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Em 2020

Iges-DF investe mais de R$ 3 milhões para melhorar qualidade de atendimento

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Foto/Imagem: Davidyson Damasceno/Agência Iges-DF
Iges-DF

O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF) investiu, em 2020, mais de R$ 3 milhões para melhorar a humanização e a qualidade nos atendimentos. O recurso atendeu ao público do Hospital de Base (HB), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das seis unidades de pronto atendimento (UPAs) administradas pela instituição.

Os investimentos foram feitos, sobretudo, na compra de equipamentos médicos, na substituição de mobiliários, na fabricação de aparelhos terapêuticos, na modernização de sistemas, na aquisição de aparelhos de informática e na inauguração de espaços de treinamento e de atendimento.

Novos equipamentos

Em julho, o Hospital de Base (HB) ganhou uma sala de gasometria, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do 3º andar, com dois gasômetros (aparelhos usados na avaliação de gases distribuídos no sangue de um indivíduo). Os equipamentos são importantes para atender pacientes com síndromes respiratórias.

A Unidade de Radiologia do HB passou a contar, em maio, com dois ultrassons de última geração para exames com contraste de microbolhas, permitindo uma análise mais detalhada de órgãos humanos e diagnósticos mais precisos das patologias. “Esses equipamentos significam maior celeridade no tratamento dos pacientes”, afirma o superintendente do Hospital de Base, Lucas Seixas.

Com recurso de R$ 6,7 mil, o Hospital de Santa Maria garantiu em novembro a compra de um negatoscópio mamográfico, aparelho usado para leitura de exames de imagem, como raios-X e tomografias. Nas áreas de cardiologia e odontologia, foram investidos mais de R$ 78 mil na compra de seis marca-passos cardíacos e 15 canetas odontológicas de alta rotação, em julho e setembro, respectivamente. “Com essas melhorias, estamos conseguindo avançar na questão assistencial”, avalia o superintendente operacional do HRSM, Ubiraci da Cunha Nogueira Filho.

Novo mobiliário

A fim de dar mais comodidade aos pacientes, o Iges investiu R$ 71,7 mil na aquisição de mobílias para o Hospital de Base. Em fevereiro, a unidade recebeu 64 macas, instaladas em consultórios médicos. Em abril, foram 51 poltronas acolchoadas para acompanhantes de enfermarias. Mais R$ 227,6 mil permitiram a compra de 840 escadas de dois degraus — que facilitam o acesso dos pacientes aos leitos —, além do reforço de 33 carrinhos de emergência, para o transporte de medicamentos e de equipamentos usados em ocorrências de paradas cardiorrespiratórias.

Com o apoio da equipe de terapia ocupacional, funcionários do HRSM fabricaram 115 aparelhos terapêuticos para auxiliar no tratamento de internados na UTI e no pronto-socorro para Covid-19 montado na unidade. A produção dos equipamentos ocorreu em maio, durante oficina no ambulatório de saúde funcional.

Nas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF foram instaladas, em março, mais 78 poltronas acolchoadas para as salas de medicação. As salas amarelas das UPAs de Ceilândia e de Sobradinho, usadas para observação dos pacientes, ainda receberam 20 mesas de refeição (10 em cada).

Ademais, o Iges-DF instalou 301 extintores de incêndio de tecnologia mais avançada nas oito unidades de saúde em abril. O investimento unitário foi de R$ 160 a R$ 900, de acordo com o tipo do extintor, com o total de R$ 49.640.

Reforço na tecnologia

Com o objetivo de garantir mais eficiência nas unidades de saúde, o Iges-DF investiu em diversos setores tecnológicos. Um exemplo foi o Espaço de Ensino Digital, inaugurado ao longo de 2020 no Hospital de Base e nas UPAs de Ceilândia, Samambaia e Sobradinho.

Nas salas, equipamentos modernos transmitem imagens do Centro de Simulação Realística, laboratório inaugurado em maio deste ano no HRSM. O local conta com um boneco simulador que reproduz a estrutura biológica humana para capacitação em um cenário mais próximo da realidade. Os espaços digitais também permitem integração com a plataforma de ensino EAD do Iges, que oferece diversos cursos on-line aos colaboradores.

Ainda foi instalado o novo sistema de gestão hospitalar (o Soul MV) nas seis unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF, para garantir uma administração mais eficiente de todos os recursos humanos e materiais, bem como um melhor atendimento aos pacientes. O Iges-DF investiu R$ 21 milhões na ferramenta.

Também em 2020, dois mil novos computadores com configurações avançadas foram destinados a todos os espaços de competência do Iges-DF para análise de exames de imagens, monitoramento de pacientes, processamento de dados, entre outras atividades.

No Hospital de Base, em novembro, o conserto de quatro equipamentos usados pela Unidade de Radiologia garantiu que os exames de raio-X nos leitos do HB passassem a ser concluídos em apenas 10 minutos. A ação significou uma economia de pelo menos R$ 30 mil para o Iges-DF.

Outros investimentos

Depois de quase 60 anos sem funcionar, dois pontos de hemodiálise foram ativados, em abril, no Pronto-Socorro do Hospital de Base (HB), para complementar os serviços da Unidade de Nefrologia.

Em agosto, a sede administrativa do Iges-DF recebeu uma Central de Comando para monitorar, em tempo real, as unidades administradas. Com uma estrutura de um telão, duas telas menores e seis computadores, é possível acompanhar a taxa de ocupação de leitos de UTI e de enfermaria, a quantidade de internados, os serviços ambulatoriais e os dados de atendimentos, como consultas. A infraestrutura tecnológica teve um investimento de R$ 2,9 milhões.

Nas UPAs, outro serviço implementado foi a telemedicina. Os gestores das unidades receberam, ao todo, 240 equipamentos, entre computadores e notebooks, para atenção médica virtual dos pacientes. “Isso foi de extrema importância. Primeiro, porque os pareceres podem ser feitos na própria UPA. Também porque os profissionais têm acesso ao prontuário dos pacientes e podem discutir uma melhor opção para cada um deles”, destaca a superintendente da unidade de Atenção Pré-Hospitalar, Nadja Regina Vieira Cavalcante Carvalho.

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Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Ao Vivo de Brasília
Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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Dia de combate à hipertensão

Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

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Ao Vivo de Brasília
Pressão alta - Hipertensão arterial
Foto/Imagem: Freepik

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.

Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:

1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão

Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.

2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes

A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.

3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório

A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.

4. A hipertensão não tem influência hereditária

A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.

5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão

Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.

O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.

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