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Litro da gasolina comum cai R$ 0,08 no Distrito Federal após intervenção anticartel

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Após ação anticartel no Distrito Federal, postos de gasolina reduziram em média R$ 0,08 centavos o preço do litro da gasolina comum nesta terça-feira (2). A queda é de 2% – de R$ 3,98 para R$ 3,90. O G1 verificou a redução em postos da rede Cascol, detentora de 30% do mercado e alvo de intervenção do Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Paralelamente à queda, o litro do etanol passou de R$ 3,35 para R$ 3,53 – aumento de 5%. Gerente de um posto da 115 Norte, Silvânia Custódio afirmou que a movimentação aumentou 50% em relação a esta segunda (1°).

“Não compensa mais abastecer com etanol. Hoje, o público que consome gasolina corresponde a 80%. Ficamos felizes quando o preço reduz. Quando aumenta, os clientes reclamam muito e infelizmente, não podemos fazer nada”, diz.

Ao G1, a Cascol Combustíveis confirmou o reajuste da gasolina, com previsão de duração de seis meses, e disse que vai cumprir o acordo firmado com o Ministério Público. Um posto de bandeira Shell e pertencente a outra rede, na 212 Norte, oferecia desconto promocional nas gasolinas comum e aditivada, vendidas a R$ 3,93.

O motorista Junior Barros, de 42 anos, não comemorou a redução do preço da gasolina. O homem, que diz gastar cerca de R$ 1 mil com combustível por mês, afirma que o preço cobrado é “injusto”. Segundo ele, R$ 2,80 seria o valor ideal.

“Sempre venho abastecer no SAAN [Setor de Armazenagem e Abastecimento Norte] porque o preço é mais baixo. É muito difícil andar de carro por aí, sabe? Gastamos um valor absurdo que poderia ser investido em outras áreas. Acho que essa máfia em Brasília deveria acabar logo.”

A Cascol assinou nesta no dia 25 de janeiro um termo de compromisso com o Ministério Público em que se dispõe a limitar o lucro sobre a gasolina em 15,87% durante seis meses. O grupo tem até dez dias para colocar em prática a nova margem de lucro, sob risco de multa diária de R$ 50 mil.

Investigação
Em novembro, a Polícia Federal deflagrou operação para desarticular um grupo suspeito de combinar preços na distribuição e revenda de combustíveis no DF e no Entorno. Foram expedidos 44 mandados de busca e apreensão, 25 de condução coercitiva (quando a pessoa é obrigada a prestar depoimento) e sete prisões temporárias. Os mandados da operação, batizada de Dubai, também estão foram cumpridos no Rio de Janeiro.

Pelos cálculos da PF, o prejuízo gerado pelo cartel pode chegar a cerca de R$ 1 bilhão por ano. A principal rede investigada venderia 1,1 milhão de litros de combustível por dia. Com o esquema, a empresa chega a lucrar diariamente quase R$ 800 mil.

Segundo as investigações, as empresas, que controlam mais da metade dos postos do DF, acertavam os preços oferecidos ao consumidor final. As redes menores seriam comunicadas pelos coordenadores regionais do cartel. Sete empresários do ramo chegaram a ser presos.

Por meio de escutas e interceptações de mensagens, os investigadores apontam que a estratégia do grupo era tornar o etanol economicamente inviável para o consumidor, mantendo o valor do combustível superior a 70% do preço da gasolina – mesmo durante o período de safra.Ação do Ministério Público

Para o promotor Clayton Germano, do Ministério Público do DF, as investigações vão apurar se a participação da BR Distribuidora no cartel partiu da alta cúpula da estatal. “[Vamos investigar] Se foi decisão da gerência ou da diretoria, pode repercutir inclusive na presidência da Petrobras.”

O promotor também afirmou que vai propor ao governo do Distrito Federal uma nova tentativa de liberar a instalação de postos de combustível em supermercados. Em março deste ano, uma ação do tipo transitou em julgado (sem possibilidade de recurso) no Supremo Tribunal Federal. Após seis anos de processo, a Corte entendeu que é válida a proibição de venda de combustível nesse tipo de estabelecimento. O MP acredita que mesmo assim possa mudar a decisão.

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Auxílio mensal de R$ 150

Novos beneficiários do DF Social têm até 27 de abril para abrir conta no BRB

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DF Social GDF BRB
Foto/Imagem: Divulgação/Sedes

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) selecionou 1.801 novas famílias beneficiárias do programa DF Social para abrir conta no Banco de Brasília (BRB) e ter acesso ao auxílio mensal de R$ 150. Para garantir o recebimento do próximo pagamento, é necessário que o cidadão tenha a conta social (não se trata de uma conta bancária comum) aberta até as 18h do próximo domingo (27).

Aqueles que não fizerem o procedimento no prazo estabelecido terão que aguardar nova rodada de contemplação. ‌A abertura da conta social deve ser feita pelo aplicativo BRB Mobile. Basta seguir o passo a passo neste link.

Para saber se foi contemplado, o cidadão deve fazer a consulta no site GDF Social e confirmar se está entre os beneficiários. No portal, em Consulta DF Social, é necessário informar o CPF e a data de nascimento do responsável familiar, conforme declarado no Cadastro Único. Após esse procedimento, aparece mensagem na tela informando se a pessoa está ou não na lista de contemplados.

“Recebemos muitas mensagens de que as pessoas abriram as contas e não receberam o valor, mas ao investigar caso a caso, geralmente a pessoa não foi contemplada ou abriu a conta errada ou fora do prazo. Então, é importante que, antes de tudo, o cidadão verifique se foi contemplado. Depois disso, abra a conta correta e dentro do prazo”, explica a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. A abertura de contas dentro de um prazo específico é necessária para que o BRB confeccione o cartão e encaminhe à agência para busca posterior.

O DF Social é o programa de transferência de renda do Governo do Distrito Federal (GDF) que concede R$ 150 mensais destinado às famílias de baixa renda residentes no Distrito Federal. Têm direito ao benefício os grupos com renda per capita de até meio salário mínimo inscritos no Cadastro Único, entre outros critérios. A contemplação é feita por meio de seleção automática, cruzando critérios do programa com os cadastros únicos.

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Terça-feira, 22 de abril

Semana pós-feriado começa com 1.169 vagas de emprego no Distrito Federal

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emprego DF
Foto/Imagem: Freepik

As agências do trabalhador do DF oferecem, nesta terça-feira (22), 1.169 vagas para quem procura um emprego. Há posições para candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência.

A vaga com o maior salário do dia, R$ 4mil + benefícios, é para Técnico em Segurança do Trabalho, para trabalhar no Zona Industrial do Guará. Os candidatos precisam ter ensino médio completo e experiência comprovada.

O cargo com mais oportunidades abertas é o de servente de obras, em São Sebastião. São 121 vagas, com salário de R$ 1.518. Os candidatos precisam ter ensino fundamental completo, mas não é cobrada experiência.

Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 14 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.

Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das Agências do Trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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