Amamenta Brasília
Governo do DF oferece 12 Postos de Coleta de Leite Humano

O período de gestação é uma fase feliz e, ao mesmo tempo, cheia de obstáculos, mudanças e estresse para a mãe. Isso reflete diretamente na produção do leite materno, segundo especialistas. Para suprir a eventual falta do alimento, o Governo do Distrito Federal oferece 12 Postos de Coleta de Leite Humano que funcionam em diversas regiões administrativas. Na semana passada, a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha, visitou uma das unidades que realiza a coleta do leite humano – o Hospital Regional de Taguatinga (HRT) – e reforçou a importância das mães doarem. Mayara teve o filho Matheus Rocha há três meses e se engaja nesta causa.
A parceria entre a Secretaria de Saúde e o Corpo de Bombeiros, por exemplo é um sucesso. Uma vez por semana os militares visitam as casas das doadoras e deixam os kits para a coleta (pote de vidro, luvas, touca e máscara). Na semana seguinte, retornam para buscar o leite e entregar novos equipamentos, ou seja, a mãe ajuda sem sair de casa.
“Há mulheres que pensam não ter muito leite, mas ela possui uma semana para juntar 300 ml que ajudam até dez bebês. O leite humano é o melhor alimento que uma criança pode receber. Ele é feito para humanos e, por mais que a indústria altere algo, o leite de animais é feito para seus filhotes de tamanhos e necessidades diferentes”, explica a coordenadora do Aleitamento Materno e do Banco de Leite Humano da Secretaria de Saúde, a médica pediátrica Miriam Santos.
O processo é extremamente rigoroso. Ele passa pela seleção, classificação, processamento, controle de qualidade e distribuição do leite humano pasteurizado, garantindo, dessa forma, a qualidade do alimento que chega ao bebê. De acordo com a Secretaria, os bancos de leite humano do GDF têm classificação de Padrão Ouro pelo Programa Internacional Ibero-Americano de Bancos de Leite Humano. Tornando-se o local mais próximo, no mundo, a conquistar a autossuficiência em leite materno.
Solidariedade
O Banco de Leite Humano atende cerca de 800 novas crianças por mês. No ano passado, foram atendidos 12 mil bebês. Neste ano a meta é alcançar 15 mil. São comuns os relatos de vidas salvas por meio da solidariedade de outras mães. Maria do Socorro da Silva Santos, moradora do Setor P Sul (Ceilândia) descobriu uma gravidez natural de gêmeos logo ao completar 50 anos, um caso que chama a atenção na equipe de saúde. Beatriz e Giovana nasceram prematuras e ficaram internadas na UTI por 22 dias. Com os problemas vindos de uma gravidez de risco, a mãe não teve leite para amamentá-las.
“Minha gestação foi uma surpresa para a família. Tenho três filhos criados e quatro netos. Eu tinha muito medo de não sobreviver a este parto. Acredito que isso interferiu na produção do meu leite. Eu uso o banco de leite e ainda vou usar por muito tempo, graças a Deus que tenho esse meio. Eu queria ter bastante leite para dar para as minhas filhas e ainda doar para outros bebês, mas, infelizmente, não tenho. Então, o Banco de Leite me ajuda muito”, conta ela, atendida no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).
Para entrar em contato e ser uma doadora, você tem três opções:
- Ligar para o telefone 160, opção 4
- Cadastrar-se pelo site www.amamentabrasilia.com.br
- Baixar o aplicativo Amamenta Brasília, disponível em IOS ou na Play Store

Jovens de 15 a 19 anos
Secretaria de Saúde envia mensagens para incentivar vacinação contra HPV

Com o objetivo de aumentar a cobertura vacinal entre adolescentes e jovens, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) iniciou, em abril, o envio de mensagens via WhatsApp para incentivar a vacinação contra o papilomavírus humano (HPV, na sigla em inglês). A ação, que segue até 14 de junho, tem como público-alvo jovens de 15 a 19 anos e já contactou cerca de 130 mil pessoas com lembretes personalizados.
“A ampliação da vacinação para jovens de 15 a 19 anos busca alcançar quem perdeu a oportunidade na faixa etária recomendada, que é de 9 a 14 anos. Essa é uma estratégia importante para prevenir cânceres relacionados ao HPV e aumentar a cobertura vacinal”, afirma a gerente substituta da Rede de Frio da SES-DF, Karine Castro.
A estratégia faz parte da intensificação da campanha de vacinação contra o HPV e visa ampliar o acesso aos serviços de saúde, garantir a continuidade do cuidado e alinhar as ações ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). “O WhatsApp foi escolhido por ser um canal popular, de fácil acesso e já utilizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) para comunicação com a população”, explica a enfermeira da Gerência de Qualidade na Atenção Primária da SES-DF, Luana Rodrigues.
Entre os textos enviados, destaca-se a mensagem: “A vacina contra o HPV o(a) espera em uma UBS. O HPV é um vírus que causa lesões que podem evoluir para câncer e morte. Vamos juntos proteger quem você mais ama.” A SES-DF reforça que as mensagens não solicitam dados pessoais, sigilosos ou restritos. Além disso, é importante que os usuários respondam às mensagens, pois esse retorno contribui para que a Secretaria possa aprimorar continuamente o serviço de envio de informações.
O esquema vacinal para a faixa etária de 15 a 19 anos é de dose única. Na capital federal, o imunizante está disponível em mais de cem pontos de vacinação espalhados pelas regiões de saúde. A lista de locais pode ser conferida no site da Secretaria de Saúde.

Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF
O vírus
O HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) que pode infectar tanto a pele quanto as mucosas oral, genital e anal de homens e mulheres. Embora a principal forma de transmissão seja por via sexual, com penetração desprotegida, o contágio também pode ocorrer pelo simples contato direto entre os órgãos genitais, mesmo sem penetração.
Em muitos casos, a infecção pelo HPV não apresenta sintomas, mas pode desenvolver verrugas ou lesões que, ao longo do tempo, podem evoluir para câncer. Pessoas assintomáticas também são capazes de transmitir o vírus durante relações sexuais desprotegidas. Vale destacar que, em alguns casos, as lesões provocadas pelo HPV podem levar até 20 anos para se manifestar.
Prevenção é o melhor caminho
Estilo de vida aumenta risco de AVC entre jovens, alerta Saúde do DF

Casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC) entre pessoas com menos de 45 anos têm se tornado cada vez mais frequentes, chamando a atenção de especialistas para os riscos associados ao estilo de vida moderno. A combinação de fatores como hipertensão, sedentarismo, obesidade, tabagismo – inclusive o uso de cigarros eletrônicos – e controle inadequado de doenças crônicas está diretamente ligada ao aumento desses registros, segundo a neurologista e Referência Técnica Distrital (RTD) da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), Letícia Rebello.
“O AVC deixou de ser uma condição exclusiva de pessoas idosas. Hoje, vemos cada vez mais jovens sendo afetados por hábitos que colocam a saúde cardiovascular em risco”, alerta.
Além disso, a neurologista destaca a importância de diferenciar os tipos de AVC. “Existem dois tipos: o isquêmico e o hemorrágico. De modo geral, o AVC isquêmico é prevalente, representando cerca de 85% dos casos, enquanto os hemorrágicos correspondem a aproximadamente 15%”, explica.
A médica faz ainda uma observação sobre a ocorrência em pacientes jovens. “Nos casos de AVC hemorrágico, é importante considerar a possibilidade de malformações cerebrais, como aneurismas, ou malformações arteriovenosas, que podem levar ao sangramento intracraniano. Isso precisa ser investigado, especialmente quando o paciente não apresenta fatores de risco cardiovasculares conhecidos”.
A profissional de saúde destaca ainda o impacto da poluição ambiental. “Uma publicação recente da revista The Lancet aponta que a exposição à poluição do ar está relacionada ao risco elevado de AVC em todas as faixas etárias”.
Apesar da gravidade da condição, pacientes jovens costumam ter maior potencial de recuperação, como informa Rebello. “A idade, por si só, é um fator de risco independente para um pior prognóstico no AVC. Quando excluímos outras variáveis, como histórico familiar e comorbidades, apenas o fato de o paciente ser mais jovem já indica melhor chance de recuperação”.
A reabilitação, no entanto, depende da gravidade do caso. “Pacientes que apresentam AVCs mais severos — com perda de movimento, alteração de sensibilidade e fala — são encaminhados para um plano de reabilitação direcionado, que inclui fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional e acompanhamento por equipe de fisiatria. A boa notícia é que, entre os jovens, mesmo nos casos mais complexos, a recuperação tende a ser mais efetiva”, reforça a neurologista.

Arte: Agência Saúde-DF
Prevenção é o melhor caminho
A melhor forma de evitar o AVC — em qualquer faixa etária — é o controle dos fatores de risco cardiovasculares. “É essencial manter a pressão arterial sob controle, tratar o diabetes e o colesterol alto, manter um peso saudável, evitar o tabagismo e praticar atividade física regular. Além disso, é importante realizar avaliação médica periódica, especialmente se houver histórico familiar de doenças cardiovasculares”, orienta Rebello.
A SES-DF reforça a importância do diagnóstico precoce e da procura imediata por atendimento médico ao surgimento dos primeiros sinais de AVC, como formigamento, perda de força em um dos lados do corpo, dificuldade para falar ou entender, perda súbita da visão e dor de cabeça intensa sem causa aparente.
Em caso de suspeita de AVC, ligue para o SAMU 192 ou vá ao hospital mais próximo.
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