Trajetória profissional
Primeiro emprego: estratégias práticas para brilhar na entrevista

A conquista do primeiro emprego é um marco importante na trajetória profissional. Preparar-se adequadamente para este momento pode fazer toda a diferença na impressão deixada aos recrutadores. Além de demonstrar competências técnicas, é fundamental transmitir profissionalismo, organização e entusiasmo.
Confira algumas dicas práticas para se destacar no processo seletivo:
1. Conheça a empresa e o cargo
A preparação inicia-se com uma pesquisa aprofundada sobre a empresa e a vaga. Conhecer valores, missão e projetos ajuda a alinhar objetivos pessoais. Entender as responsabilidades do cargo demonstra interesse e conhecimento na entrevista, especialmente ao citar exemplos práticos encontrados no site ou nas redes sociais da organização.
2. Reflita sobre suas competências
Mesmo sem experiência formal, é possível destacar habilidades e realizações que evidenciem o preparo para o mercado de trabalho. Participação em projetos escolares, voluntariado, cursos extracurriculares e atividades em grupo podem ser exemplos relevantes. Refletir sobre pontos fortes e áreas que ainda podem ser desenvolvidas também contribui para uma abordagem mais segura e autêntica nas respostas.
3. Pratique a comunicação
A forma como as ideias são apresentadas impacta diretamente a percepção do recrutador. Por isso, treinar a comunicação verbal e não verbal é importante. Respostas claras, objetivas e organizadas aumentam a confiança e ajudam a transmitir credibilidade. Simular entrevistas com amigos ou familiares é uma prática eficiente para ajustar o tom de voz, postura e gestos.
4. Prepare os documentos necessários
Organizar documentos como currículo atualizado, certificados e carta de apresentação evita contratempos no dia da entrevista. Esses materiais devem estar alinhados ao perfil da vaga, destacando informações relevantes para o cargo almejado. O currículo, por exemplo, deve ser conciso e conter apenas dados essenciais, como formação acadêmica, habilidades técnicas e experiências correlatas.
5. Escolha a vestimenta com cuidado
A escolha do vestuário também é parte da preparação. Apresentar-se de forma compatível com o ambiente corporativo demonstra respeito e interesse pela vaga. Embora o traje ideal varie conforme a cultura organizacional, é recomendável optar por roupas discretas e profissionais.
6. Chegue pontualmente
A pontualidade reflete organização e compromisso, atributos valorizados no mercado de trabalho. Planejar a rota até o local da entrevista e considerar possíveis imprevistos, como trânsito ou atrasos no transporte público, são atitudes preventivas que garantem tranquilidade nesse momento importante.
7. Planeje suas respostas
Embora cada processo seletivo seja único, algumas perguntas são comuns em entrevistas de emprego, como “quais são seus pontos fortes e fracos?” ou “por que deseja trabalhar nesta empresa?”. Elaborar um bom roteiro de entrevista pode ajudar a atender às expectativas do recrutador, garantindo fluidez na conversa e destacando competências e experiências de forma clara e objetiva.
8. Esteja preparado para perguntas inesperadas
Algumas empresas utilizam questões inusitadas para avaliar a capacidade de improvisação e raciocínio do candidato. Manter a calma, organizar os pensamentos e responder com sinceridade são estratégias eficazes para lidar com essas situações.
9. Demonstre interesse e faça perguntas
Ao final da entrevista, o recrutador pode abrir espaço para perguntas. Aproveitar esse momento para esclarecer dúvidas sobre o cargo, a equipe ou a cultura da empresa reforça o interesse pela vaga. Questões bem elaboradas indicam envolvimento com o processo e disposição para contribuir com a organização.
Preparar-se para uma entrevista de emprego é um processo que exige dedicação e autoconhecimento. Cada etapa do processo seletivo é uma oportunidade de aprendizado e crescimento, contribuindo para uma trajetória profissional sólida e promissora.

Vacinas vencendo
Ministério da Saúde amplia idade para receber vacina contra a dengue

As vacinas contra a dengue que estiverem próximas às datas de vencimento poderão ser aplicadas em pessoas com idades fora da faixa etária estipulada para o Sistema Único de Saúde (SUS) e poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação.
A recomendação está em nota técnica para todos os estados e o Distrito Federal publicada nesta sexta-feira (14). O objetivo, segundo a pasta, é garantir que todos os imunizantes adquiridos cheguem à população, ampliando a proteção contra a doença.
Agora as doses com um prazo de 2 meses de validade poderão ser remanejadas para municípios ainda não contemplados pela vacinação contra dengue ou ser aplicadas em faixa etária ampliada, contemplando pessoas de 6 anos a 16 anos de idade.
Já para as vacinas que completarem 1 mês de validade, a estratégia poderá ser expandida até o limite etário especificado na bula da vacina, abrangendo a faixa etária de 4 anos a 59 anos, 11 meses e 29 dias de idade.
O imunizante, no âmbito do SUS, é voltado para aqueles com idade entre 10 anos e 14 anos.
De acordo com o Ministério da Saúde, a expansão do público-alvo deve considerar a disponibilidade de doses e a situação epidemiológica de cada estado e município. Além disso, a pasta deve ser devidamente informada pelas unidades federativas sobre a implementação da estratégia temporária de ampliação da vacinação.
Todas as doses administradas devem ser registradas na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) de forma a garantir a segunda dose e o monitoramento completo do processo de imunização.
Busca ativa
Para completar o esquema vacinal, é preciso tomar duas doses da vacina, o que garante a imunização oferecida pela vacina.
Segundo o Ministério da Saúde, em 2024, 6,5 milhões de doses foram enviadas aos estados e municípios, mas apenas 3,8 milhões foram aplicadas. A situação é ainda mais preocupante entre os adolescentes. Aproximadamente 1,3 milhão de jovens que iniciaram o esquema vacinal não retornaram para a segunda dose.
O ministério recomenda que estados e municípios intensifiquem as estratégias de busca ativa, identificando e mobilizando aqueles que ainda não completaram o esquema vacinal.
Vacina
O Brasil foi o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. A vacinação no país teve início em fevereiro de 2024 em 315 municípios e, desde então, vem sendo ampliada, chegando atualmente a 1.921 municípios, de acordo com o Ministério da Saúde.
Em 2024, a vacina da dengue foi incorporada ao SUS para o público de 10 anos a 14 anos de idade que reside em localidades prioritárias, conforme critérios definidos a partir do cenário epidemiológico da doença no país e decisão pactuada com estados e municípios na Comissão Intergestores Tripartite (CIT).
Boletim InfoGripe
Casos de SRAG aumentam em crianças com a volta às aulas, diz Fiocruz

O Boletim InfoGripe da Fiocruz alerta para a tendência de aumento de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) entre crianças e adolescentes, especialmente entre 5 e 14 anos, com a volta às aulas. Pesquisadora do Boletim InfoGripe, Tatiana Portella destaca que esse cenário tem sido registrado principalmente no estado de Goiás e no Distrito Federal.
O retorno ao ano letivo, quando as crianças passam mais tempo em ambientes fechados, em maior contato e com menor circulação de ar, favorece a transmissão dos vírus respiratórios. Diante desse quadro, a especialista recomenda que, caso a criança ou o adolescente apresente algum sintoma de síndrome gripal, evite ir para a escola.
“A orientação é ficar em casa, em isolamento, recuperando-se da infecção, para evitar transmitir o vírus para outras crianças dentro da escola e, assim, quebrar a cadeia de transmissão desses vírus respiratórios”, disse Tatiana.
“Se não for possível manter a criança dentro de casa em isolamento, a recomendação é que, caso ela já tenha idade adequada, vá para a escola usando uma boa máscara, especialmente dentro da sala de aula”, completou.
A pesquisadora chamou a atenção ainda para a covid-19 que tem afetado principalmente a população mais idosa, mas também impacta as crianças pequenas e outros grupos de risco.
“A gente pede que essas pessoas estejam em dia com a vacinação contra o vírus para evitar desenvolver as formas mais graves da doença. Além disso, é importante que essa população, principalmente as pessoas que residem em estados com aumento de casos de SRAG por covid-19, use máscaras em locais fechados e também dentro dos postos de saúde”, disse a pesquisadora.
No cenário nacional, a atualização mostra que os casos de SRAG continuam em baixa ou em queda na maioria dos estados da região Nordeste, Sudeste e também do sul do país. Em relação à região Norte (Amapá, Rondônia, Tocantins) e também na região Centro-Oeste (Mato Grosso), a atualização verificou crescimento dos casos de SRAG associado à covid-19, especialmente entre os idosos.
“Contudo, em alguns outros estados da região Norte, como Amazonas, Pará e Maranhão, a gente já tem observado o início de reversão desse crescimento e até mesmo queda do número de novos casos graves por covid-19”, informou a pesquisadora.
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