Até o fim deste mês, deve estar concluída a terraplanagem do terreno que receberá a Feira Permanente da Estrutural. O procedimento começou na segunda (7) e consiste em nivelar a área para receber a fundação da estrutura. Na semana passada, chegaram ao local o maquinário e os caminhões de terra. De acordo com a equipe de engenharia responsável pelo serviço, são necessários 15 dias para a conclusão dessa etapa, mas as chuvas tendem a ampliar o prazo em alguns dias.

A fase seguinte é marcação do terreno, quando os técnicos medem e assinalam a posição das valas de acordo com o projeto. Assim que o procedimento é concluído, entram os blocos de fundação.

Com investimento de R$ 2.763.992,08 — fruto de convênio do governo de Brasília com a Caixa Econômica Federal, por meio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos —, a construção da feira foi autorizada em 28 de janeiro, quando o governador Rodrigo Rollemberg assinou a ordem de serviço para o início das obras.

Na manhã de hoje (11), o chefe do Executivo local voltou à Estrutural para o encerramento do Programa Saúde na Escola 2016, no Centro Educacional 1, próximo ao terreno onde ficará a feira. Logo após a solenidade, ele percorreu as imediações e destacou a importância do empreendimento. “Além de gerar empregos na construção e quando estiver funcionando, vai desenvolver e aquecer a economia local.”

Estrutura
A Feira Permanente da Estrutural ficará em uma área de 2,5 mil metros quadrados na Área Especial nº 4 do Setor Central, ao lado da administração regional. O projeto prevê 210 boxes em setores como vestuário, calçados e hortifrúti, além de banheiros, área administrativa e espaço para alimentação. O espaço vai dispor de estacionamento com capacidade para 100 carros.

De acordo com a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos, responsável pelo acompanhamento e pela fiscalização da obra, a previsão é que a feira seja entregue à população em janeiro de 2017.

Demanda
Cerca de 350 vendedores atuam em uma feira livre na entrada da região administrativa, aos domingos. São barracas que oferecem de frutas a objetos eletrônicos. A feira permanente é uma reivindicação antiga dos comerciantes da região. Os que têm lojas legalizadas reclamam do que consideram concorrência desleal na porta dos estabelecimentos. Já os informais, que ocupam as calçadas, cobram infraestrutura do governo.

A administração analisa mais de 300 processos de feirantes que, em anos anteriores, demonstraram interesse em trabalhar no novo espaço. A previsão é que seja lançado um edital com os critérios para concessão dos espaços.