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Meningite: vacinação é a forma mais eficaz de evitar a infecção

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Vacina meningite
Foto/Imagem: Freepik


As meningites são consideradas um sério problema de saúde mundial devido ao alto contágio. Elas também podem provocar sequelas e, até mesmo, a morte. A vacinação protege contra o tipo mais grave da doença – causada por bactéria – e é a forma mais eficaz de controle da infecção. No último dia 16 de junho, uma criança de 2 anos morreu com meningite B em Brasília. O caso alerta sobre as medidas de prevenção e reforça a importância da imunização, pois a vacina contra a meningite B está disponível apenas na rede privada.

Segundo dados do Ministério da Saúde, de 2007 a 2020 foram confirmados mais de 265 mil casos de várias etiologias da doença, sendo a meningite viral mais frequente (121.955 casos), seguida pela bacteriana (87.993 casos). Além disso, dados da Secretaria de Saúde do Distrito Federal revelam que apenas 77,3% das crianças menores de 1 ano tomaram a vacina contra a meningite C em 2022. No ano anterior, a cobertura vacinal foi de apenas 75,8% em crianças menores de 1 ano. Em 2020, de 83,81% e, em 2019, 84,5%.

De acordo com a Dra. Maria Isabel de Moraes-Pinto, infectologista do Exame Medicina Diagnóstica, que pertence à Dasa – maior rede de saúde integrada do país –, a baixa cobertura vacinal em crianças traz riscos preocupantes. “As crianças ficam expostas a microrganismos causadores de infecções potencialmente graves, como os causadores de meningite, que podem levar a sequelas permanentes e até mesmo ao óbito”, alerta a especialista.

O Dr. Felipe Teixeira de Mello Freitas, infectologista da Maternidade Brasília, que também integra a Dasa, descreve as causas e sintomas da doença: “A meningite pode ser causada por vírus, bactérias, fungos e parasitas. Porém, a meningite bacteriana é mais grave por ter uma evolução rápida, muitas vezes fulminante, com alta letalidade e morbidade, além de risco de deixar sequelas. A transmissão é sobretudo respiratória, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Os principais sintomas são febre, irritabilidade, náusea, vômito e dor de cabeça”.

A Dra. Maria Isabel explica o esquema vacinal para prevenir a meningite dos sorogrupos A, C, W e Y: “Recomenda-se aplicar a primeira dose aos 3 meses e a segunda aos 5 meses de vida. Em seguida, devem ser ministradas 3 doses de reforço: a 1ª quando a criança tem 1 ano; a 2ª dose entre 5 e 6 anos; e a 3ª aos 11 anos. No caso da meningite causada pelo sorogrupo B, recomendam-se duas doses, uma aos 3 e outra aos 5 meses de idade, com um reforço após 12 meses de idade. Adolescentes e adultos que nunca foram imunizados contra a doença também devem se vacinar”.

“As vacinas são seguras e eficazes. Antes de ser liberadas para uso na população, elas passam por pesquisas e testes rigorosos. Entender a segurança e a relevância dos imunizantes para a saúde individual e coletiva é fundamental para mantermos a cobertura vacinal necessária e proteger a população, sobretudo as crianças quando nos referimos à meningite”, conclui o Dr. Felipe.

No Exame Medicina Diagnóstica é possível obter as vacinas Pneumocócica conjugada 13-valente, Meningocócica conjugada ACWY e Meningocócica B. Para ser imunizado em uma das unidades vacinadoras do laboratório, é simples: basta baixar o aplicativo Nav, se cadastrar e agendar. Algumas dessas vacinas também são ofertadas pelo serviço Atendimento Domiciliar, que vai aonde o paciente estiver sem taxa de deslocamento. Basta agendar o atendimento e verificar a disponibilidade da vacina neste link.

Sobre a Dasa

A Dasa é a maior rede de saúde integrada do Brasil. Faz parte da vida de mais de 23 milhões de pessoas por ano, com alta tecnologia, experiência intuitiva e atitude à frente do tempo. Com mais de 50 mil colaboradores e 250 mil médicos parceiros, existe para ser a saúde que as pessoas desejam e que o mundo precisa, estando presente em cada etapa de cuidado.

Acredita que para cuidar sempre é preciso cuidar por inteiro. Por isso, olha para a gestão da saúde de um jeito preventivo, preditivo e personalizado. Integra medicina diagnóstica, hospitais, genômica, oncologia, coordenação de cuidado, pronto atendimento, telemedicina, pesquisa clínica e ciência. Ao todo, conta com 15 hospitais referências e mais de 59 marcas entre medicina diagnóstica e hospitais, distribuídas em mais de mil unidades no Brasil.

A Dasa garante uma navegação ágil, descomplicada e sem atritos na jornada da saúde, tanto para pacientes quanto para médicos, por meio da sua plataforma de gestão de saúde digital, o Nav. Além disso, oferece soluções integradas e inovadoras de saúde corporativa, por meio da Dasa Empresas.

Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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Dia de combate à hipertensão

Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

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Ao Vivo de Brasília
Pressão alta - Hipertensão arterial
Foto/Imagem: Freepik

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.

Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:

1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão

Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.

2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes

A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.

3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório

A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.

4. A hipertensão não tem influência hereditária

A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.

5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão

Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.

O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.

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