Cidades

Governo prevê 2,2 mil aposentadorias em três áreas essenciais em 2016

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O governo do Distrito Federal prevê que 2,2 mil servidores das áreas de segurança, saúde e educação se aposentem em 2016. São 600 profissionais de saúde, 1.120 da segurança (400 policiais civis e 720 policiais militares) e 496 da educação.

Segundo o GDF, o número está dentro da média, mas existe uma “demanda reprimida”, pois aposentadorias de anos anteriores foram substituídas por profissionais com contrato temporário. Segundo o governo, 1,6 mil servidores serão contratados neste ano, para cobrir as saídas por tempo de serviço.

Nesta quinta-feira (14), o GDF nomeou 1,455 mil servidores da saúde, entre médicos, enfermeiros, dentistas e outras especialidades. Eles têm 30 dias para se apresentar à secretaria. Em 2015, a pasta nomeou 1.056 concursados. Desse total, 722 tomaram posse. Os demais pediram para ser reposicionados no fim da fila ou não se apresentaram.

A Secretaria de Saúde tem 33 mil servidores. Há 29 mil professores e 19,2 mil policiais (4,8 mil civis e 14,4 mil PMs). Os 2,2 mil profissionais que devem deixar o trabalho nas três pastas em 2016 representam 6% do total de servidores ativos contratados – sem contar os temporários em vigência.

Para o consultor econômico Raul Veloso, o governo gasta demais com pessoal e sobra pouco dinheiro para investir nas regiões.”A eficiência do setor público é baixa. Então o que é preciso é uma ação para melhorar a eficiência, uma questão de gestão.”

O governo afirma que as contratações vão depender da quantidade de recursos que o GDF vai arrecadar. “Não adianta eu chamar mais pessoas e chegar em outubro, novembro e dezembro e dizer ‘olha, não tem não ter dinheiro para pagar”, afirmou o secretário-adjunto de Planejamento, Renato Brown.

“Tem que fazer esse recompletamento. Há situações na segurança, na saúde, na educação que necessitam recomposição, mas o governo tem que agir de forma responsável”, diz.

G1 DF

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