IGESDF
Hospital Regional de Santa Maria reabre 30 leitos e recebe obras

Reformas que somam aproximadamente R$ 1,5 milhão e a abertura de 30 leitos de internação que estavam fechados e já estão funcionando, foram medidas anunciadas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). As intervenções estruturais contemplam a cozinha, o bloco de emergência e o ambulatório da unidade.
As ações também incluem a preparação de um espaço para receber uma nova modalidade de ressonância magnética, a primeira a entrar em funcionamento em toda a rede pública do DF, que atualmente não conta com nenhum equipamento desse tipo. A aquisição faz parte do pacote com 15 metas que o IGESDF lançou na segunda-feira (2).
Benefícios
“A reabertura dessa quantidade de leitos para um hospital desse porte refletirá em melhorias para toda a rede”, destacou o diretor-presidente do IGESDF, Francisco Araújo. “As obras também são mais uma sinalização do governo para a população de Santa Maria de que estamos focados em tratar os pacientes com dignidade”.
“É uma grande conquista que faz toda a diferença para as pessoas que estão esperando a oportunidade de estar alocadas onde sejam oferecidas melhores condições de atendimento”, avaliou a deputada Jaqueline Silva, que é moradora de Santa Maria e participou do evento durante o qual foram anunciadas as novidades no hospital.
Obras e ampliação
No bloco de emergência, as melhorias contemplarão a Sala Vermelha, que passará de seis para oito leitos, e a Sala Vermelha da pediatra, que ganhará espaço maior para receber mais cinco leitos (atualmente, são dois). Será criada ainda a Sala Vermelha de Trauma, com mais quatro leitos, totalizando 11 novos leitos para atender pacientes em estado grave. Também está prevista a reforma da recepção e a criação de dois centros de triagem.
No ambulatório, a meta é montar uma sala de espera e uma de medicação para inaugurar o serviço de hospital-dia, destinado a pessoas que precisam apenas tomar medicamentos intravenosos. Com isso, em vez de ficar internado, o paciente comparecerá ao local nos horários previamente estabelecidos para ser medicado, podendo voltar para casa logo depois. A ação aumentará o conforto desses pacientes, bem como contribuirá para a liberação de leitos para outras pessoas que precisam.
Foram concluídas as obras que começaram no início do ano na cozinha, que está em pleno funcionamento para servir, por dia, 2,8 mil refeições para pacientes/acompanhantes e 350 para profissionais. A reforma, que durou seis meses, deixou o cômodo completamente adaptado às normas da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O piso foi substituído, as paredes ganharam revestimento e toda a parte elétrica e hidráulica recebeu manutenção.
Os leitos
Dos leitos abertos no HRSM, 20 são da clínica médica, cinco da unidade de cirurgia geral e cinco na unidade de ortopedia. A ampliação só foi possível após a contratação de novos profissionais, reabastecimento de insumos hospitalares e medicamentos, manutenção das camas, reparos em equipamentos e aquisição de aparelhos de pressão, estetoscópios, carrinho de curativo e computadores para abrir a sala de prescrição de enfermagem, entre outras melhorias.
Com essas melhorias, o IGESDF completa o reforço de 71 leitos na rede pública de saúde. Somente neste ano, outros 26 leitos foram reabertos no Hospital de Base (HB), com a reativação do sétimo andar, enquanto dez leitos somaram-se à UPA de Sobradinho, com a reabertura da Sala Amarela, e mais cinco foram instalados na pediatria do HRSM.

Prevenção é o melhor caminho
Estilo de vida aumenta risco de AVC entre jovens, alerta Saúde do DF

Casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) entre pessoas com menos de 45 anos têm se tornado cada vez mais frequentes, chamando a atenção de especialistas para os riscos associados ao estilo de vida moderno. A combinação de fatores como hipertensão, sedentarismo, obesidade, tabagismo – inclusive o uso de cigarros eletrônicos – e controle inadequado de doenças crônicas está diretamente ligada ao aumento desses registros, segundo a neurologista e Referência Técnica Distrital (RTD) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Letícia Rebello.
“O AVC deixou de ser uma condição exclusiva de pessoas idosas. Hoje, vemos cada vez mais jovens sendo afetados por hábitos que colocam a saúde cardiovascular em risco”, alerta.
Além disso, a neurologista destaca a importância de diferenciar os tipos de AVC. “Existem dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico. De modo geral, o AVC isquêmico é prevalente, representando cerca de 85% dos casos, enquanto os hemorrágicos correspondem a aproximadamente 15%”, explica.
A médica faz ainda uma observação sobre a ocorrência em pacientes jovens. “Nos casos de AVC hemorrágico, é importante considerar a possibilidade de malformações cerebrais, como aneurismas, ou malformações arteriovenosas, que podem levar ao sangramento intracraniano. Isso precisa ser investigado, especialmente quando o paciente não apresenta fatores de risco cardiovasculares conhecidos”.
A profissional de saúde destaca ainda o impacto da poluição ambiental. “Uma publicação recente da revista The Lancet aponta que a exposição à poluição do ar está relacionada ao risco elevado de AVC em todas as faixas etárias”.
Apesar da gravidade da condição, pacientes jovens costumam ter maior potencial de recuperação, como informa Rebello. “A idade, por si só, é um fator de risco independente para um pior prognóstico no AVC. Quando excluímos outras variáveis, como histórico familiar e comorbidades, apenas o fato de o paciente ser mais jovem já indica melhor chance de recuperação”.
A reabilitação, no entanto, depende da gravidade do caso. “Pacientes que apresentam AVCs mais severos — com perda de movimento, alteração de sensibilidade e fala — são encaminhados para um plano de reabilitação direcionado, que inclui fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento por equipe de fisiatria. A boa notícia é que, entre os jovens, mesmo nos casos mais complexos, a recuperação tende a ser mais efetiva”, reforça a neurologista.

Arte: Agência Saúde-DF
Prevenção é o melhor caminho
A melhor forma de evitar o AVC — em qualquer faixa etária — é o controle dos fatores de risco cardiovasculares. “É essencial manter a pressão arterial sob controle, tratar o diabetes e o colesterol alto, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e praticar atividade física regular. Além disso, é importante realizar avaliação médica periódica, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares”, orienta Rebello.
A SES-DF reforça a importância do diagnóstico precoce e da procura imediata por atendimento médico ao surgimento dos primeiros sinais de AVC, como formigamento, perda de força em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou entender, perda súbita da visão e dor de cabeça intensa sem causa aparente.
Em caso de suspeita de AVC, ligue para o SAMU 192 ou vá ao hospital mais próximo.
#VacinaDF
Covid-19: saiba quem pode se imunizar na rede pública de saúde do Distrito Federal

A vacinação contra a covid-19 segue disponível no Distrito Federal, com aplicação em diversas salas de vacina espalhadas pelas sete regiões de saúde da capital do país. O imunizante previne contra formas graves da doença transmitida pelo coronavírus e está direcionado a públicos específicos definidos pelo Calendário de Vacinação, do Ministério da Saúde.
Atualmente, a vacina está disponível para idosos, que devem receber uma dose a cada seis meses, e para gestantes, que podem se vacinar em qualquer período da gestação. Crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias também devem ser imunizadas, recebendo duas ou três doses, dependendo do imunizante aplicado.
Além desses grupos, há a imunização especial destinada a pessoas com maior vulnerabilidade ou condições de saúde que aumentam o risco de desenvolver formas graves da doença. Esse público deve receber uma dose anual ou a cada seis meses, de acordo com a necessidade específica de cada caso.
“Lembrando que o período da sazonalidade da covid-19 começa em abril, então é extremamente importante procurar a imunização”, enfatiza a chefe do Núcleo da Rede de Frio Central, Tereza Luiza. “A doença continua causando hospitalizações, casos graves e óbitos, especialmente nesses grupos indicados para a imunização”, prossegue a servidora da Secretaria de Saúde do DF.
A Rede de Frio Central atua para garantir segurança e correta distribuição das vacinas e soros para picadas de animais peçonhentos. “Somos responsáveis por armazenar, receber e distribuir todos os imunizantes disponíveis no Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, além de controlarmos toda a parte de normatização técnica”, detalha.
Grupos prioritários
Entre os grupos prioritários incluídos pelo Ministério da Saúde na imunização contra o coronavírus estão pessoas vivendo em instituições de longa permanência, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos, quilombolas, puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, comorbidades ou em situação de rua, além de pessoas privadas de liberdade, funcionários do sistema prisional e adolescentes cumprindo medidas socioeducativas.
Na categoria dos imunodeprimidos que devem ser vacinados, estão transplantados de órgãos sólidos ou medula óssea, pessoas vivendo com HIV, pacientes em tratamento prolongado com corticóides e imunossupressores, aqueles com imunodeficiências primárias, pacientes oncológicos e pessoas em hemodiálise.
Já entre as comorbidades que garantem prioridade na imunização estão diabetes mellitus, pneumopatias crônicas graves, hipertensão arterial resistente, insuficiência cardíaca, doenças cardíacas e vasculares, doenças neurológicas crônicas, doença renal crônica, obesidade mórbida (IMC igual ou superior a 40), síndrome de Down e doença hepática crônica.
Como se vacinar
Para receber o imunizante, é necessário apresentar documento de identidade com foto, caderneta de vacinação e, no caso dos grupos especiais, um comprovante que ateste a condição específica, como laudos médicos em situações de imunossupressão.
A lista completa de locais onde a vacinação está disponível pode ser consultada no site da Secretaria de Saúde do DF. Para mais informações, as equipes de saúde nos postos de vacinação estão à disposição para esclarecer dúvidas.
-
A partir de 11 de maio
Funcionamento do Metrô-DF será ampliado até 21h30 aos domingos
-
Beleza do Olhar
Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas
-
Caderneta atualizada
Saúde nas Escolas busca ampliar vacinação entre crianças e adolescentes
-
Economia
Juros do cartão de crédito rotativo avançam e chegam a 445% ao ano
-
Exame Nacional do Ensino Médio
Enem 2025: prazo para pedir isenção de taxa termina nesta sexta (2)
-
Se beber, não dirija!
Maio Amarelo 2025: Detran-DF intensifica fiscalização para evitar acidentes no trânsito
-
Loterias Caixa
Mega-Sena 2858 pode pagar prêmio de R$ 11 milhões neste sábado (3)
-
Segurança Pública
Sol Nascente vai ganhar delegacia e batalhão da Polícia Militar