Fernanda Oliani
Implantes podem ser a solução para problemas de saúde bucal
A colocação dos implantes dentários vai muito além dos fatores estéticos e sociais. Frequentemente, eles são usados para substituir dentes perdidos ou danificados e podem proporcionar benefícios para a saúde bucal do paciente, mas não são necessariamente uma cura para problemas de saúde. Ele é uma solução para substituir um ou vários dentes perdidos por cáries, doenças gengivais, traumas e outros problemas. O tratamento é feito para casos extremos e pode ser realizado a partir dos 18 anos, segundo a dentista Fernanda Oliani, Consultora Técnica da Oral Sin, rede de clínicas odontológicas que é referência em implantes dentários.
“Se temos cárie hoje, pode ser que lá na frente esse dente seja um implante. Porque faz uma restauração, aí depois tem que refazer, trata o canal, aí esse dente fica com pouca estrutura remanescente numa mordida ou numa atividade como o bruxismo o dente venha a quebrar. Então existe uma sequência de tratamentos antes de fazer um implante. É muito importante passar por uma avaliação e ver o tratamento mais adequado e mais conservadores para cada paciente”
Melhora da saúde bucal
Além de preencher espaços vazios deixados por dentes ausentes ou perdidos, os implantes podem trazer diversos benefícios, como a melhora na mastigação, na fala e a estética dentária, além de prevenir o deslocamento de outros dentes e problemas na oclusão, mordida. “O implante é indicado para quando aquele dente está perdido. Como doença periodontal, mobilidade comprometida, ou tem uma cárie radicular, com a estrutura afetada”, alerta a dentista.
Prevenção de problemas
Quando um dente é perdido, é preciso que haja uma substituição, pois aquela falta, pode levar a outros problemas, como a perda óssea na mandíbula e o deslocamento dos dentes próximos. Implantes dentários podem prevenir esses problemas ao manter a estrutura óssea e a integridade.
Melhora na qualidade de vida
A perda de dentes pode afetar a autoestima e a qualidade de vida, tornando a mastigação e a fala mais difíceis. Os implantes dentários podem restaurar a função e a estética, melhorando assim a qualidade de vida do paciente de forma geral, trazendo também mais conforto.
“O paciente que tem dentadura em cima e embaixo, o implante entra para resgatar o que ele perdeu. Serve para trazer uma qualidade de vida, uma sensação e os benefícios de uma prótese fixa. É um ganho muito grande para os pacientes que estão há muitos anos sem os dentes”, diz Fernanda Oliani.
Problemas de saúde sistêmica
Vale lembrar que embora os implantes dentários possam melhorar a saúde bucal e evitar problemas futuros, eles não são uma cura para problemas de saúde sistêmica, como doenças cardíacas, diabetes ou artrite. Entretanto, estudos mostram que uma boa saúde bucal está relacionada a um menor risco de doenças cardíacas e diabetes.
Cuidados pós-implantes
Cuidar dos dentes implantados é muito importante. Por isso, manter uma boa higiene bucal, incluindo escovação, uso de fio dental e visitas regulares ao dentista precisa fazer parte da rotina do paciente. Isso pode ajudar a prevenir infecções e complicações futuras.
Atualizado em 08/10/2023 – 12:07.
Agende sua doação
Hemocentro reforça pedido por doação de sangue, em mês com muitos feriados
Novembro é um mês com quatro feriados no Distrito Federal. Alegria para uns, preocupação para outros. Isso porque o número de doações de sangue costuma diminuir nesses períodos. Por isso, a Fundação Hemocentro de Brasília reforça a procura por doadores, a fim de que possa manter o estoque abastecido.
“Muitas pessoas acabam se preocupando com a organização de viagens e não vêm fazer as doações de sangue. Isso faz com que os estoques acabem baixando muito”, aponta o presidente da Fundação Hemocentro, Osnei Okumoto, que ainda acrescenta que há um aumento na procura por sangue, diante de acidentes e de conflitos ocasionados pelo consumo de álcool, que aumenta nos feriados: “Então coincide muito a baixa na doação com o aumento da utilização do sangue nas emergências e nos centros cirúrgicos”.
Atualmente, o estoque do Hemocentro está em 75% do padrão estabelecido. “A gente tem como meta deixar esse estoque estratégico para que a gente possa trabalhar no atendimento de toda a população. Esse estoque (quando está em 100%) é suficiente para que a gente possa ficar sete dias sem coleta, mas atendendo a todas as necessidades do Distrito Federal e do Entorno”, explica o presidente.
Ao longo de outubro, foram registradas, em média, 159 doações por dia, valor menor que o considerado ideal, que é de 180. Hoje, a situação mais crítica é a de sangue tipo O+. Por ser o mais comum entre a população, ele é o mais doado, mas, ao mesmo tempo, o mais requisitado.
Dengue
O Hemocentro tem ainda uma outra preocupação neste período: a alta nos casos de dengue, após o reinício das chuvas. Além de os pacientes graves da doença precisarem de sangue, aqueles que se infectaram ficam um tempo sem poder doar. Daí a necessidade de outras pessoas procurarem o local para reforçar os estoques. “Começou a chuva em 2024, a gente já começa a ter um potencial de eclosão dos ovos e de transmissão da dengue”, reforça Okumoto.
Para doar sangue, é preciso fazer o agendamento individual pela internet ou pelos telefones 160, opção 2, ou 0800 644 0160. O doador precisa atender a alguns critérios básicos, que podem ser consultados no site do Hemocentro.
Atualizado em 31/10/2024 – 19:35.
Outubro Rosa
Médicos reafirmam eficácia e segurança da mamografia contra o câncer de mama
Em meio à repercussão de depoimentos médicos, divulgados em redes sociais, que questionam a eficácia da mamografia no rastreamento do câncer de mama, o Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR) divulgou nota nesta quinta-feira (31) em que reafirma a segurança e a eficácia do exame na prevenção da doença.
Os vídeos que circulam na internet chegam a associar a mamografia ao surgimento de câncer não apenas de mama, mas em outras partes do corpo e também como causa de inflamação e de transtornos de saúde. Na nota, o CBR orienta pacientes e familiares com dúvidas sobre o assunto a buscarem informação adequada junto a fontes confiáveis.
“O CBR reitera que a realização de exames de mamografia é fundamental para a detecção precoce de alterações mamárias, aumentando as chances de tratamento bem-sucedido e reduzindo a necessidade de intervenções invasivas”, destaca o comunicado, ao citar que o acesso ao exame pode salvar vidas e evitar tratamento onerosos em estágios avançados de câncer.
A entidade classifica a mamografia como um exame seguro e eficaz, que deve ser realizado segundo protocolos definidos pelas maiores entidades médicas do mundo e sob a supervisão de profissionais da saúde, sobretudo especialistas em radiologia e diagnóstico por imagem.
Prevenção
De acordo com o CBR, a mamografia figura atualmente como um dos exames mais eficazes para detecção do câncer de mama em fase inicial – o exame é capaz de identificar lesões suspeitas antes mesmo que elas se tornem palpáveis. Quando o tumor é identificado precocemente, a chance de cura pode chegar a 98% dos casos.
A entidade destaca, entretanto, que a mamografia pode não detectar nódulos pequenos, principalmente em mamas classificadas como densas (com maior quantidade de tecido glandular). “Nestas situações, pode ser necessário realizar um segundo exame, como ultrassom ou ressonância magnética”.
Na nota, o colégio lembra que o êxito do rastreamento da mama na detecção precoce do câncer foi confirmado por meio de grandes estudos populacionais realizados há mais de quatro décadas e que foi observada queda de até 30% na mortalidade de pacientes. A recomendação é que a mamografia seja realizada anualmente em todas as mulheres com mais de 40 anos.
“O CBR reitera seu compromisso com a defesa da saúde da população, em especial da população feminina, e com o combate à desinformação e às fake news que tanto mal causam à prevenção e ao tratamento de doenças.”
Fila de espera
Nesta quinta-feira, o CBR divulgou dados que revelam uma fila de espera de cerca de 77 mil brasileiras e um tempo de espera que pode ultrapassar 80 dias no Sistema Único de Saúde (SUS) para a realização de mamografias. A entidade alerta que a fila pode ser ainda mais longa do que o indicado oficialmente em razão de subnotificações.
Atualizado em 31/10/2024 – 19:18.
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