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Pandemia

O Distrito Federal está preparado para o novo coronavírus. E você?

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Foto/Imagem: Rahel Patrasso/Reuters


Após a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarar pandemia do novo coronavírus, os brasilienses ligaram o sinal de alerta. O Governo do Distrito Federal decretou uma série de medidas para prevenir a proliferação do Covid-19. Aulas estão suspensas em escolas e universidades, eventos públicos de grande aglomeração foram proibidos e bares e restaurantes estão se reorganizando para atender as medidas protetivas de distanciamento das mesas.

No Distrito Federal, dois casos foram confirmados. Outros 91 registros, ainda estão sendo investigados. Para ajudar a esclarecer as ações preventivas e ainda ajudar a população a compreender como o governo está agindo, a Secretaria de Saúde preparou duas entrevistas. A primeira delas com o sanitarista Eduardo Hage, que cita vários cuidados que todos os cidadãos precisam ter para não serem infectados pelo coronavírus. O médico também explica quando buscar um hospital em caso de suspeita e destaca que nem todos os casos precisam de internação.

A segunda entrevista é com o secretário-adjunto de Assistência da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Ricardo Tavares. O médico alerta para o tratamento aos pacientes em situações de risco desempenhado pelo Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e garante que todos os protocolos de proteção estão sendo tomados por parte dos servidores em contato com pacientes infectados.

Eduardo Haje

Como as pessoas podem se prevenir do coronavírus?
Não existe a necessidade de sair na rua utilizando máscaras. O que precisamos reforçar são as medidas de prevenção. Então, lavar sempre as mãos é essencial.

E nos casos de quem utiliza ônibus e/ou metrô?
Após utilizar o transporte coletivo, lavar as mãos na primeira oportunidade ou se não tiver uma pia, utilizar o álcool gel para fazer a assepsia rapidamente. Além disso, é bom evitar o contato das mãos com as mucosas, olhos, nariz e boca. Se tossir, evitar colocar a mão na boca, usar um papel descartável ou posicionar mais o antebraço ou cotovelo, para que essas mãos não sejam uma fonte de contaminação.

O que devo fazer se estiver suspeitando de ter adquirido o coronavírus?
O primeiro atendimento deve ser na Unidade Básica de Saúde mais próxima de casa ou em uma unidade privada, em casos de quem possui convênio médico.

Quando devo buscar atendimento em hospitais?
Somente casos com fatores de risco para desenvolver a doença ou algum fator de gravidade para a evolução do coronavírus que são encaminhados para os hospitais. Se a pessoa estiver na dúvida, deve procurar atendimento na atenção primária, para evitar idas desnecessárias aos hospitais.

Quando o isolamento domiciliar é indicado?
Para pacientes que tenham quadro respiratório complicados, na definição de casos suspeitos de coronavírus.

Como funciona o isolamento domiciliar?
O isolamento domiciliar deve ser de 14 dias, a partir do início dos sintomas e o acompanhamento pela unidade de saúde pode ser feito pessoalmente ou à distância, depende da logística e concordância do paciente. Na maioria das situações, o acompanhamento à distância tem sido suficiente porque há sim uma adesão dos pacientes às medidas recomendadas.

Quais os procedimentos tomados pela Secretaria de Saúde nos casos suspeitos?
O procedimento para todas as situações é a realização dos exames, que são feitos em todas as pessoas com suspeita de coronavírus, que tenham histórico de viagens para países com transmissão ou contato com pessoas que tiveram histórico de viagens internacionais e são suspeitas de infecção por coronavírus.

Ricardo Tavares

Hoje, quais são os hospitais de referência no tratamento do coronavírus?
O Hospital Regional da Asa Norte (Hran) e o Hospital de Base.

Como o Hran foi preparado para atender os possíveis casos de coronavírus?
No momento, o Hran tem uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) exclusiva para pacientes com diagnóstico confirmado e casos mais graves de coronavírus, além de parte de um andar para pacientes menos graves, mas que precisam de internação.

Existe um andar específico para cuidar de pacientes com coronavírus?
Uma parte do sétimo andar foi reservado para pacientes suspeitos de coronavírus e que têm indicação de internação, mas sem indicação de suporte avançado. O isolamento é feito dentro do quarto, não no corredor como se imagina. O Hran tem uma arquitetura diferenciada, circular, os corredores são circulares e o isolamento é dentro do quarto.

E no caso de pacientes que precisam de UTI?
Os pacientes com indicação de suporte avançado são os que devem ficar internados na UTI, que não é no sétimo andar, mas em um andar específico.

Como é feito o atendimento ao paciente que chega no Hran com suspeita de coronavírus?
No Hran chega pacientes com todas as patologias, onde é feita a triagem e classificação de risco. Se houver a suspeita de infecção por coronavírus, o paciente é encaminhado para o sétimo andar.

Qualquer pessoa pode ser atendida no Hran?
O SUS tem equidade, independente da classe social, de ter convênio ou não, nós somos obrigados a aceitar qualquer paciente, como fizemos com o casal com coronavírus.

Como foi feita a transferência dos pacientes do hospital privado para a rede pública de saúde do DF?
Recebemos um documento do Hospital Daher informando que eles não tinham condições ideais para tratar paciente com coronavírus. Mas, todos os hospitais privados do Distrito Federal têm plenas condições de tratar pacientes com coronavírus. Tenho certeza que todos os hospitais do Distrito Federal têm UTI com isolamento e enfermarias com isolamento, exceto o Hospital Regional de Sobradinho, que estamos providenciando.

Há equipamentos de proteção individual (EPI) para todos os profissionais de saúde?
Os profissionais de saúde estão com todos os EPIs que são necessários para a proteção desses servidores como para a proteção desses pacientes também. Uma vez identificado pacientes suspeitos, eles devem utilizar uma máscara de proteção. A Secretaria de Saúde já fez essa aquisição.

Quais são os equipamentos de proteção individuais utilizados pelos servidores que trabalham na UTI, diretamente com a paciente infectada pelo vírus?
Todos os profissionais que trabalham na UTI ou que tenham contato com os pacientes confirmados utilizam todos os EPIs necessários: luvas, capote, máscaras especiais, óculos e gorro. Existe uma proteção recomendada pelo Ministério da Saúde que está no protocolo do Ministério da Saúde e no da Secretaria de Saúde.

#VacinaDF

Covid-19: saiba quem pode se imunizar na rede pública de saúde do Distrito Federal

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Ao Vivo de Brasília
vacina bivalente covid-19
Foto/Imagem: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

A vacinação contra a covid-19 segue disponível no Distrito Federal, com aplicação em diversas salas de vacina espalhadas pelas sete regiões de saúde da capital do país. O imunizante previne contra formas graves da doença transmitida pelo coronavírus e está direcionado a públicos específicos definidos pelo Calendário de Vacinação, do Ministério da Saúde.

Atualmente, a vacina está disponível para idosos, que devem receber uma dose a cada seis meses, e para gestantes, que podem se vacinar em qualquer período da gestação. Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias também devem ser imunizadas, recebendo duas ou três doses, dependendo do imunizante aplicado.

Além desses grupos, há a imunização especial destinada a pessoas com maior vulnerabilidade ou condições de saúde que aumentam o risco de desenvolver formas graves da doença. Esse público deve receber uma dose anual ou a cada seis meses, de acordo com a necessidade específica de cada caso.

“Lembrando que o período da sazonalidade da covid-19 começa em abril, então é extremamente importante procurar a imunização”, enfatiza  a chefe do Núcleo da Rede de Frio Central, Tereza Luiza. “A doença continua causando hospitalizações, casos graves e óbitos, especialmente nesses grupos indicados para a imunização”, prossegue a servidora da Secretaria de Saúde do DF.

A Rede de Frio Central atua para garantir segurança e correta distribuição das vacinas e soros para picadas de animais peçonhentos. “Somos responsáveis por armazenar, receber e distribuir todos os imunizantes disponíveis no Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, além de controlarmos toda a parte de normatização técnica”, detalha.

Grupos prioritários

Entre os grupos prioritários incluídos pelo Ministério da Saúde na imunização contra o coronavírus estão pessoas vivendo em instituições de longa permanência, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, comorbidades ou em situação de rua, além de pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.

Na categoria dos imunodeprimidos que devem ser vacinados, estão transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, pessoas vivendo com HIV, pacientes em tratamento prolongado com corticóides e imunossupressores, aqueles com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos e pessoas em hemodiálise.

Já entre as comorbidades que garantem prioridade na imunização estão diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente, insuficiência cardíaca, doenças cardíacas e vasculares, doenças neurológicas crônicas, doença renal crônica, obesidade mórbida (IMC igual ou superior a 40), síndrome de Down e doença hepática crônica.

Como se vacinar

Para receber o imunizante, é necessário apresentar documento de identidade com foto, caderneta de vacinação e, no caso dos grupos especiais, um comprovante que ateste a condição específica, como laudos médicos em situações de imunossupressão.

lista completa de locais onde a vacinação está disponível pode ser consultada no site da Secretaria de Saúde do DF. Para mais informações, as equipes de saúde nos postos de vacinação estão à disposição para esclarecer dúvidas.

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Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Ao Vivo de Brasília
Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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