Entre as principais causas da mortalidade materna ocorridas durante a gestação, parto ou no período de 42 dias após o nascimento, estão a hipertensão, infecções e hemorragias, especialmente no pós-parto. Dessas, cerca de 92% dos casos poderiam ser evitados com melhorias no acesso ao pré-natal, atendimento precoce feito por profissionais de saúde qualificados e apoio após o parto.
Vale lembrar que, no marco dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil pactuou como meta reduzir a razão de mortalidade materna para até 30 mortes por 100 mil nascidos vivos até 2030.
“Atuamos em todas as regiões do mundo para reduzir a mortalidade materna e criar um mundo em que nenhuma mãe morra ao dar à luz. A parceria do Einstein com o programa MSD para Mães na capacitação de profissionais em todo o Brasil contribui diretamente com o ODS específico para esse tema, bem como na melhoria da saúde pública em nosso país”, destaca Kleber Santos, diretor de Inovação em Projetos Sociais da MSD para a América Latina.
MSD para Mães
O programa MSD para Mães é uma iniciativa global da farmacêutica MSD que tem como objetivo contribuir para a criação de um mundo em que nenhuma mãe morra ao dar à luz. A MSD é conhecida como Merck & Co., Inc., Rahway, NJ, nos Estados Unidos e Canadá.

Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
Dia de combate à hipertensão
Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.
A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).
A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.
Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:
1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão
Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.
2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes
A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.
3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório
A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.
4. A hipertensão não tem influência hereditária
A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.
5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão
Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.
O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.
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