No Dia Mundial da Luta contra o Câncer, Saúde lembra os riscos que hábitos causam ao organismo
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O câncer é a doença mais temida do século 21 e sua característica mais comum é o crescimento das células de um respectivo local de forma descontrolada, invadindo e destruindo tecidos próximos. A genética também é uma das causadoras de câncer, porém existem hábitos que aumentam o risco de se desenvolver a doença.
No Dia Mundial da Luta contra o Câncer, o Núcleo de Prevenção ao Câncer da Secretaria de Saúde do DF (SES/DF) lembra os riscos que hábitos como o tabagismo causam ao organismo. O chefe do Núcleo de Prevenção ao tabagismo, Celso Antônio Rodrigues da Silva, fala sobre os tipos de câncer mais comumente associados ao fumo. “O câncer de pulmão, de laringe, de boca e de mama são os mais comuns. Assim como, os outros órgãos do nosso organismo também estão suscetíveis ao câncer por conta do tabaco”, explica Celso.
O fumante passivo também corre o risco de desenvolver doenças relacionadas ao tabaco. “O fumante passivo, como o nome já fala, se expõe à fumaça do cigarro e está sujeito a todas as doenças que o fumante ativo pode adquirir. No Brasil, morrem 7 pessoas por dia devido ao tabagismo passivo”, comenta o chefe do Núcleo.
Para conscientizar a população quanto ao cigarro, o Núcleo de Prevenção realiza trabalho educativo nas unidades de Saúde, nas escolas e nas empresas. O objetivo é criar um ambiente 100% livre da fumaça de cigarro e oferecer tratamento para aqueles que desejam parar de fumar, enfatizando a prevenção. Os números são bastante favoráveis. “A significativa redução na prevalência dos fumantes no DF é um bom indicativo da efetividade das ações do Núcleo. Segundo dados da VIGITEL de 2012, em 2006 havia uma prevalência de 16% de fumantes, e em 2012 esse percentual caiu para 10%. Em 1996, a prevalência era de 39,6%”, comemora Celso.
Além desse número, a diminuição de mortes causadas por doenças relacionadas ao tabagismo diminuiu de 200 mil para 130 mil em 2013. Porém, segundo Celso, ainda há um longo caminho a percorrer. “O Governo brasileiro arrecadou R$ 6 bilhões e R$ 300 milhões de reais no ano passado com impostos arrecadados do comércio derivado de tabaco (fonte do Ministério da Saúde), mas gasta cerca de R$ 21 bilhões de reais por ano com o tratamento de doenças relacionadas ao tabaco”, explica Celso Antônio.
Outros fatores de risco
Além do tabaco, existem outros fatores que contribuem para o desenvolvimento do câncer. Sedentarismo, álcool, exposição solar, irradiações, doenças sexuais transmissíveis (DSTs) e alimentação desregulada são alguns dos fatores mais comumente associados ao desenvolvimento da doença.
Para aqueles que desejarem mais informações sobre o câncer e os tratamentos oferecidos pela SES/DF para fumantes, o Núcleo de Prevenção e Gerência do Câncer atende nos números 3214-3801 e 3214-3813.
Atualizado em 08/04/2015 – 09:07.
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