Cidades

Novo secretário de Saúde faz plano emergencial e quer ajuda da Câmara

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Novo secretário de Saúde do Distrito Federal, Humberto Fonseca afirmou ao G1 preparar um plano emergencial para lidar com o que aponta como maiores problemas da rede pública: falta de medicamentos, falta de material hospitalar, necessidade de reabertura de leitos de UTI e melhorias nos serviços de radioterapia e hemodiálise. O gestor é o terceiro no cargo desde o início da gestão Rollemberg.

“[Temos] Um orçamento que está problemático neste ano, a gente precisa buscar recurso até para fechar o ano, se não a gente não consegue sequer pagar o que a gente precisa pagar”, disse. Fonseca afirmou esperar conseguir valores extras por meio de emendas parlamentares.

Para o secretário, os 34 mil profissionais da pasta se sentirão mais motivados quando houver melhor infraestrutura. Ele também declarou pensar em uma política voltada a 4,5 milhões de pacientes – incluindo moradores do DF e de 22 cidades do Entorno. A pasta tem atualmente dívida de R$ 460 milhões com fornecedores.

“O profissional se sente talvez abandonado e isso possivelmente prejudique o funcionamento do serviço. Acredito que, se a gente conseguir reabastecer as farmácias, o profissional chegar aos postos, hospitais e tiver remédios, equipamentos funcionando, se isso tudo contribuir para o trabalho dele, ele se motiva naturalmente, sem a secretaria precisar fazer qualquer apelo. Tenho convicção que no coração dos profissionais está a vontade de ajudar.”

O ex-secretário de Saúde do Distrito Federal Fábio Gondim foi exonerado no dia 2, depois de sete meses na função. O substituto dele é advogado e médico. A secretária-adjunta, Eliene Berg, permaneceu no cargo.

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