Bactéria e peixe
Governo de Brasília terá ações de ‘combate biológico’ ao mosquito Aedes aegypti
O governo voltou a reforçar as estratégias de combate ao Aedes aegypti — vetor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus. A partir desta segunda-feira (18), 400 alevinos de lambari de cauda amarela e 600 litros do micro-organismo Bacillus thuringiensis israelensis, que é um larvicida biológico, serão distribuídos nas regiões administrativas com a maior incidência do mosquito.
“Esse controle biológico é um esforço complementar para melhorarmos a luta contra o mosquito”, explicou o governador Rodrigo Rollemberg durante o lançamento das novidades, no Gama. “Só três unidades da Federação diminuíram os casos de dengue no ano passado, e o Distrito Federal foi uma delas. Mas é claro que, enquanto tivermos um caso, ainda estaremos preocupados.”
Os métodos serão somados aos já usados atualmente. No caso dos filhotes de peixe, eles serão espalhados por espelhos d’água de espaços públicos em regiões mais afetadas por focos do vetor. Será um para cada 20 metros cúbicos. Os alevinos serão doados pela Secretaria da Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF).
Segundo o subsecretário de Vigilância à Saúde da Secretaria de Saúde, Tiago Araújo Coelho de Souza, a ideia de utilizar os filhotes no combate ao vetor surgiu durante uma reunião entre o governador Rodrigo Rollemberg e representantes de secretarias de Estado. A escolha foi devido à espécie ser resistente e sobreviver a situações adversas, além de alimentar-se basicamente de larvas e insetos.
Um biólogo da subsecretaria acompanhará a entrega para explicar os cuidados necessários com os alevinos. Posteriormente outras áreas do DF devem ser atendidas. A expectativa é ultrapassar, neste ano, a produção dos peixes de 2015: cerca de 15 mil.
Bacillus
Os 600 litros do Bacillus thuringiensis israelensis serão aplicados a partir de hoje por agentes da força-tarefa criada em dezembro por meio do Plano de Ação para o Enfrentamento das Doenças Transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Inicialmente, as regiões que receberão o produto são Gama, Recanto das Emas e Santa Maria. Uma gota é suficiente para pelo menos um litro de água, segundo o diretor de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde, Divino Valero.
O larvicida biológico não representa risco ao meio ambiente nem ao ser humano, mesmo se ingerido. A estimativa feita pelo diretor é que os bacillus causem a morte das larvas do mosquito em até uma hora. “Ele atua destruindo o estômago da larva”, explica. Valero esclarece que o produto será aplicado inicialmente por seis meses para ser comprovada sua eficácia.
Os bacillus são extraídos da terra e fermentados. A gota do larvicida age do primeiro ao quarto estágio da larva. Juntas, as fases chegam a durar cerca de cinco dias.
Em 7 de janeiro, o governo criou uma sala de situação para reunir a coordenação da força-tarefa de combate ao mosquito, identificar início dos focos e informar ao governo federal sobre os casos de doenças transmitidas pelo vetor.
Desde o início da força-tarefa, foram retiradas 22.882 toneladas de lixo e entulho das ruas do DF e visitados 24,5 mil imóveis, dos quais 660 tinham possíveis focos. As amostras foram encaminhadas para análise laboratorial. Além da Secretaria de Saúde, participam da iniciativa a Agência de Fiscalização, o Corpo de Bombeiros Militar, o Serviço de Limpeza Urbana, a Subsecretaria de Proteção de Defesa Civil, da Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social, as administrações regionais, a Aeronáutica, o Exército e a Marinha.
Registros
O último boletim epidemiológico divulgado pela Saúde mostra que, desde o início do ano até o dia 11, foram notificados 38 casos suspeitos de dengue, contra 101 no mesmo período de 2015. Quanto aos casos confirmados, foram 36 — 29 a menos.
Quanto à febre chikungunya, neste ano ocorreram duas notificações de suspeita e nenhuma confirmação. Já em relação ao zika vírus, houve cinco suspeitas, sendo duas confirmadas — uma trata-se de morador do DF e outro, de Santo Antônio do Descoberto (GO).
Apesar dos esforços, o subsecretário de Vigilância à Saúde reforça que é imprescindível a participação popular no combate. “É importante que os moradores abram as portas para os agentes”, diz Tiago Souza. Segundo ele, 30% da população ainda apresenta resistência às visitas.
Situação de emergência
Foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal nesta manhã o decreto que prorroga a situação de emergência na saúde pública local. A medida vale por mais 180 dias. “O Brasil todo está em situação de emergência por conta do Aedes aegypti. A própria presidente Dilma conclamou todos os estados a ficarem em estado de alerta máxima”, explicou o secretário de Saúde, Fábio Gondim.
Com o decreto, a secretaria continua com a permissão para comprar medicamentos e insumos com dispensa de licitação e a possibilidade de convocar novos servidores. A medida, adotada em janeiro, já havia sido prorrogada pelo Decreto nº 36.613, de 16 julho de 2015.
Inscrições até 8 de dezembro
IGESDF abre novos processos seletivos com salários de até R$ 12 mil
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) abriu dois novos processos seletivos. As vagas são para Médico Nefrologista e Enfermeiro Administrativo. A carga horária varia de 24 a 40 horas semanais e a remuneração vai de R$ 5.187,841 a R$ 12.744,02, conforme o cargo e o nível de escolaridade. As inscrições podem ser feitas até o dia 08 de dezembro.
Para se inscrever, os interessados devem ter o diploma do curso, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC). Os benefícios das vagas são o auxílio-transporte, clube de benefícios com descontos em estabelecimentos parceiros, abono semestral e folga de aniversário. Para mais informações sobre o processo seletivo e detalhes sobre como se inscrever, acesse o site oficial do IGESDF. Veja abaixo os requisitos específicos para as vagas.
Enfermeiro Administrativo – Educação Permanente
É necessário ter diploma do curso de Enfermagem, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) ou Declaração de Conclusão de Curso, devidamente assinado e carimbado. Pós-graduação completa em áreas da educação, tais como: Docência em Enfermagem, Educação em Saúde, entre outras, comprovada por meio de certificado reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem – COREN/DF, como enfermeiro; experiência mínima de 6 meses como enfermeiro na área assistencial; experiência mínima de 06 meses na área de educação em saúde com docência, preceptoria, educação continuada ou educação permanente em instituições hospitalares. Curso de nível intermediário em Pacote Office, comprovado por meio de certificado. É desejável residência completa na área da saúde comprovada por meio de diploma ou Pós-graduação completa na área da saúde comprovada por meio de certificado reconhecido pelo MEC; experiência mínima de 06 meses em atividades de Simulação realística na área da saúde; curso de Metodologia Ativas. Conforme o edital N°161/2024.
Médico Nefrologista
É necessário ter o diploma de conclusão do curso de Medicina, reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC), ou declaração de conclusão de curso de no máximo 06 meses da conclusão de grau. Residência (Com RQE) ou Título de Especialista em Nefrologia, experiência mínima de 6 meses como Médico Nefrologista. Registro no Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal – CRM/DF comprovado por meio da Carteira Profissional, Declaração ou Protocolo que contenha o número do registro. É desejável conhecimento em Sistema de Gestão e prontuário eletrônico como: MV. Trackcare, entre outros. Conforme o edital N°162/2024.
As inscrições são feitas exclusivamente pelo site oficial do instituto. O IgesDF é a instituição responsável pela administração do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), das 13 Unidades de Pronto Atendimento do Distrito Federal (UPAs) e mais recentemente do Hospital Cidade do Sol (HSol).
Placas final 9 e 0
CRLV digital: prazo para licenciar veículos termina no dia 31 de dezembro
De acordo com o calendário divulgado pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), os proprietários de veículos com placas final 9 e 0 têm até 31 de dezembro para efetuarem a renovação do licenciamento. A partir de 1° de janeiro de 2025, para a circulação desses veículos será exigido o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV-e) 2024, em formato digital.
O Detran-DF deu início à exigência do CRLV-e 2024 em 1° de outubro para veículos com placas final 1 e 2 e em 1° novembro para os de final 3, 4 e 5. Nesse domingo (1°), o documento também passou a ser obrigatório para a circulação dos veículos com placas terminadas em 6, 7 e 8.
Segundo dados do Detran-DF, até agora 1.178.961 veículos estão licenciados na capital federal, o que corresponde a 56,6% da frota em circulação, estimada em 2.080.949 veículos. O diretor-geral do órgão, Takane do Nascimento, destaca a importância da regularização.
“O Código de Trânsito exige que o veículo esteja devidamente licenciado para circular nas vias e o Detran tem oferecido ao proprietário facilidades que possibilitam a obtenção do documento digital de forma rápida, por meio do aplicativo e do Portal de Serviços”, afirma.
Para obter o documento, o proprietário deverá pagar o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), a taxa de Licenciamento e, se houver, as multas pendentes. Após a quitação dos débitos, o proprietário deverá emitir o CRLV-e 2024 por meio do Portal de Serviços ou pelo aplicativo Detran-DF Digital. O documento também pode ser obtido no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT), do Governo Federal.
Desde 2021, o certificado de licenciamento é emitido apenas no formato digital. O CRLV-e pode ser apresentado na versão digital, por meio dos aplicativos oficiais, ou na versão impressa em papel A4 branco comum.
Fiscalização
De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transitar com veículo não licenciado é considerado infração gravíssima e resulta em sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), recolhimento do veículo e multa de R$ 293,47. De janeiro a novembro deste ano, os órgãos de fiscalização de trânsito do DF apontaram 63.368 infrações por condução de veículo não registrado ou licenciado.
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