Auditoria do Tribunal de Contas
HRAN deixa de fazer classificação de risco de mais de 95% dos pacientes

O presidente do Tribunal de Contas do Distrito Federal, Conselheiro Renato Rainha, e uma equipe de auditores foram ao Hospital Regional da Asa Norte (HRAN) na manhã desta terça-feira, 19 de abril de 2016, para verificar o desempenho no atendimento dos pacientes. Várias falhas foram apontadas na auditoria operacional que está avaliando, periodicamente, a implementação e a utilização dos protocolos de classificação de risco dos usuários nas emergências e urgências do DF.
O HRAN foi o hospital que teve o pior desempenho na fiscalização realizada no primeiro bimestre de 2016. Em janeiro, 6.888 pessoas procuraram assistência médica dessa unidade de saúde, mas 6.212 não tiveram o acolhimento realizado de forma correta. Isso quer dizer que 90.19% dos pacientes não foram classificados de acordo com o risco que corriam. Em fevereiro, esse percentual negativo subiu para 95,69%, situação bastante preocupante, segundo o relatório de auditoria. Desta vez, foram 6.455 pessoas sem priorização de atendimento clínico.
No primeiro mês do ano, o HRAN só fez a triagem de 676 doentes. Desse universo reduzido, quase metade (41,5%) esperou mais de meia hora só para receber a respectiva cor de classificação de risco. O Protocolo Manchester recomenda que esse tempo não ultrapasse 10 minutos. Esse protocolo assegura que os doentes sejam observados por ordem de necessidade clínica e não simplesmente por ordem de chegada.
Pela metodologia estabelecida, cada paciente que procura o hospital deve receber uma das seguintes cores: vermelha (atendimento imediato), laranja (até 10 min), amarela (até 1h), verde (até 2h) e azul (até 4h). Essas cores classificam os doentes por ordem de gravidade, desde aqueles que têm risco de morrer até aqueles que não têm necessidade de atendimento hospitalar. O não cumprimento do Protocolo Manchester impede que os pacientes recebam os cuidados necessários no tempo adequado.
Durante a vistoria desta terça-feira, o presidente do TCDF e a equipe de auditores reuniram-se com a superintendente da região de saúde centro-norte da Secretaria de Saúde, Ana Patrícia de Paula, com a direção do hospital e com a secretária-adjunta de Saúde do GDF, Eliene Berg. Ana Patrícia admitiu que a Classificação de Risco é um dos principais problemas do HRAN e informou que ela só é realizada no período das 19h à meia-noite, e apenas nos pacientes atendidos na Clínica Médica. O Pronto Socorro da unidade tem outras três portas de entrada de pacientes, onde a classificação não é aplicada: Pediatria, Ginecologia e Cirurgia.
O TCDF também verifica se os usuários estão sendo recebidos por um profissional habilitado, com treinamento específico, que deve escutar as queixas do paciente, os medos e as expectativas, analisar a situação de saúde do indivíduo e identificar o risco e a vulnerabilidade de cada um.
Além do HRAN, o corpo técnico do Tribunal visitou o Hospital de Base (HBDF) e os Hospitais Regionais de Ceilândia (HRC), Gama (HRG), Sobradinho (HRS) e Taguatinga (HRT) para avaliar a organização da fila de espera e o comprometimento com a qualidade do atendimento. Somando todas unidades avaliadas, 63% dos pacientes não passam por classificação de risco. O hospital com o melhor desempenho foi o HBDF, com 86,19% dos usuários acolhidos conforme o Protocolo Manchester em janeiro e 84,63% em fevereiro.
O presidente do TCDF, Conselheiro Renato Rainha, ressaltou que a classificação de risco é essencial para a oferta de um atendimento de boa qualidade ao cidadão. “Ela tem que ser feita para encaminhar os pacientes mais graves para o atendimento prioritário, sob pena até de eles perderem a vida, se assim não for feito”, afirma. As auditorias operacionais sobre esse assunto prosseguem até junho, quando o Tribunal emitirá um relatório final de avaliação das unidades de saúde e determinará providências a serem adotadas pelo GDF. “Mas, antes disso, a cada mês, nós já estamos notificando os gestores sobre as visitas e as situações encontradas”, acrescenta o Conselheiro.
Percentual de Classificação nos Hospitais do DF
- Hospital Regional da Asa Norte (HRAN)
Jan 9,81% / Fev 4,31% - Hospital de Base (HBDF)
Jan 86,19% / Fev 84,63% - Hospital Regional de Ceilândia (HRC)
Jan 24,19% / Fev 38,65% - Hospital Regional do Gama (HRG)
Jan 28,36% / Fev 32,63% - Hospital Regional de Sobradinho (HRS)
Jan 24,02% / Fev 25,02% - Hospital Regional de Taguatinga (HRT)
Jan 49,50% / Fev 44,41%

Segurança Pública
Sol Nascente vai ganhar delegacia e batalhão da Polícia Militar

O governador Ibaneis Rocha determinou a construção de uma delegacia da Polícia Civil e um batalhão da Polícia Militar no Sol Nascente/Pôr do Sol. O anúncio ocorreu durante reunião com a comandante da Polícia Militar (PMDF), Ana Paula Habka, na última terça-feira (29), no Palácio do Buriti.
“Vamos construir um batalhão da PMDF, um quartel no Sol Nascente. É uma grande necessidade, temos que levar benefícios para a população. Temos um projeto da Polícia Civil para termos uma delegacia e o grupamento do Corpo de Bombeiros já está sendo construído na cidade”, afirmou Ibaneis Rocha.
Segundo o governador Ibaneis Rocha, os equipamentos públicos são essenciais para o desenvolvimento e a segurança da cidade e da população. “É muito importante essa presença do Estado junto a essa população mais carente. Temos um trabalho muito grande a ser feito [na segurança pública], principalmente no combate ao tráfico de entorpecentes”, acrescentou.
Desde 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem investido R$ 690 milhões na cidade. Além das obras de infraestrutura em andamento nos três trechos da região administrativa, foram entregues um restaurante comunitário, rodoviária, escola (EC JK), creches (Cepi Jandaia e Cepi Sarah Kubitschek), campo de futebol society. A cidade está em vias de ganhar uma unidade da Casa da Mulher Brasileira e terá uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), um campus do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Brasília (IFB) e uma sede definitiva para a administração regional.
Se beber, não dirija!
Maio Amarelo 2025: Detran-DF intensifica fiscalização para evitar acidentes no trânsito

Durante o mês de maio, em apoio ao movimento Maio Amarelo, o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) irá intensificar as ações de fiscalização e policiamento nas vias urbanas do DF. Ao todo, estão previstas 605 atividades em pontos estratégicos do Distrito Federal, incluindo 250 patrulhamentos, 250 pontos de demonstração e 105 blitzes.
O objetivo é coibir infrações e reduzir os sinistros de trânsito, promovendo mais segurança nas vias. A ampliação da presença de viaturas e agentes em locais e horários de grande circulação contribui para aumentar a percepção de fiscalização por parte da população, desestimulando comportamentos de risco e, consequentemente, diminuindo a ocorrência de acidentes.
Além do combate à embriaguez ao volante, as ações buscam conscientizar os condutores sobre outras infrações recorrentes, como o uso de celular enquanto dirige, o desrespeito à faixa de pedestres e o excesso de velocidade.
Segundo o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran-DF, Glauber Peixoto, a intensificação das ações durante o Maio Amarelo é fundamental para reforçar a presença do Detran-DF nas ruas e lembrar a todos sobre a importância de adotar comportamentos seguros no trânsito: “Nosso objetivo vai além da fiscalização, queremos salvar vidas e promover uma cultura de responsabilidade e respeito entre condutores e pedestres. Para isso, serão empregados 400 agentes de trânsito com atuação prevista em todas as regiões administrativas”, destacou o diretor.
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