Especialista alerta
Obesidade mórbida infantil causa problemas à saúde do coração

No dia 3 de junho é celebrado o Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil. Infelizmente, dados mais recentes do Ministério da Saúde revelam que 12,9% das crianças brasileiras de 5 a 9 anos são obesas e 18,9% dos adultos estão acima do peso.
Hoje em dia, ver dobrinhas nas crianças já não pode ser considerado sinal de saúde, mas sim, motivo de alerta. Isso porque as causas da obesidade mórbida em crianças são variadas, mas estão relacionadas, principalmente, à qualidade dos hábitos alimentares e ao sedentarismo. Alimentação fora do horário ou rica em gordura e açúcar é considerada a grande vilã. Além disso, a origem para a doença também pode ser a hereditariedade, distúrbios hormonais e até fatores psicológicos que, quando descobertos precocemente, evitam que o acúmulo de peso aconteça.
Segundo o cardiologista pediátrico do Instituto do Coração de Taguatinga (ICTCor), Mauricio Jaramillo Hincapie, a definição de obesidade em crianças e adolescentes é um pouco mais difícil de estabelecer do que na idade adulta, pois existem diferenças pelo sexo, idade, estatura e estágio de maturação sexual. Além da aparência visual que chama atenção, é necessário utilizar algumas das curvas já estabelecidas para Índice de Massa Corpórea (IMC) e colocar a medida da criança nesta curva, da mesma forma como se avalia o peso e a estatura para saber se o crescimento está adequado.
“Um IMC acima do percentil 85% é classificado como sobrepeso e acima de 95% como obesidade. Também pode ser utilizada a medida da circunferência abdominal, pregas cutâneas, índice de obesidade entre outros para classificar o grau de obesidade da criança. Quanto maior o grau de obesidade, maiores as complicações a médio e longo prazo para a saúde dela”, explica o profissional.
Uma criança com sobrepeso, principalmente com considerável excesso durante toda a infância e pré-adolescência, tende a continuar obesa na fase adulta. E essa quantidade de peso anormal durante o desenvolvimento do corpo causa a má formação do esqueleto. Além disso, o excesso de gordura e açúcar no organismo pode provocar o aparecimento de diabetes e uma série de doenças cardíacas como, por exemplo, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, infarto agudo do miocárdio, entre outras. De acordo com o especialista, os fatores a serem considerados na ligação da obesidade ao aumento da pressão arterial incluem: aumento do volume sanguíneo, volume sistólico e débito cardíaco, além de mecanismos que ligam a obesidade a um aumento da pressão arterial periférica.
“Assim como acontece com os adultos, a obesidade pode levar a consequências importantes em diversos sistemas do organismo, com maior risco de alterações ortopédicas, cutâneas, respiratórias como asma e apneia do sono, endócrinas e metabólicas como diabetes, resistência à insulina e colesterol elevado, alterações no fígado (depósito de gordura) e cálculos na vesícula, e as cardiovasculares como a hipertensão, aterosclerose (estrias de gordura nas artérias), sobrecarga e insuficiência cardíaca. Uma criança obesa tem a probabilidade de permanecer obesa na idade adulta entre 20% a 50%, antes da puberdade e 50% a 70%, após a puberdade, levando esses pacientes a terem maior risco de desenvolver complicações no futuro”, detalha Jaramillo.
Tratamento
O especialista afirma que o tratamento da obesidade em crianças e adolescentes é mais difícil e longo do que nos adultos, justamente, porque a criança, geralmente, não compreende a necessidade de baixar o peso. Além disso, o processo envolve uma mudança importante nos hábitos familiares e até da escola e grupo social do paciente.
“O cuidado baseia-se na redução da ingestão calórica, aumento do gasto energético, modificação comportamental e envolvimento familiar no processo de mudança. Inicialmente, é necessário aconselhamento nutricional para corrigir os erros alimentares, eliminar alimentos muito calóricos e ricos em açúcar e gordura, com aumento dos vegetais, frutas e fibras, além de criar a consciência da importância das atividades físicas frequentes e brincadeiras ao ar livre com redução do número de horas na televisão, computador e videogames”, relata o cardiologista.
Além de todas as mudanças, o apoio psicológico e psiquiátrico quando necessário, bem como envolvimento multiprofissional com pediatra, endócrino, cardiologista, nutricionista, fisioterapia, entre outros também são importantes para obter resultados.
Para Mauricio Jaramillo, é essencial ficar atento neste momento em que as atividades físicas das crianças, brincadeiras nas ruas e parques estão suspensas por conta pandemia causada pelo novo coronavírus. O médico alerta que apenas brincadeiras pelo celular, o computador e os jogos eletrônicos, geram um sedentarismo precoce e que essa situação aliada à alimentação cada vez menos natural e mais industrializada são conjuntos que vão levar definitivamente a uma consequência de obesidade em uma proporção cada vez maior de crianças.

Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.
Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.
De procedimento técnico à expressão de identidade
O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.
Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.
Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Arquivo pessoal
Alta demanda e sofisticação clínica
Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.
A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.
O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.
Sob medida para quem exige excelência
O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.
Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.
Dia de combate à hipertensão
Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.
No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.
A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).
A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.
Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:
1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão
Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.
2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes
A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.
3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório
A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.
4. A hipertensão não tem influência hereditária
A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.
5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão
Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.
O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.
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