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13% da população

Governo do DF já testou mais de 403 mil pessoas para Covid-19

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Foto/Imagem: Divulgação


Em pouco mais de três meses, a Secretaria de Saúde (SES) já viabilizou a testagem para detectar o novo coronavírus (Covid-19) em 13% da população do Distrito Federal. Até a noite desta terça-feira, 30 de junho, já haviam sido contabilizados 403.708 exames com 36.142 confirmações para a doença.

Entram nessa contagem os testes feitos por drive-thru, nas ações itinerantes em diversas localidades consideradas vulneráveis, nas feiras, no sistema prisional, nas unidades básicas de Saúde (UBSs), nos servidores da saúde de outros órgãos públicos, além dos exames feitos pelo Laboratório Central de Saúde do Distrito Federal (Lacen).

A rede pública de saúde disponibiliza dois tipos de testes: o rápido, feito a partir da coleta de uma gota de sangue que detecta os anticorpos gerados pelo organismo para enfrentar o vírus, e o RT-PCR (swab nasal), que coleta material genético do nariz.

Ao ultrapassar os 400 mil testes realizados, o DF alcançou os 13% da população estimada, que chega a 3.015.268 pessoas conforme o último censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o secretário de Saúde, Francisco Araújo, a realização de testes é um instrumento importante na definição de estratégias para retomada das atividades econômicas e sociais do Distrito Federal, de forma gradual e segura. “Alcançar 13% da população testada é um feito para poucas Unidades da Federação e serve para tranquilizar as pessoas, pois mostra que o combate a pandemia tem ocorrido de forma eficiente”, destacou.

Somente entre os profissionais da Secretaria de Saúde, 41.538 pessoas foram testadas até 26 de junho, entre servidores efetivos (39.192) e terceirizados (2.346). No total, 1.105 tiveram resultado positivo para Covid-19, o que representou 2,6% dos casos da doença entre os servidores e 2,42% dos terceirizados – dentro da margem esperada pelos gestores.

Modalidades

Para ampliar as testagens em massa na população, a SES criou desde abril algumas modalidades de testes para Covid-19. A primeira foi pelo sistema drive-thru, que começou em 21 de abril. Foram 227.422 testes aplicados em locais que apresentaram a maior incidência do novo coronavírus. No período, 18.309 casos positivos foram encontrados.

Através da testagem itinerante, os testes se estenderam para as áreas consideradas mais vulneráveis entre os dias 20 de maio e 12 de junho. Foram 37 regiões onde 33.061 pessoas foram testadas, por não terem condições de fazerem os exames em postos drive-thru. Assim, 2.231 novos casos da doença foram encontrados.

Para detectar o vírus nos trabalhadores das feiras do Distrito Federal, equipes da SES têm feito a triagem entre os feirantes com sintomas gripais. Até o momento, 995 pessoas foram encaminhadas às UBSs e testadas para verificar se estavam com a Covid-19. Desses, a doença foi confirmada em 59 feirantes.

Confira o balanço das três modalidades.

As ações também foram ampliadas para grupos de risco como abrigados e pessoas privadas de liberdade. Atualmente, a Secretaria de Saúde aumentou a oferta de testes da Covid-19, que passaram a ser feitos, desde a última segunda-feira (29), em todas as 172 Unidades Básicas de Saúde do Distrito Federal.

O brasiliense que estiver com sintomas da doença causada pelo novo coronavírus deve procurar a UBS mais próxima de sua residência, onde será acolhido e poderá fazer o teste de acordo com a avaliação da equipe de enfermagem, ou médica.

A população do DF também conta com o TeleCovid pelos telefones 190 (Polícia Militar), 193 (Bombeiros) e 199 (Defesa Civil).

Histórico

A pandemia causada pelo novo coronavírus tem mobilizado governos e autoridades sanitárias para a produção de respostas oportunas e em tempo adequado para contenção da progressão da doença e redução das consequências.

Em 30 de janeiro de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o evento como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional, conforme estabelece o Regulamento Sanitário Internacional (RSI 2005). O Ministério da Saúde, por sua vez, declarou em 20 de março de 2020 o estado de transmissão comunitária da doença.

Em 28 de Fevereiro de 2020, por meio do Decreto nº 40.475, foi declarada situação de emergência no âmbito do Distrito Federal. Na capital, a pandemia teve início na segunda quinzena de fevereiro, tendo sido confirmado o primeiro caso em 5 de março.

O GDF mantém o monitoramento sistemático das ações, bem como da evolução dos quadros, para garantir o nível de resposta adequado e a adoção das medidas de combate.

Em 9 de abril, por exemplo, foi elaborado o primeiro Plano de Implementação de Testagem para Detecção do Coronavírus, priorizando, naquele momento, os profissionais da Saúde e da Segurança Pública.

Beleza do Olhar

Conheça o método que está redefinindo o transplante de sobrancelhas

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Ao Vivo de Brasília
Beleza do Olhar - Dra. Talita Cruvinel Marra
Foto/Imagem: Arquivo pessoal

Durante muito tempo, o transplante de sobrancelhas foi cercado de estigmas: resultados artificiais, desenhos sem proporção e cicatrizes visíveis afastaram pacientes que buscavam soluções definitivas para falhas na região. Mas esse cenário começou a mudar silenciosamente nos últimos anos — e uma das protagonistas dessa transformação atende em Brasília: Dra. Talita Cruvinel, médica especialista em tricologia e transplantes capilares.

Referência em transplante de sobrancelhas, barba e couro cabeludo, Dra. Talita desenvolveu um protocolo próprio e exclusivo: o método Beleza do Olhar — uma abordagem que une ciência, arte, precisão cirúrgica e bom senso estético para transformar o olhar de seus pacientes de forma natural, harmônica e sofisticada.

De procedimento técnico à expressão de identidade

O método Beleza do Olhar parte de uma premissa simples, mas profunda: a sobrancelha não é um detalhe — é uma assinatura visual. “Elas moldam o olhar, equilibram as expressões e carregam histórias. Corrigir uma falha ou redefinir um arco é, muitas vezes, devolver identidade e confiança a alguém”, explica a Dra. Talita.

Utilizando a técnica FUE (Follicular Unit Excision), que permite a extração individualizada de folículos sem cicatriz linear, o procedimento é realizado em centro cirúrgico, com sedação endovenosa monitorada por anestesista e acompanhamento rigoroso da equipe durante todo o processo.

Dentre os diferenciais do método, está a personalização absoluta do design: cada implante segue a curvatura, angulação e direção natural do fio, respeitando as proporções faciais de cada paciente. A versão Long Hair, aplicada nos casos indicados, permite até a visualização antecipada do resultado final.

Dra. Talita Cruvinel

Arquivo pessoal

Alta demanda e sofisticação clínica

Cada detalhe é pensado para proporcionar não apenas segurança, mas também conforto e previsibilidade. “Não é sobre simplesmente preencher uma sobrancelha — é sobre devolver presença, simetria e leveza ao olhar, com a naturalidade de quem nunca perdeu um fio sequer”, reforça Dra. Talita.

A recuperação é rápida, e os resultados começam a aparecer nos primeiros meses, tornando-se visíveis e duradouros em até 12 meses. Por se tratar de fios vivos, implantados de forma precisa, o crescimento segue o comportamento fisiológico da região.

O atendimento de Dra. Talita atrai pacientes de todo o Brasil e do exterior. Multilíngue, com vivência internacional e sólida formação em medicina e nutrição, ela alia conhecimento técnico a uma escuta refinada e empática — marca registrada de sua atuação em Brasília.

Sob medida para quem exige excelência

O transplante de sobrancelhas, antes subestimado, hoje figura entre os procedimentos estéticos mais requisitados — especialmente por mulheres e homens que buscam um resultado definitivo, elegante e discreto. Para esse público, o protocolo Beleza do Olhar oferece o que há de mais moderno em medicina estética: ciência com sensibilidade, beleza com propósito, técnica com verdade.

Agendamentos para avaliação podem ser feitos via WhatsApp – (61) 99603.4846 -, ou diretamente no consultório da Dra. Talita Cruvinel, em Brasília.

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Dia de combate à hipertensão

Pressão alta: a doença silenciosa que mata 388 brasileiros por dia

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Ao Vivo de Brasília
Pressão alta - Hipertensão arterial
Foto/Imagem: Freepik

Apesar de comum, a hipertensão arterial – ou pressão alta – é uma doença silenciosa e traiçoeira. Entre 2006 e 2016, mais de 489 mil mortes foram registradas no Brasil em decorrência da condição, segundo dados do Ministério da Saúde. Sem apresentar sintomas claros na maioria dos casos, a doença pode evoluir e se tornar um fator de risco para infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), insuficiência cardíaca e comprometimento dos rins.

No Dia Nacional de Prevenção e Combate à Hipertensão (26 de abril), o cardiologista Luciano Drager, do Hospital Sírio-Libanês, reforça a importância da conscientização e prevenção contínua. “A pressão alta pode não causar sintomas por muito tempo, e quando se manifesta, muitas vezes já está em um estágio avançado. Por isso, é fundamental aferir a pressão regularmente, manter uma alimentação com baixo teor de sal e praticar atividade física com frequência, de preferência sob a supervisão de um profissional de saúde”, orienta o especialista.

A hipertensão é caracterizada pela elevação persistente dos níveis de pressão arterial. Em adultos, ela é diagnosticada quando os valores estão iguais ou superiores a 140 mmHg na pressão sistólica (a chamada pressão máxima) e 90 mmHg na diastólica (a pressão mínima).

A pressão sistólica representa a força com que o coração bombeia o sangue; já a diastólica, a pressão nas artérias quando o coração relaxa entre os batimentos.2 “Quando a pressão está alta, o coração precisa trabalhar mais do que o normal para garantir que o sangue circule adequadamente pelo corpo”, explica Luciano.

Conheça a seguir os principais mitos sobre a hipertensão:

1. Apenas idosos podem desenvolver hipertensão

Essa ideia é equivocada e pode atrasar o diagnóstico. A hipertensão costuma aparecer entre os 30 e 50 anos, mas pode surgir em qualquer idade — até na infância. Antes dos 30, é chamada de hipertensão de início precoce e pode estar ligada a outras doenças, como obstrução das artérias dos rins ou apneia do sono, exigindo investigação. Estresse, ansiedade, depressão, insônia, consumo excessivo de sal e obesidade também elevam a pressão, o que explica o aumento de casos entre jovens.

2. A hipertensão é facilmente percebida pelos pacientes

A hipertensão é, na maioria das vezes, assintomática — por isso é conhecida como uma “doença silenciosa”. Um dos mitos mais comuns é que dor de cabeça seria um sintoma da pressão alta. Na verdade, é o contrário: a dor de cabeça pode contribuir para o aumento da pressão, e não ser causada por ela. Sinais de alerta que exigem atenção imediata incluem dor súbita no peito e fraqueza ou formigamento em um dos lados do corpo. Esses podem indicar infarto ou derrame, complicações graves da hipertensão.

3. O diagnóstico da hipertensão é feito apenas pela aferição da pressão em consultório

A aferição feita no consultório é o ponto de partida, mas nem sempre confiável. Algumas pessoas apresentam pressão alta apenas em ambientes médicos — é a chamada hipertensão do avental branco. Por isso, exames complementares são importantes, como a MAPA (Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial), que mede a pressão por 24h, e a MRPA (Monitorização Residencial da Pressão Arterial), feita em casa, com orientação médica e equipamento calibrado.

4. A hipertensão não tem influência hereditária

A genética tem forte influência na hipertensão. Quem tem pai e mãe com hipertensão corre maior risco de desenvolver a doença. Embora não existam testes genéticos amplamente usados, o histórico familiar é um importante sinal de alerta. Nesses casos, é essencial monitorar a pressão, manter uma alimentação saudável e praticar atividade física para prevenir ou controlar o problema.

5. Alimentação saudável e exercícios são suficientes para controlar a hipertensão

Mudanças no estilo de vida — como praticar exercícios, reduzir o sal, perder peso e moderar o álcool — ajudam a controlar a pressão, especialmente nos casos leves. Ainda assim, muitos pacientes precisarão de medicamentos, mesmo com hábitos saudáveis. Exercícios aeróbicos e a redução do consumo de sal e álcool estão entre as principais medidas de prevenção. Combinadas ao tratamento médico, essas ações tornam o controle da pressão mais eficaz.

O monitoramento regular da pressão, além da adoção de um estilo de vida equilibrado, são fundamentais para prevenir complicações da hipertensão arterial. Também é essencial buscar acompanhamento médico para diagnóstico e tratamento precoces, mesmo na ausência de sintomas — já que se trata de uma doença silenciosa. “O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no momento certo e evitar problemas como infarto e AVC. Com orientação adequada, é possível controlar a pressão e manter uma boa qualidade de vida”, conclui o cardiologista.

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