Brasil

Ministério da Saúde admite reduzir intervalo entre as doses da vacina da Pfizer

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Jakub Porzycki

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitiu nesta segunda-feira (26) a possibilidade de que o prazo de aplicação entre a primeira e a segunda doses da vacina da Pfizer contra a Covid-19 seja reduzido, dos atuais 90 dias, para 21 dias.

“A vacina da Pfizer, na própria bula, já prevê o intervalo de 21 dias entre a primeira e a segunda doses. Quando a vacina entrou no nosso calendário, ainda tínhamos uma dificuldade com doses. Por conta disso, a opção foi se avançar na aplicação da primeira dose, e o intervalo entre a primeira e a segunda dose foi estendido”, disse Queiroga.

No Brasil, a pasta sempre estendeu o tempo entre a aplicação das doses com a justificativa de que ajudaria a vacinar mais pessoas com a primeira dose em um intervalo de tempo menor contrariando, assim, a própria bula da vacina.

Apesar da discussão referente à vacina da Pfizer, a antecipação não deve se repetir em imunizantes de outras fabricantes. É o caso da AstraZeneca, cujo intervalo entre as doses é de três meses.

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