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Rio de Janeiro

Paraíso dos Focinhos organiza rifa para vacinar animais resgatados

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ONG Paraíso dos Focinhos Rio de Janeiro
Foto/Imagem: Divulgação/Paraíso dos Focinhos


A ONG Paraíso dos Focinhos, conhecida por seu trabalho incansável na proteção e cuidado de animais maltratados, anunciou uma rifa solidária para cobrir os custos da vacinação anual de 500 animais resgatados.

A rifa, que tem como prêmios um conjunto de cozinha completo (fogão, geladeira e micro-ondas) e uma moto elétrica, é crucial para a organização adquirir as vacinas necessárias para proteger os animais sob seus cuidados.

Anualmente, a ONG precisa renovar as vacinas de raiva, déctupla e V4 para todos os seus animais resgatados. No entanto, o custo dessas vacinas pode ser bastante alto, e a ONG depende da venda de todas as rifas para poder adquirir todas as doses necessárias.

“A rifa é uma ótima oportunidade para apoiar o trabalho essencial que fazemos aqui na ONG em defesa desses peludinhos para deixá-los protegidos e seguros à espera da adoção”, explica Hanri Soares, presidente da ONG Paraíso dos focinhos.

O sorteio com 3 mil números possíveis está previsto para o dia 5 de novembro. A participação na rifa é simples: cada número custa apenas R$ 10 e os participantes podem comprar quantos números quiserem, clicando aqui. Os passos para participar são os seguintes:

1. Selecione a quantidade de números que deseja comprar no site;

2. Preencha com seus dados;

3. Faça o pagamento referente ao número de rifas compradas;

4. Mande o comprovante de pagamento da rifa para o WhatsApp (21) 96938-0927.

A equipe da Paraíso dos Focinhos confirmará sua participação e os números serão gerados aleatoriamente pelo site.

“Boa sorte a todos e lembre-se que cada rifa comprada é um passo mais perto de um futuro mais seguro e saudável para os animais resgatados pela ONG Paraíso dos Focinhos”, finaliza Hanri.

Rifa Paraíso dos Focinhos Rio de Janeiro

Divulgação/Paraíso dos Focinhos

Atualizado em 25/10/2023 – 21:20.

Boa sorte

Enem 2024: candidatos enfrentam segundo dia de provas neste domingo

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Ao Vivo de Brasília
Enem 2024
Foto/Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A aplicação da segunda etapa do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 será neste domingo (10), a partir de 13h30, em todos os estados, mais o Distrito Federal, em 1.753 municípios.

Neste segundo dia de provas, os inscritos vão testar os conhecimentos em 90 questões de múltipla escolha de ciências da natureza (química, física e biologia) e de matemática.

No segundo domingo do Enem 2024, a duração da prova será de cinco horas, informa o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), que coordena o Enem.

Os participantes só podem sair da sala de aplicação do Enem em definitivo após duas horas do início das provas. E para levar o caderno de questões, terão que esperar para ir embora nos 30 minutos finais da prova.

A ida aos banheiros é acompanhada por fiscais com detector de metais para evitar fraudes.

Fusos

A abertura dos portões será às 12h e será proibida a entrada do participante no local de prova após o fechamento dos portões, 13h, no horário de Brasília.

A programação do exame segue o horário oficial de Brasília, por isso, o horário de abertura e fechamento dos portões e de início da prova podem variar, de acordo com o fuso horário em algumas regiões do país.

Assim como em edições passadas, o Enem será aplicado em quatro fusos horários distintos. No distrito de Fernando de Noronha (PE), que está uma hora à frente do fuso de Brasília, os portões abrem às 13h e fecham às 14h do horário local.

No Amazonas (com exceção de 13 municípios: Atalaia do Norte, Benjamin Constant, Boca do Acre, Eirunepé, Envira, Guajará, Ipixuna, Itamarati, Jutaí, Lábrea, Pauini, São Paulo de Olivença, Tabatinga), além dos estados Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Roraima, a abertura dos portões será realizada às 11h e o fechamento às 12h, no horário local.

Já no Acre, os portões serão abertos às 10h e fechados às 11h, também pelo horário local.

Horários

O término regular do Enem 2024 está agendado para 18h30, no horário de Brasília, salvo nas salas com tempo adicional. Nos casos de solicitação de tempo extra (aprovada pelo Inep) o exame será encerrado às 19h30h. Por fim, o candidato que usar o recurso de videoprova em Língua Brasileira de Sinais (Libras) poderá concluir a prova às 20h30.

O instituto esclarece que não haverá prorrogação do tempo previsto para a realização das provas, em nenhuma das hipóteses.

Documentação obrigatória

O acesso à sala de aplicação somente será permitido com a apresentação de documento oficial de identificação com foto válido, nas versões impressa e digital, conforme previsto em edital.

A partir desta edição do Enem, não serão aceitos documentos de identificação descritos abaixo, nem boletim de ocorrência de órgãos policiais, em caso de perda ou roubo de documentos de identificação.

Cartão de Confirmação

O local de provas não muda entre o primeiro e o segundo dia do Enem 2024 e pode ser consultado novamente na Página do Participante do Inep , com Cadastro de Pessoa Física (CPF) e senha do site Gov.br.

E mesmo com o conhecimento da localidade de aplicação do exame, o Inep recomenda que o participante leve novamente o cartão de confirmação da inscrição impresso. Além do nome da instituição de ensino e número da sala de aplicação das provas, o documento traz outras informações uteis: número de inscrição, data, horário e, quando for o caso, registra se o inscrito tem direito a atendimento especializado ou tratamento pelo nome social.

O que levar

Além do documento de identificação, outro item obrigatório para fazer a prova é uma caneta esferográfica de tinta preta, fabricada em material transparente. Qualquer outro material deve ser guardado em um envelope porta-objetos, lacrado e colocado abaixo da carteira de cada participante. Lanches são permitidos, mas poderão ser vistoriados pelos fiscais de sala.

Declaração de Comparecimento

O participante que precisar comprovar sua presença no Enem 2024 deve acessar a Declaração de Comparecimento na mesma Página do Participante. O documento é personalizado. Ele deve ser impresso, levado nos dias da prova e entregue ao aplicador na porta da sala do exame.

Haverá uma declaração para cada dia de aplicação. Para o segundo domingo de prova, 10 de novembro, a declaração já está disponível no site do Inep.

Logística reversa

Ao fim da aplicação deste domingo, da mesma forma que ocorreu no primeiro dia de provas do exame, em 3 de novembro, os Correios recolherão em mais de 10 mil pontos em todo o país os malotes com documentos da prova, como cartão-Resposta e as folhas de presença.

Nesta logística reversa das provas do Enem, os documentos são enviados às centrais de correção do Inep. Todo o processo é feito com escolta militar.

Reaplicação

Os candidatos do Enem que faltaram por problemas logísticos ou doenças infectocontagiosas no primeiro ou segundo dia de provas poderão solicitar para fazer as provas nos dias 10 e 11 de dezembro. O pedido de reaplicação do exame deverá ser feito na Página do Participante, no site do Inep a partir desta segunda-feira (11) até 23h59 de 15 de novembro.

As provas serão reaplicadas para os participantes que se enquadrem nos critérios estabelecidos no edital do Enem 2024.

Haverá apenas uma reaplicação de provas do Enem 2024.

Etapas

No primeiro dia de provas, os candidatos prestaram provas de linguagens, de ciências humanas (história, geografia, filosofia e sociologia) e redação e houve abstenção de 26,6%, dos mais de 4,3 milhões de inscritos, em 2024.

De acordo com o Inep, a divulgação do gabarito das provas será dia 20 de novembro. E o resultado final será conhecido em 13 de janeiro de 2025.

Acesso ao ensino superior

Instituído em 1998, o Exame Nacional do Ensino Médio avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término do ensino médio. Os participantes que ainda não concluíram o ensino médio podem participar como treineiros, e os resultados obtidos no exame servem somente para autoavaliação de conhecimentos.

As notas do Enem podem ser usadas em processos seletivos coordenados pelo Ministério da Educação, como Sistema de Seleção Unificada (Sisu), o Programa Universidade para Todos (ProUni) e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies) do governo federal.

O desempenho no Enem também é considerado para ingresso em instituições de educação superior de Portugal que têm acordo com o Inep. Os acordos garantem acesso facilitado às notas dos estudantes brasileiros interessados em cursar a educação superior naquele país.

Para mais informações, acesse o edital com as regras válidas.

Atualizado em 10/11/2024 – 08:41.

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No Brasil

Censo: quase 16,4 milhões de pessoas moram em favelas ou comunidades

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Ao Vivo de Brasília
favela brasileira
Foto/Imagem: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Brasil tem 16,390 milhões de pessoas que moram em favelas ou comunidades urbanas. Isso representa 8,1% do total de 203 milhões de habitantes no país, ou seja, de cada 100 pessoas, oito vivem nesses locais. Os dados fazem parte de um suplemento do Censo 2022, divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa apontou que há 12.348 favelas em 656 municípios Brasil afora.

Os pesquisadores do IBGE consideram favelas e comunidades urbanas localidades com características como insegurança jurídica da posse, ausência ou oferta precária ou incompleta de serviços públicos, padrões urbanísticos fora da ordem vigente e ocupação de áreas com restrição ou de risco ambiental.

Até o Censo anterior, de 2010, o instituto adotava a expressão “aglomerados subnormais” para se referir às favelas. Em 2010, o IBGE tinha identificado 11,4 milhões de pessoas em 6.329 aglomerados subnormais, o que equivalia a 6% da população.

Os pesquisadores advertem que é preciso cuidado ao fazer a comparação entre 2010 e 2022, pois nesse intervalo de tempo aconteceram melhorias tecnológicas e metodológicas na identificação dos recortes territoriais.

A analista do IBGE Letícia de Carvalho Giannella explica que os avanços técnicos resultaram no mapeamento de áreas não identificadas anteriormente e no ajuste de limites. Dessa forma, ressalta ela, “a comparação entre o resultado das duas pesquisas apresenta limitações e não deve ser realizada de forma direta”.

“Quando a gente olha a variação de população, o aumento de território, sem essa crítica, o que pode parecer como um simples crescimento demográfico pode ser fruto, na realidade, de uma melhoria do mapeamento, das condições de classificações dessas áreas”, completa.

Distribuição

O IBGE detalhou que 43,4% dos moradores de favelas estão na região Sudeste. São 7,1 milhões. No Nordeste estão 28,3% (4,6 milhões); no Norte, 20% (3,3 milhões); no Sul, 5,9% (968 mil); e no Centro-Oeste, 2,4% (392 mil).

O estado de São Paulo tem a maior população de residentes em favelas, 3,6 milhões, seguido por Rio de Janeiro (2,1 milhão) e Pará (1,5 milhão). Os três estados juntos respondem por 44,7% do total de habitantes de comunidades do país. A maior favela é a Rocinha, no Rio de Janeiro, com 72.021 moradores.

Em proporção, o Amazonas tem a maior parcela de pessoas morando em favelas (34,7%). Isso equivale dizer que praticamente um em cada três moradores do estado vive em alguma comunidade.

O Amapá aparece na sequência com proporção de 24,4%. Pará (18,8%), Espírito Santo (15,6%), Rio de Janeiro (13,3%), Pernambuco (12%), Bahia (9,7%), Ceará (8,5%), Acre (8,3%) e São Paulo (8,2%) completam a lista de estados em que a proporção é maior que a média nacional (8,1%).

O Mato Grosso do Sul tinha a menor parcela de pessoas vivendo em favelas (0,6%), seguido por Goiás (1,3%) e Santa Catarina (1,4%).

Fenômeno urbano

O Censo observou que nas 26 grandes concentrações urbanas do país – espécie de região metropolitana que tenha mais de 750 mil habitantes – viviam 83,6 milhões de pessoas. Dessas, 13,6 milhões residiam em favelas, ou seja, 16,2%, o dobro da proporção de todo o país (8,1%).

O IBGE destaca também que os moradores das 26 grandes concentrações urbanas eram 41,2% do total da população brasileira, enquanto os moradores de favelas dessas regiões específicas somavam 82,6% do total de residentes em comunidades Brasil afora.

De acordo com a analista Letícia Giannella, a comparação é uma demonstração de que as favelas são um fenômeno marcadamente urbano. “É um indicativo que mostra a concentração dessas áreas e dessas populações nas regiões mais urbanizadas”, pontua.

As grandes concentrações urbanas com maior proporção de habitantes morando em comunidades eram Belém (57,1%), Manaus (55,8%), Salvador (34,9%), São Luís (33,2%), Recife (26,9%) e Vitória (22,5%). A concentração do Rio de Janeiro figurava na 11ª posição (14,8%); e a de São Paulo na 13ª (14,3%).

Já as grandes concentrações urbanas com os percentuais mais baixos eram Campo Grande (0,9%), São José dos Campos/SP (1%), Goiânia (1,5%) e Sorocaba/SP (1,8%).

Domicílios

O Censo 2022 identificou que 72,5% das favelas brasileiras tinham até 500 domicílios, enquanto 15,6% possuíam de 501 a 999, e 11,9% tinham mais de 1 mil domicílios.

Ao todo, o IBGE contou 6,56 milhões de domicílios nas favelas brasileiras, o que representava 7,2% do total de lares do país. Desses, 5,56 milhões foram classificados como domicílios particulares permanentes ocupados (DPPO), onde moram 99,8% da população de favelas.

A pesquisa mostra que o número médio de moradores dos domicílios em favelas era de 2,9 pessoas, levemente acima da média do total da população brasileira, 2,8. Em 2010, a média nas favelas era 3,5 pessoas; e a do país como um todo, 3,3.

Os recenseadores identificaram que 96,1% dos domicílios em favelas são casas, incluindo as de vila ou em condomínios. No total da população brasileira, a proporção é de 84,8%.

O IBGE coletou informações sobre as condições dos lares em favelas. Em relação ao abastecimento, identificou que 89,3% dos domicílios particulares permanentes ocupados tinham ligação com rede geral de distribuição. No total do país, esse percentual é menor, 87,4%.

Os pesquisadores fazem a ressalva de que o total do país inclui áreas rurais, que podem dispor de formas próprias de abastecimento de água, esgotamento e coleta de lixo, fazendo com que números relativos a características dos domicílios das favelas sejam melhores que o do total nacional.

Em relação ao esgotamento, 61,5% dos domicílios nas favelas tinham ligação com rede geral ou pluvial e fossa séptica ou filtro ligada à rede. No total do país, o percentual é de 65% nessas condições. Praticamente todos os lares em favelas (99%) tinham banheiro de uso exclusivo.

Enquanto no total do país 83,1% dos lares possuem coleta de lixo no domicílio, nas favelas o percentual cai para 76%. Para outros 20,7%, a destinação do lixo é via depósito em caçambas.

Estabelecimentos

As favelas brasileiras possuíam 958 mil estabelecimentos em 2022. A grande maioria, 616,6 mil, era classificada como “outras finalidades”, o que inclui atividades como comércio e serviço. Havia 50,9 mil estabelecimentos religiosos; 7,9 mil de ensino;  2,8 mil de saúde e 995 agropecuários. Cerca de 280 mil estavam em construção ou reforma.

Atualizado em 08/11/2024 – 12:44.

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